Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Especialista critica transferência de água para fabricação de jeans em PE

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Engenheira ambiental e pesquisadora da Univesidade Estadual da Paraíba (UEPB), a professora Veruska Brasileiro,classificou como grotesco o ato de se transferir água do rio São Francisco que chega ao rio Paraíba, através de um Termo de Cooperação entre Paraíba e Pernambuco, para servir também para a indústria têxtil, em especial o jeans, no polo de confecções do estado vizinho.

Em entrevista a Radio Campina FM, ela ressaltou que os empresários do ramo têm que se conscientizar e a lei obrigar as indústrias têxteis a usaram água de reúso nas confecções.

 

– Pela Legislação brasileira, sabemos que a água tem que atender o setor industrial, no entanto o rio São Francisco tem vários usos. Além do consumo humano, que beneficia mais de 40 milhões, é responsável pela energia produzida no Nordeste. Será que o São Francisco tem condições de atender à demanda industrial, irrigação, consumo humano e produção de energia? Eu sou contra o uso da água para uso industrial, temos outras fontes de água sem estar comprometendo o abastecimento humano – disse ela.

 

A especialista ressaltou que como a água do São Francisco é considerada nobre, ela não deveria servir para ser utilizada na indústria e que os empresários deveriam ser obrigados a usarem água de reúso e que os mesmos investissem nisso.

 

– É inadmissível que os órgãos públicos permitam o uso de forma irracional, para fins industriais. Poderia forçar que essa indústria tivesse como prioridade o reúso de água. Os recursos do rio não são infinitos e a região semiárida está cada vez mais carente por água. É uma decisão precipitada, errônea e grotesca, que deveria ser reavaliada. Eu sou a favor de que se leve água para Pernambuco, pois é um bem comum a todos, mas para o uso industrial não, pois compromete futuramente a população – criticou.

http://www2.pbagora.com.br/noticia/Para%C3%ADba/20180124110602/espe...

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Respostas a este tópico

A professora está coberta de razão, em primeiro lugar o consumo humano, cabe ao poder público dar estrutura básica de vida aos cidadãos e depois estruturar as cidade para receberem empresas, sendo q as mesma tem q investir em processos numa região semi-árida, pois já estão ganhando em mão de obra barata.

Parece que não conhecem o "Custo Brasil"

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