Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Você está bebendo suas roupas: novo estudo revela que 90% da água engarrafada contém microplásticos

A maioria de nós usamos tecidos sintéticos como o poliéster todos os dias. Nossas camisetas, camisas, vestido, calças de yoga e até mesmo roupas íntimas são cada vez mais feitos de materiais sintéticos de petróleo. Mas esses tecidos sintéticos tem um segredo sujo : quando são lavados, eles liberam pequenos fios de plástico chamados microfibras que descem pelos nossos esgotos, através de estações de tratamento de água, e vão parar nos nossos rios, lagos e oceanos aos trilhões. O fast fashion é o responsável pela explosão do consumo de fibras sintéticas.

Estas fibras sintéticas estão formando um nevoeiro de plástico que está emporcalhando não só os oceanos, mas a água que sai de nossas torneiras e a água engarrafada. Um novo estudo feito em nove países revelou que 90% das marcas que vendem água em garrafas plásticas contêm microplásticos. Concentrações de até 10.000 peças de plástico, incluindo polipropileno, poliestireno, náilon ou polietileno tereftalato (PET) foram encontradas em cada litro de água e poucas garrafas estavam livres de plástico, de acordo com o estudo.

Cientistas da Universidade Estadual de Nova York em Fredonia foram convidados pelo projeto de jornalismo orb media  a analisar a água engarrafada. O  estudo descobriu microplásticos em 90% dos 259 garrafas de água testados. A lista de marcas testadas incluía Aqua (danone), Aquafina (pepsico), Bisleri (bisleri internacional), Dasani (Coca-Cola), Epura (Pepsico), evian (Danone), Gerolsteiner (Gerolsteiner Brunnen), Minalba (Grupo Edson Queiroz ), Nestlé Pure Life (nestlé), San Pellegrino (Nestlé) e Wahaha (Hangzhou Wahaha Group). Nestlé disse que o método de teste de água com corante vermelho do Nilo poderia “gerar falsos positivos”.

A organização mundial de saúde ( OMS ) anunciou uma revisão dos riscos potenciais do plástico na água potável após o relatório. Embora os efeitos da ingestão de plástico em humanos não sejam 100% certos, ainda é uma área emergente de estudo. Prevê-se que a exposição crônica seja mais preocupante devido ao efeito cumulativo que pode ocorrer. O estudo encontrou uma média de 10 partículas plásticas e fibras plásticas por litro, isso é o dobro do nível de plástico encontrado na água da torneira.

Algumas das marcas mais populares estavam contaminadas, e os pesquisadores dizem que há evidências de que pelo menos alguns dos pequenos pedaços de plástico de polipropileno encontrados na água vêm da própria embalagem, talvez as tampas. O poliéster domina 63% do mercado mundial de fibras têxteis e seu consumo vai continuar a subir  no futuro. Será que vale a pena intoxicar todas as pessoas e animais do planeta com sintéticos feitos de petróleo só por lucro?

Depois as pessoas perguntam porque os ETs nunca fazem contato com a humanidade.

http://observamoda.org/tecnologia/voce-esta-bebendo-suas-roupas-nov...

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Caros,

É Impressionante como é desesperada e o tendenciosa esta matéria.

Como a maioria por aqui, sou profissional do seguimento têxtil e já há alguns bons anos. Nos últimos 15 dias, tive a oportunidade de visitar dois grupos diferentes de empresas; o primeiro composto por indústrias fabricantes de tecidos e, o segundo composto por grandes importadores de tecidos e, todos são unânimes em afirmar que o algodão atingiu patamares de preços incompatíveis com o atual cenário de consumo brasileiro e, por consequência o Poliéster -que também obteve reajustes de preços- se torna a fibra mais "adequada" ao atual cenário de consumo, pela principal fator que é o preço mais atrativo, mas, também, por sua versatilidade de Título, maticidade, filamentagem, nº de fornecedores, etc.

É óbvio que isto causa pânico e desespero para quem trabalha com outras fibras, pois observam uma guinada na tendência de consumo, impulsionada, principalmente, pelos grandes players importadores, que inundam o mercado com os artigos extremamente baratos "made in Ásia"; mas, esta é outra história...

O que me deixa perplexo mesmo é o "desconhecimento" na matéria acima é da origem destes microplásticos, e o tendencioso forte enfoque no seguimento têxtil vestuário, pois, apenas uma parte deste seguimento, que são as fibras curtas/cortadas. por exemplo Poliéster fiado, são responsáveis pela contaminação dos oceanos; sendo  o restante composto de filamentos contínuos, que não se soltam na lavagem.

Grande parte desta contaminação dos oceanos tem sua origem de têxteis não vestuário - cobertores sintéticos e outros -, que que utilizam fibras diversas cortadas (não só Poliéster) e soltam filamentos com muita facilidade - é só observar em sua máquina de lavar!- mas, não foi nem citado na reportagem. Estranho.

Não estou aqui defendendo A, B, ou C, mas, temos sempre que enxergar o que está por trás da "informação".

Abç a todos e bom fim de semana!

  O poliéster domina 63% do mercado mundial de fibras têxteis e seu consumo vai continuar a subir  no futuro. Será que vale a pena intoxicar todas as pessoas e animais do planeta com sintéticos feitos de petróleo só por lucro?

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