Josué Gomes da Silva, herdeiro do ex-vice-presidente da República, já é citado nos bastidores como possível nome do PMDB para disputar o governo de Minas em 2014
Josué mora em São Paulo onde administra o império têxtil construído pelo pai. Foto: Aureliza Corrêa/Esp. CB/D.A Press/Arquivo |
Os eleitos em outubro nem tomaram posse ainda e já começam as especulações sobre a disputa de 2014 pelo governo de Minas Gerais. Entre alguns possíveis candidatos já cotados – como o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PSDB), o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), o ministro de Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), e o prefeito reeleito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), surge uma novidade: Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente da República José Alencar, falecido ano passado. Sua candidatura contaria com a simpatia e o dedo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Atualmente Josué mora em São Paulo onde administra o império têxtil construído pelo pai, que sempre nutriu o desejo de ser governador de Minas. Alencar disputou o cargo em 1994 pelo PMDB, mas acabou em terceiro lugar. Nas eleições de 2010, o nome do ex-vice-presidente foi cotado para o governo do estado, com o aval do então presidente Lula, mas problemas de saúde fizeram com que ele desistisse da disputa. As articulações para convencer o empresário a topar a empreitada vêm sendo feitas.
O presidente do PMDB, Antônio Andrade, disse que já ouviu conversas a respeito das articulações em torno do nome de Josué, mas segundo ele o partido já tem candidato ao Palácio da Liberdade: o senador Clésio Andrade, recentemente filiado à legenda. O ex-secretário-geral do PMDB Armando Costa disse que Josué ainda não é filiado, mas que o convite para que ele entre para o PMDB, partido do coração de seu pai, segundo ele, já foi feito. “Ele teria todas as condições de ser candidato a qualquer cargo”, defende Costa, que foi fiel escudeiro de Alencar durante todo o tempo em que ele era filiado ao PMDB.
Alencar entrou no partido em 1993 e deixou a legenda em 2001 depois da derrota de Armando Costa na disputa pelo comando do PMDB para o grupo ligado ao hoje deputado federal Newton Cardoso. Alencar, na época senador, já tinha rompido com o então governador Itamar Franco por divergir da forma como ele conduzia sua administração.
O secretário-geral do PSB, Mário Assad, que também era próximo de Alencar, disse ter sido pego de surpresa por essa possibilidade. Para ele, ainda é muito cedo para discutir 2014. “Tanta coisa ainda pode acontecer”, comenta. Apesar disso, as conversas em torno da possível candidatura de Josué não descartam a hipótese de ele, se aceitar entrar na disputa, também disputar pelo PSB.
Empresário de sucesso, dirigente na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), parecido com o pai no semblante e no timbre de voz, Josué poderia ser o nome para unir PT e PMDB e se contrapor ao candidato que será apoiado pelo senador Aécio Neves (PSDB), provável adversário de Dilma na disputa pela Presidência da República em 2014. O Estado de Minas tentou falar com Josué sobre as especulações em torno de seu nome, mas ele não foi localizado na sede da Coteminas, em São Paulo. O assessor dele, Adriano Silva, que foi chefe de gabinete de Alencar na Vice-Presidência da República e trabalhou com ele durante cerca de 30 anos, disse desconhecer essas conversas. Garantiu apenas que Jousé não é filiado a nenhum partido político.
Ministro
Em entrevista no início do mês passado à revista Isto É Dinheiro, Josué Gomes admitiu a possibilidade de ingressar na política. “Não há atividade mais nobre que a política. Se algum dia eu tiver condições de prestar algum serviço na política, o farei com orgulho e honra”. Disse ainda que aceitaria um convite para ser ministro, como aconteceu com o empresário Luiz Fernando Furlan, que comandou no governo Lula o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Não sei se eu tenho as qualificações do Furlan, que desempenhou um papel espetacular para o Brasil. Mas não descarto um convite para ser ministro”.
Fonte:|http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2012/11/2...
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na verdade o grupo Coteminas esta "fazendo água" há um bom tempo. Desde a fatídica compra do grupo Springs duas vezes maior que o Coteminas. E desde então o grupo vem acumulando resultados negativos. Alem do mais O Grupo não se modernizou, seu parque de maquinas é destualizado.
Estes rresultdos vem provando não ser Josué um empresario de sucesso há um bom tempo.
Com o movimento de acionistas minoritario da Petrobrás de retirar-lo do conselho de Administração, já que foi nomeado pelo governo como representante dos acionista minoritário da Petrobrás, surge esta noticia sem pé e sem cabeça.
É .... pode ser mais uma boquinha de emprego publico para garantir o futuro. Concordo com o comentário do Jorge Giaquinto, que não há saída honrosa para o Grupo que optou por comprar velharia como a Springs ao invés de modernizar suas fábricas implantadas com bastante ajuda financeira do BNDES e Cia Ltda, Lula e seus asseclas, que garantiam o financiamento de giro, para o Grupo, de 85% de todo capital disponibilizado para esse fim (AGF), pelo BNDES/Banco do Brasil, que era destinado para toda industria têxtil do país. Sobravam 15% para o resto.... Só a Fabrica Embratex de Campina Grande consumia 250 t/dia de algodão, 7.500 t/mês.
Duas perguntinhas:
1-Segundo que fontes?
2- Rei de que imperio Industrial?
Quando essa campanha ocorrer,
(a ) teremos CENTENAS de testemunhos de Ex-funcionarios com declaracoes verdadeiras e comprovaveis.
(b) Havera informacoes das Bahamas bem interessantes.
(c) Apresentaremos um conglomerado falido e
(d) um misantropo buscando ser filantropo...
Vamos lembrar.
O pai não defendeu as empresas têxteis nacionais contra os importados e tinha bem mais capacidade e poder que o filho.
Será que alguém vai acreditar nele?
Acredito que nem os "baba ovo" dos sindicatos patronais.
Meu caro, permita a discordância, mas parque desatualizado foi a melhor, etive na ITMA ano passado e não tem nada em termos de máquina mais moderno do que tem na Coteminas, especialmente em tecelagem e em beneficiamento. Os alvejamentos contínuos são sistema impacta com o software atualizado, os steamers pressuriuzados, novas lavadoras com vácuo superficial e submerso.
Na China tem fábricas exatamente iguais, produzindo nas mesmas velocidades, mas sem impostos e com subsídios enormes... Talvez seja essa "modernidade" que a Coteminas precise e esteja defasada...
A Coteminas, assim como a ind. têxtil nacional está sob forte ataque dos chinos com forte dumping e subsídiuos ilegais. Nossa ind. vai se acabar em mais 5 ou 10 anos de ataque e ai eu quero ver os preços dispararem, pois não haverá mercado regulador... Tiro no pé, não é falta de modernidade, não é falta de técnicos, pois os chinos e os indianos continuam vindo se treinar com nós e comos alemães.
Abraço e desculpe a discordância!
jorge giaquinto disse:
na verdade o grupo Coteminas esta "fazendo água" há um bom tempo. Desde a fatídica compra do grupo Springs duas vezes maior que o Coteminas. E desde então o grupo vem acumulando resultados negativos. Alem do mais O Grupo não se modernizou, seu parque de maquinas é destualizado.
Estes rresultdos vem provando não ser Josué um empresario de sucesso há um bom tempo.
Com o movimento de acionistas minoritario da Petrobrás de retirar-lo do conselho de Administração, já que foi nomeado pelo governo como representante dos acionista minoritário da Petrobrás, surge esta noticia sem pé e sem cabeça.
na verdade o grupo Coteminas esta "fazendo água" há um bom tempo. Desde a fatídica compra do grupo Springs duas vezes maior que o Coteminas. E desde então o grupo vem acumulando resultados negativos. Alem do mais O Grupo não se modernizou, seu parque de maquinas é destualizado.
Estes rresultdos vem provando não ser Josué um empresario de sucesso há um bom tempo.
Com o movimento de acionistas minoritario da Petrobrás de retirar-lo do conselho de Administração, já que foi nomeado pelo governo como representante dos acionista minoritário da Petrobrás, surge esta noticia sem pé e sem cabeça.
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