Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Flutuador Encontra Água Quente com Cor de Vinho no Rio Tietê

O Flutuador flagrou uma água quente com cor de vinho sendo lançada no Rio Tietê na manhã desta quarta-feira (14). A expedição percorre o rio na região de Tietê, no interior de São Paulo. Até o final desta manhã ainda não era possível saber que tipo de poluente estava sendo jogado no rio.

O líquido com cor de vinho e quente tem cheiro de produto químico. O aparelho registrou a temperatura de 27ºC. O guardião do Flutuador, Dan Robson, já havia encontrado água azul no meio da expedição. “Infelizmente você vê que o ser humano despeja qualquer tipo de líquido do rio.”

As medições mostraram que o Tietê está bem poluído também na região de Itapetininga. Serão 18 km navegados nesta quarta-feira. A primeira medição do dia foi de 1,4 mg/l, considerado péssimo. Na água esquisita e quente que saía de uma tubulação, a medição disparou e foi a 5 mg/l. De volta ao rio, os índices despencaram. Todas as medições ficaram em 1,4 mg/l.

A Divisão de Água e Esgoto de Tietê informou que a responsabilidade de fiscalizar a região, na zona rural, é da Cetesb. A companhia, por sua vez, disse que a água deve ser de uma tinturaria. Segundo a Cetesb, a mesma empresa já foi advertida duas vezes este ano. Segundo a Cetesb, a tinturaria tem 30 dais úteis para parar de poluir o Rio Tietê ou então receberá multa.

Em 2009, o Flutuador também encontrou uma água vermelha saindo para o Rio Tietê, na mesma região. Dois anos depois, a situação parece ser a mesma. Em Porto Feliz, foi encontrada uma água azul.

Fonte:|http://g1.globo.com/sao-paulo/flutuador/noticia/2011/09/flutuador-e...

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Respostas a este tópico

Isso porque a Cetesb disse que "deve ser de uma tinturaria", ou seja, nem sabem direito de onde é.

De agua do Tiete para os que poluem. Criem essa lei. SdM

 

Amigos, é claro que não devemos ignorar o assunto, nem tão pouco, penso, crucificá-los sem antes apurar exatamente o que pode estar acontecendo.  Penso que deveríamos até mesmo auxiliar com nossas experiências sobr o assunto. Quem viveu cotidiano semelhante sabe muito bem o quanto custa conciliar as demandas. O que eu, pessoalmente, sei é que pouco se sabe sobre o assunto, pouca tecnologia e os técnicos têxteis não têm preparação para atuar no assunto. A bem da verdade, há em S. Paulo uma professora do Senai que estuda o asunto com vigor, e que por falha minha, neste instante, deixo de mencionar o nome. As administrações das empresas entregam a um químico a operação de suas ETE's e o pessoal, principalmente dos acabamentos, ignoram e desprezam esses profissionais. Vamos nos unir para auxiliar esta empresa e ajudá-los a encontrar uma solução para os problemas que não é somente deles, mas de toda a sociedade.

É isso o que eu penso...

Parabéns ao José Carlos Dias.

O técnico têxtil tem conhecimento de processo e produtos aplicados, mas é o químico industrial que tem o conhecimento necessário para solucionar os problemas na E.T.E.

O técnico têxtil pode alterar processos e escolher melhor os químicos que usa, devendo buscar a sustentabilidade do processo, como uso de enzimas na preparação, redução drástica de soda caustica, silicatos, e demais auxiliares agressivos, aplicação de corantes de alta afinidade e menor residual não fixado, como exemplos!

O técnico têxtil precisa estudar e se aprofundar nestas questões, e não apenas replicar receitas antigas e altamente comprometedoras para o meio ambiente.



Everton Viana C. Neves disse:

O técnico têxtil tem conhecimento de processo e produtos aplicados, mas é o químico industrial que tem o conhecimento necessário para solucionar os problemas na E.T.E.

O técnico têxtil pode alterar processos e escolher melhor os químicos que usa, devendo buscar a sustentabilidade do processo, como uso de enzimas na preparação, redução drástica de soda caustica, silicatos, e demais auxiliares agressivos, aplicação de corantes de alta afinidade e menor residual não fixado, como exemplos!

O técnico têxtil precisa estudar e se aprofundar nestas questões, e não apenas replicar receitas antigas e altamente comprometedoras para o meio ambiente.

Prezados Amigos:

Nao quero polemizar sobre o assunto: o assunto nao se esgota aqui porque o tema favorece discussao muito interessante e longa. O caminho que eu gostaria ver tomado é o mesmo que o Everton C. Neves retoma. Falo, também, com uma experiência frutífera na Empresa que trabalhei. O Técnico deve tomar as rédeas do processo de operacao da ETE, aliando todos os envolvidos. Posso relatar a minha experiência, se acaso for do interesse de todos. Fico feliz, pelo menos, que o assunto tenha suscitado maior discussao.

PS. Perdao pelos erros de digitacao, estou em outro PC.

Cordialmente

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