Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Queridos amigos:

Primeiramente Perdão. Perdão pelos comentários sarcásticos, falta de paciência, linguagens dura e afins.

Gostaria de começar o primeiro texto desse ano com alguma “sabedoria”, com um paragrafo mais charmoso sobre a poder dos “cristais”, a beleza das flores, a mansidão das aguas de lagos, rios e córregos, sobre a profundeza do mar. Ou algo teológico e iluminador, uma diretriz, bussolo, GPS ou mapas da estrada da existência do ser humano, do Ser e Existir, da nossa relação com o universo e a Essência do Tudo.

Para todos esses temas - e mais - já existem Ph.Ds., best-sellers, pastores, rabinos, imanes, humanistas, revolucionários, gurus e padres glorificados, gente capaz, abrangente de multidões e revolucionários universais – ainda que seja em seus universos mentais. Confesso já os ouvi o bastante e suficientemente.

O que eu pretendo nesse ano é coisa de formiguinha: É tentar melhorar um pouco aqui e ali, sem nenhuma solução bombástica, carregando consciente o meu fardo, as minhas dores e limitações no lombo, reclamando pouco e o fazendo da melhor maneira possível, observando muito, tentando opinar menos, aprendendo novas musicas de ouvido, quebrando cabeça aqui e ali, tentando ser produtivo, mantendo a minha honestidade com menos brutalidade.

Mas não me acovardarei. Atacarei os maus e os que cometem genocídio por meio de subtração de erário, da corrupcao. Esse tema me inspira – mas sei que é ladainha velha e descartável para a maioria de meu povo que (1) nunca tendo saído do Brasil e não sendo exposto a diferentes culturas (não falo de excursões a MIA, NY, Portugal e BsAs) e (2) também pela inabilidade de muitos discernir mais de dois parágrafos que não sejam letras musicais do Telo ou Country Universitário devem achar essas improbidades genocidas coisa corriqueira, como a norma de uma cultura, e, consequentemente deve achar essas denuncias um tema enfadonho.

Também aqui deve haver alguns que da corrupção se beneficiam e nesse ano pediria a vocês que se favoreçam essa conduta de uma forma ou de outra subtraindo meios de existência do ser humano, que discretamente se desliguem dessa pagina e eu os respeitarei por isso.

Mas esses “J’Accuses” Emileianos Zolaescos (Emile Zola), essas denuncias e “exposées” também serão menos frequentes nessa pagina, serão mais estudados e encaminhados para onde eles possam se tornar mais efetivos... Isso será o meu Mitzvah (Em Hebreu corriqueiro, “um bem maior”) para a humanidade.

Fora isso eu começarei 2013 com uma series de pequenos objetivos que poderão ser alcançados, nada de bombástico, inspirador, tipo “Desce e Arrasa” ou “Derrama Fogo”, pois no universo (1) não existe “subir” ou “descer”, (2) e não creio ser Deus um Piromaníaco e nem meu Moleque de recados.

Não haverá nada de grandioso nesse ano em minha vida: tudo devera ser proporcional ao meu planetinha, perdido num cantinho do sisteminha solar, escondidinho num canto da Via Lacta, perdida na vastidão entre bilhões de outras constelações, num universo imponderável.

Em 2013, tentarei crer que aqui no planetinha azul vejo tudo como enigmas, como imagens distorcidas em um antigo espelho de metal polido, mas tentarei acreditar que ao chegar o meu ultimo Ano Novo, então, integrado ao Todo, verei a Verdade face a face e talvez ate me sinta infinitamente premiado, euzinho, pó de estrelas evolvido em consciente, tive a trôpega oportunidade de experimentar (“quebrando diariamente a cara”) a vida e de me tornar parte consciente e integrante do Universo, do Grande Enigma - e talvez puder ver a Verdade, face a face.

Aos meus queridos amigos Ateístas, se ao apagar a Luz, apagou-se tudo, não brigaremos: Também posso viver com isso, mas permaneço firme, baseado no “milagre insondável da vida”, que seria a nossa reintegração com o Todo, que para mim é viável, possível e inevitável. Amem para todos nos - and so be it. UM GRANDE 2013 A TODOS...

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Comentário de Sam de Mattos em 4 janeiro 2013 às 12:24

Querido Amigo Bento: A acidez se torna mais diluída. Os tiros serão mais esparsos e direcionador, e a estratégia ainda é de infantaria, mas como franco atirador.

Continuaremos a apontar bandidos, mas não em ambiente propiciatório a  ou conivente com eles. Isso é antiproducente.

Mas a nossa indústria é vicio e tentarei ser pelo menos um “vira-latas” guardião e atento a ela, especialmente aos pequenos, a esse povo que tantas vezes me viu comer nos bandejões de fabricas (evito muitos jantares e almoços “colesterosos”) e entre eles algumas dezenas que eu tenho ajudado em horas difíceis.

As nossas industrias em geral vão mal. Procuram-se soluções faceeis e paliativas. Parecem desconhecer ou ignorar a la avestruzes que no horizonte economico mundial as nuvens anunciam tempestades.

O problema básico, o cerne é a infraestrutura e o problema de meio século de corrupção de delapidação do erário.

Mas eu me dei contas que a mais de quatro décadas vivo em outro hemisfério. O amor pelo Brasil é o mesmo, tive o cuidado de abrasileirar (como pude) meus filhos e netos, sendo todos os cidadãos também do Brasil.

Vivi uma vida tentando sempre ser um bom “embaixador”, um bom representante de meus pais. Mas noto que ganho mais cuidando de meus problemas e noto que se os brasileiros estão felizes como vivem. Então, amem - and so be it (que assim seja)...

Quanto a “Champanhe boa”, havia na mesa sim, mas para meus filhos: Eu a bebi sim, mais sem álcool.

Ando seco há oito anos. Beber é mais apropriado para quem o faz SEM vocação ou objetivo. Não estando incluindo nesse grupo, prudentemente reconheci a limitação. Alias sobre isso há algumas historias. Por exemplo: Os guris da Pureza, (Escola de Minas, Ouro Preto) em minhas visitas a Venerável Republica, sempre guardam nas geladeiras (plural esmo) algumas Bocker ou Liebers sem, álcool e põem um “bixo” para discretamente me servir nos bailes do 12 de Outubro, para esconderem a minha enfermidade e desiquilíbrio mental de enfrentar o mundo no “SECO”.

Alias, no Baile de 2011, o amigo de Escola, o Valdomiro Mancini, o Malinha, na “roda da cana” com os ex-alunos Boca, o Professor Cassini (fogo Eterno) e outros, como se fosse nos nossos tempos de estudantes e irmãos da Republica, simplesmente, no calor das brincadeiras e de caneco vazio, passou a mão no meu caneco e deu uma golada... Em seguida me olhou com uma cara de nojo, de desprezo, como se eu fosse um traidor, um covarde, talvez ate um leproso, cuspiu a Lieber no chão e como um Quincas Berro D’Agua gritou, como um Emile Zola acusou o meu embuste:

            “O Sam esta bebendo mijo!”., E me denunciou em frente a todos que eu estava velho, seco e covarde e bebia cerveja de mentira! Poh Bento foi humilhante.

Mas Deus é pai. O filho do Boca e um gurizão alto, simpático, com tamanho de boca normal, graças a genética materna, que participava da roda, cuidando do pai e nos explicando pacientemente alternativas para Cialis e Viagara, como o Terra Tribulos, (que repõem o testosterona de modo natural e o escambau), sabendo que eu tenho diabetes tipo dois, veio ao meu socorro dizendo:

            “O Sam não pode beber mais. Tem diabetes tipo dois”.

Bento voce precisava ver a cara do Guri, competente e serio - e amante da corriola de velhos. Ele falava de cátedra como um jovem Guru.

Depois da sua explanação sobre o o Terra Tribulus (que todos tinham o nome anotado em algum lugar) e de demonstrado a sua magia indiana de saber como levantar cobras velhas, ele passou aser atenciosamente ouvido. Após me entregar como um entrevado diabético, houve um silencio profundo e depois o Malinha me abraçou, pedindo desculpas.

O Boca se apiedou de mim, o Professor Dr. Phd Cassini (O Fogo Eterno) de perdoou formalmente e  a  minha falta de dignidade de abstêmio foi coletivamente perdoada pelos velhos colegas da Escola de Minas.

A sei que muito de voces, preocupados com a antiga e venerável “magica indiana” do Medico fiho do Engenheiro Boca estão curiosos - e para evitar constrangimento digo: O Terra Tribulus é disponível nos apotécios do Brasil em capsulas de 250 mg sem prescrição medica e seus efeitos vem entre duas semanas a um mês, mas torna-se sem efeito com a mal situação da produção textil ou desemprego.

Bento, um grande 2013 para voce. Manda-me (samdem@aol.com) os seus links em seus artigos nos jornais. Gosto do seu estilo ousado, de suas expressões “frescas” (fresh), criativas e não desgastadas. Também de sua picardia, mas acima de tudo pelo amor que nos une a Ouro Preto, Passagem de Mariana, Diamantina, Ponte Nova e a Venerável Escola de Minhas.

Que continue cantando os seus versos, sorrindo a sua prosa – e matraqueando o seu teclado.

Um grande 20113 a voce e aos queridos amigos aqui.

Comentário de Luiz Bento Pereira em 2 janeiro 2013 às 21:29

Bravo Sam !!! Eu vejo aqui um Sam ameno, um um Sam a menos(?) rsss. Muito ligth, muito brando, devem ter jogado muito champagne francês na cabeça dele (e dos bons e caros). Mas já que mexeu comigo e me chamou de amigo, bem no final,  repito um refrão que vejo sempre no Face ou por ai... "Ateu porque o inferno é uma piada". É possivel que isso realmente seja a maior verdade exatamente porque o céu é inalcançavel. E se for, ninguém volta pra contar. Rsss. Piada de novo. Na real mesmo, sem sofismas, sem cegueiras em forma de fé, sem reis magos, sem magoas reinantes, desejo a você e a toda nossa tribo chamuscada, calandrada desde o pavio fustico fofo, até o fio mais nobre das retorcedeiras da vida, um excelente 2013, com trabalho, otimismo e com mais verdades acima de tudo. Que a nossa consciencia, a consciencia de cada um, possa de fato nortear  nossos caminhos, nossas ideologias e nossas crenças para que o nosso futuro seja menos incerto e menos perigoso.

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