Comentário: Não olhei currículo dele, mas apostaria que nunca inovou em nada. Até prova ao contrário o SENAI não tem estrutura de gestão para gerir pesquisa. É preciso o grau certo de liberdade e dignidade para o pesquisador: direitos. Como fui partícipe da criação do CETIQT, que foi o primeiro Centro de Tecnologia do sistema Senai,e como trabalho com inovação , inovando e lendo sobre inovação, afirmo que este senhor não sabe o que é inovação, salvo alguma coisa lida e mal digerida. Onde nasceu a Embraer? Onde nasceu a Fibra Óptica? Como foi criada a Embrapa? Foram décadas de investimento em cérebros, formação de doutores. Mais: os militares não foram nem são entreguistas. Zeferino Vaz eminente Reitor da UNICAMP dizia que a terceira prioridade na Universidade são cérebros, a segunda cérebros,e a terceira , cérebros. Ah sim: e dignidade. Que o SENAI primeiro aprenda sobre o conceito de dignidade. Truculência não funciona
Tatiana Klix - de Berlim* | 01/07/2013 13:43:18 - Atualizada às 01/07/2013 13:53:41
Uma instituição fundada na Alemanha em 1948, após a 2ª Guerra Mundial, foi escolhida pela indústria brasileira como modelo para a criação de uma rede de 24 institutos de inovação no País. Esses centros de pesquisa e desenvolvimento trabalharão para as empresas e terão a missão de melhorar a competitividade do setor.
“Em lugar algum a inovação está na universidade. Inovação é como se ganha dinheiro com desenvolvimento. E isso acontece na empresa”, diz Fernando Lucchese, diretor do Senai nesta segunda-feira (1º) em Berlim, na Alemanha, durante visita de presidentes de federações de indústrias de 14 Estados a um dos 66 institutos alemães Fraunhofer, que servirão de inspiração para os que serão instalados no Brasil.
Thinkstock PhotosAssim como ocorre na Alemanha, a ideia é que esses novos centros do Senai façam pesquisas aplicadas tanto de produtos como de processos e ofereçam tecnologia para testes em laboratórios. Esse trabalho serve às grandes empresas, que embora tenham setores que investem em desenvolvimento vão poder usufruir de uma estrutura mais ampla para otimizar suas atividades, e pequenas e médias, que normalmente não têm condições de investir nisso.
O modelo de financiamento de projetos também será parecido com o usado no Fraunhofer. Um terço caberá ao governo, um terço ao próprio instituto e a uma última parte para a empresa que está encomendando a pesquisa.
“O Instituto Fraunhofer é a melhor experiência de cooperação entre indústria e pesquisa que conhecemos”, diz Lucchese, que acredita que os centros vão dar condições para o setor brasileiro se tornar mais competitivo. “A indústria brasileira não tem tradição de inovação. Os governos apoiam inovação porque essa é a principal alavanca da competitividade”, explica.
Embora esses institutos não tenham a pretensão de se tornarem universidades, eles terão centros de formação e contratarão pesquisadores vindos da academia para realizar as pesquisas focadas na indústria. Para formar profissionais para a rede, o Senai vai enviar 1 mil pessoas para universidades no exterior pelo programa de bolsas Ciência sem Fronteiras.
Segundo o Senai, 14 centros estão em fase adiantada de implantação, dos quais oito devem estar funcionando até o fim de 2014. O primeiro a ser inaugurado será o do Paraná, de eletroquímica. Todos os outros projetos têm previsão de inauguração em 2016. Além dos centros de inovação também serão abertos 66 institutos de tecnologia, que prestarão serviços de laboratório e consultorias técnicas. O investimento para a implantação da rede é de R$ 3 bilhões, sendo que R$ 2,5 bilhões são financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Esse conteúdo saiu do fórum de discussões? Não consigo localizá-lo lá.
Algum motivo?
Olá Edison Bittencourt,
Li seu comentário antes e depois da matéria; e sobre a truculência não funcionar.... não entendi; aliás pelo que posso inferir, acho que recebeu alguma represália por seu comentário abaixo; ...se for isso suas palavras foram validadas por essa atitude.
Que pena, caso isso tenha ocorrido, o setor têxtil e vestuário (esse último conheço bem, e o SENAI também) necessitam de mais transparência e abertura; liberdade de expressão para que um novo ambiente faça surgir novas ideias e sejam construídos os conhecimentos necessários para inovações. As lideranças do setor precisam estar preparadas para o debate de ideias e não utilizar seus atuais cargos para impor seus pontos de vista e se prestarem a atitudes narcisistas.
O setor precisa de mudança, e só irá mudar se mudarmos o que fizemos até então. Talvez seja o momento de se iniciar uma discussão sobre a continuidade do modelo de gestão que aí está. Afinal essas estruturas são entidades subsidiadas com parte da carga tributária, tanto combatida como um dos vilões para o setor. E aqueles que estão nos cargos dessas instituições devem lembrar que não são donos das mesmas, não devem utilizá-las em beneficio próprio ou de projeção de sua imagem pública. Questionar a estrutura atual de poder, faz parte de uma democracia; negar esse direito é autoritarismo e autoritarismo, como você mesmo disse, não fornece condições para que inovações sejam geradas; e inovações é o que necessitamos nesse momento no setor de vestuário.
Esse era o plano no CETIQT ( seu comentario de 11 minutos atrás ) , até que houve a intervenção, que desestruturou o que estava planejado, seguindo o plano proposto pelo CGEE, sendo que nada se sabe sobre os planos do interventor. Participei do planejamento e formação do CETIQT, que antes era uma Escola Técnica- durante 5 anos. Fui no CETIQT o primeiro Diretor de Pesquisa e Ensino de Terceiro Grau. 3 bilhões? Quanto vai para superfaturamento? Quanto para empreiteiras? O SENAI é uma instituição autoritária sem ambiente adequado para inovação. Precisaria mudar muito. Eu tenho trabalhado em inovação ( inovando, criando produtos e processos, e assessoria ). Não tem como acreditar no que é "criado" por esta quadrilha liderada por uma terrorista. Fazem os prédios e abandonam. Protegem estádios e abandonam ruas, lojas, pedágios etc
O investimento para a implantação da rede é de R$ 3 bilhões, sendo que R$ 2,5 bilhões são financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Embora esses institutos não tenham a pretensão de se tornarem universidades, eles terão centros de formação e contratarão pesquisadores vindos da academia para realizar as pesquisas focadas na indústria. Para formar profissionais para a rede, o Senai vai enviar 1 mil pessoas para universidades no exterior pelo programa de bolsas Ciência sem Fronteiras.
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