Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A sentença que determina que a cúpula do PT nos anos Lula era composta de corruptos, bandidos, impostores e ladrões é de um tribunal superior cuja independência é garantida pela Constituição

Errou quem enxergou nesse julgamento uma "Piada de Salão"

Errou quem enxergou nesse julgamento uma "Piada de Salão" (Charge: Sponholz)

 

E se nós passássemos a agir do mesmo modo e com os mesmos argumentos usados por quem, a priori, exigia a absolvição dos bandidos condenados ou ainda a aceitação de um comportamento que, de tão comum, não se configurava nada mais que um artifício eleitoral?

Post do LeitorSe passássemos a defender que em Minas Gerais – sob o comando de Eduardo Azeredo – o que foi feito era o mesmo que o PT dizia ter feito (e exigia que assim fosse enxergado!), como contraposição ao roubo e à corrupção praticados?

Se o ÚNICO (Gilmar Mendes) dos 11 ministros (contando com o recém-indicado) escolhido por FHC fosse pressionado e chantageado pelo ex-governador mineiro para impedir a continuidade do julgamento do caso de Minas, não estaríamos agindo do mesmo modo que o lulopetismo agiu?

Se um ex-advogado do PSDB por longo período fosse ministro do Supremo Tribuna Federal, qual seria a acusação dos petistas?

E se esse ministro participaria de um julgamento de membros do PSDB acusados de corrupção? Do dito mensalão de Minas?

Nenhum brasileiro honesto agirá como nos exemplos acima. Espero.

Mesmo sentindo falta de tantos outros brasileiros igualmente honestos que preferiram comparar crimes, em um macabro jogo de menores responsabilidades ou de equalização da trapaça. Como se houvesse uma escala na podridão.

A verdade está posta, oficialmente: os dirigentes do PT, diretos auxiliares do presidente Lula, são QUADRILHEIROS.

Bandidos que se associaram para a prática de ilícitos penais capitulados no Código Penal. São da mesma categoria que os ladrões, proxenetas, pedófilos, traficantes e assassinos que se unem em bandos para facilitar o intento criminoso.

Não se trata de uma sentença de um tribunal de exceção, com advogados intimidados ou juízes perseguidos. Nem de acusados impedidos de exercerem, na plenitude, o devido processo legal. O direito da defesa plena.

Quem primeiro definiu com precisão do que se trata foi o ministro Ayres Britto: um golpe contra as instituições democráticas

A sentença que determina – sem apelações – que a cúpula do PT nos anos Lula era composta de corruptos, bandidos, impostores e ladrões é de um tribunal superior que tem a sua independência garantida pela Constituição e pelo regime democrático. Pelo Estado de Direito.

Qual opositor ou analista político definiu com tamanha precisão o que Ayres Brito conseguiu identificar? Um golpe contras as instituições democráticas, com um governo comprando apoios com o fruto da subtração de dinheiro público.

Sendo direto, roubo!

Quem teria mais condições éticas que o decano do STF – Celso Mello – para expor, na crueza da verdade, que o dinheiro que as ratazanas do PT assaltavam de cofres públicos era desviado de hospitais, escolas e qualidade de vida da nação?

Sem que algum celerado possa acusar tal afirmativa de ser um discurso de direita?

Nunca o acinte atingira a podridão proposta pelo PT, José Dirceu e Lula: a compra de um país no atacado!

Não foi só um julgamento. Não se tratava de identificar o autor do disparo da arma. Antes, o desmonte e o desmascaramento do maior esquema de compra de poder já visto na história do Brasil sem nenhum exagero. Um roubo de 153 milhões de reais!

Acostumamo-nos – dolorosamente – a ver vereadores dos grotões do Brasil vender votos e consciências ao prefeito de ocasião.

Idem, governadores, sejam estes maranhenses, cariocas, acreanos ou mineiros. Alguns por décadas. Outros por anos. Tanto faz!

Nunca o acinte tinha atingido a podridão proposta pelo PT, José Dirceu e Lula. A compra de um país no atacado!

É isso que os ministros do Supremo Tribunal, na maioria, identificaram. E puniram.

E que nós enxergávamos, sob risos e ameaças de que tudo não passaria de piada de salão.

O que era evidente desde a delação premiada (ou confissão) de Silvinho Land Rover e ignorado pelos lulopetistas foi comprovado, provado, julgado e condenado.

O que farão os que sempre se recusaram a aceitar os fatos?

Aliás, caso houvesse uma absolvição teríamos o ÚNICO exemplo DO MUNDO de um acusado que assumiu um crime inexistente!

Resta saber o que dirão os que sempre se recusaram a aceitar os fatos.

Desprestigiar o Supremo, vale dizer o Judiciário?

Acusá-lo de partidário, vingativo ou venal, mesmo com a imensa maioria escolhida por Lula e Dilma?

Erraram ao escolher? Com as aulas de Direito e ética que foram oferecidos ao Brasil pelos votos mais que consistentes dos juízes isentos de amarras?

Acusar a “mídia golpista” de influenciar a mais alta corte do Brasil, como se esta fosse um joguete que se intimidasse com aspectos externos ao próprio poder?

Se esta mídia é tão poderosa a ponto de obrigar ministros a condenar “inocentes” – ainda de acordo com a tese da “imprensa golpista que não aceita o operário e a mulher na presidência” –. como explicar que a mídia não teve a mesma força para impedir a eleição de Lula e, depois, de Dilma?

Se os réus do mensalão tivessem sido absolvidos, "teríamos o ÚNICO exemplo DO MUNDO de um acusado que assumiu um crime inexistente!", com Silvinho Land Rover

Se os réus do mensalão tivessem sido absolvidos, "teríamos o ÚNICO exemplo DO MUNDO de um acusado que assumiu um crime inexistente!", com Silvinho Land Rover

Esta parte do Brasil – ou facção, divididos em “nós x eles” como Lula sempre insistiu! – vai continuar a acreditar que tudo não passou de uma farsa, da qual Lula pediu desculpas e depois se disse traído?

Será que alguém vai dizer que o processo contra Azeredo é uma “afronta à democracia”

E irão aceitar que usemos os mesmos chavões repetidos à náusea na defesa dos quadrilheiros corruptos pelos decepcionados adoradores dos bandidos?

Haverá alguém a dizer que Azeredo e os implicados no escândalo de Minas são perseguidos por ser oposição ao poder central?

Que isto é uma afronta à democracia?

Que os novos mandatários não aceitam governantes formados, de classe média e do Sudoeste (em contraposição ao analfabeto, pobre e nordestino) no comando de executivos, e por isso não acusados sem provas e sem sustentação?

Que haveria um conluio INÉDITO em democracias entre a Polícia Federal (ou seja, do Poder Executivo), Ministério Público Federal (cujo chefe é indicado pelo presidente da República) e os onze ministros que guardam nossa liberdade pela defesa da Constituição?

Devemos exigir recibo das transações efetuadas por Azeredo? Ou exigir gravações e filmagens? Se não houver a inocência, estará sendo defendida pelos que assim se portaram frente ao meliante de nome José Dirceu?

Podemos alegar que o Brasil persegue Minas? Entre tantas platitudes que foram vomitadas e das quais NUNCA se deram conta?

É permitido chamar a imprensa que se posicionar a favor do julgamento do BMG x Azeredo de vendida, reacionária, golpista, mentirosa e canalha?

Assim é que se faz um país, na visão destes sectários?

É troca? É jogo de futebol, em que, ao se tomar um gol (seria gol?), tem-se a obrigação de marcar outro?

O Supremo deu razão a quem gritava: “O rei está nu!”

Há lições que podem ser úteis a todos. Outras, somente serão quando não mais fizerem sentido. Ou importância histórica. E aí serão somente motivo de lamentações.

Foram longos anos ouvindo xingamentos, acusações, raivosas respostas, comparações absurdas, derrubada dos muros morais que separam homens de outros (sem rótulos), defesa do indefensável, tentativa de calar a imprensa, aparelhamento do Judiciário, escolha “criteriosa” de ministros que deveriam ser “a favor”, chantagem e intimidação de juízes, tentativa de equalização (por baixo!) do Poder Judiciário ao Legislativo e Executivo, imprensa a favor (invenção tupiniquim), alianças inexplicáveis, perdões a adversários acusados de ladrões e desonestos, idolatria que leva a uma infalibilidade que nem os deuses do Olimpo ousavam dizer que tinham…

Estamos de alma lavada? Em parte, sim.

Comparo este julgamento a uma ação de injúria e difamação, movida pelo lulopetismo contra todos os que ousaram gritar que o rei estava nu!

O STF deu razão a quem gritava! Ou os lulopetistas vão ignorar o STF e preferir – aí sim! – o caminho da exceção?

Sem bandidos de estimação

Por outro lado, é uma vitória amarga.

Pois que a ÚNICA instância válida para avaliar o que de fato aconteceu, acaba de nos dizer: VOCÊS FORAM, POR ANOS, GOVERNADOS POR LADRÕES ORGANIZADOS EM UMA QUADRILHA!

Difícil ouvir. Impossível aceitar.

Não temos bandidos de estimação. Bandido bom é bandido preso.

Que TODOS os que acusaram o Supremo de partidarismo, elitismo e outras aberrações se dêem conta de que isso equivale a chamá-los de LADRÕES e DESONESTOS. Estariam vendendo o saber, a decência e a biografia se assim se comportassem.

E que escolham a quem deve ser dado esse rótulo: aos juízes ou aos acusados.

Nós por cá vamos dormir hoje como sempre dormimos!

Sem pesadelos pelo que fizemos.

E agora, sem pesadelos pelos que eles fizeram.

Melhor assim.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 27 abril 2013 às 15:18

O Supremo deu razão a quem gritava: “O rei está nu!”.

Comparo este julgamento a uma ação de injúria e difamação, movida pelo lulopetismo contra todos os que ousaram gritar que o rei estava nu!

O STF deu razão a quem gritava! Ou os lulopetistas vão ignorar o STF e preferir – aí sim! – o caminho da exceção?

Comentário de Romildo de Paula Leite em 27 abril 2013 às 15:16

Sem bandidos de estimação

Por outro lado, é uma vitória amarga.

Pois que a ÚNICA instância válida para avaliar o que de fato aconteceu, acaba de nos dizer: VOCÊS FORAM, POR ANOS, GOVERNADOS POR LADRÕES ORGANIZADOS EM UMA QUADRILHA!

Difícil ouvir. Impossível aceitar.

Não temos bandidos de estimação. Bandido bom é bandido preso.

Que TODOS os que acusaram o Supremo de partidarismo, elitismo e outras aberrações se dêem conta de que isso equivale a chamá-los de LADRÕES e DESONESTOS. Estariam vendendo o saber, a decência e a biografia se assim se comportassem.

E que escolham a quem deve ser dado esse rótulo: aos juízes ou aos acusados.

Nós por cá vamos dormir hoje como sempre dormimos!

Sem pesadelos pelo que fizemos.

E agora, sem pesadelos pelos que eles fizeram.

Melhor assim.

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 28 outubro 2012 às 18:12

Luiz Bento,

faz muito tempo que não ouvia ou visualizava o nome  strikinina.

estamos falando de um veneno mortal principalmente para  rato e raposas, na  região nordeste.

é o único remédio ou veneno eficaz, para suprir a necessidaddes da  corja  que o amigo comentou.

bom início de  semana,

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 28 outubro 2012 às 13:26

alfredo neto,

pertinente  suas observações.

ainda existem homens brilhantes e retos, neste País.

precisamos nos livrar  da lavagem cerebral que a própria mídia nos impôs.

temos os pleitos vindouros, onde NÓS  QUE TRABALHAMOS E BUSCAMOS PROSPERAR, NO CONTÊXTO  ONDE MUITOS APENAS TEEM EM SEUS PROJETOS ONDE O QUALIFICATIVO PRINCIPAL É ROUBAR E DESTRUIR. NÓS  SIM PODEMOS INTERFERIR. TEMOS UM FERRAMENTAL CHAMADO AMIGOS, QUE  ESTÃO EM TODAS  AS PARTES  DO BRASIL. ELES TEEM MUITOS OUTROS  AMIGOS. NOS  SIM TEMOS O QUE ELES POLITICOS NÃO TEEM. TEMOS  SOBRETUDO A  VERDADE E  A RETIDÃO.

TEMOS  TAMBÉM A SABEDORIA E QUALIFICATIVO TÉCNICO COM MULTIPLICIDADE.

ALFREDO, VAMOS  DAR  AS MÃOS. O BRASIL É  VIÁVEL E UM BELISSIMO PAIS, COM UMA NAÇÃO ENFERMA. NADA  ESTÁ PEDIDO.

SOMO INTEGROS E  COM UM ÚNICO IDEALISMO O BEM COMUM.

 

Comentário de alfredo cardoso Neto em 28 outubro 2012 às 13:02

Por mais sabia que seja as frases dos nossos comentaristas abixo, ainda assim, falta dizer que o PT ,PSDB,são exatamente iguais, pois os homens que neles tramitam são iguais.SÃO POLITICOS.

Nos resta esperar que um J.Barbosa,não só ele, mais outros(não emprestados)fizeram valer o poder da demogracia e da justiça na qual ainda engatinhamos.Se falta agora buscar o Azeredo ,por não o LULA, que migrou pro anonimato,mesquinho e deixar seus subordinados irem ao cadafalso, tal qual fez Hittler,Stalin,que ficaram na retaguarda dando ordens e vendo os suditos cooptados,serem mergulhados na lama e vem ainda em discursos dizer que o POVO o julgou e absolveu? Achando que nos brasileiros somos todos idotas e burros.E salve o Brasil.

Comentário de Antonio Carlos Azevedo em 24 outubro 2012 às 17:01

Quem está condenando estes vagabundos é o STF, se acreditarmos que os juízes são influenciados pela imprensa, independente de qual seja a orientação ideológica ou tendenciosa que tenha, é muita leviandade.

Azevedo

Comentário de GILVAN ALVES RAMOS em 24 outubro 2012 às 16:38

O contexto socioeconômico é o mesmo, senhores: luta de classes! Lula foi preso por questões trabalhistas, que a classe dominante "transformou" em coisa política. Dilma foi presa enquanto resistia a uma ditadura militar. Quantos empresários(as) estão por trás dessa parafernália de financiamento de campanhas eleitorais, que empurra, inapelavelmente, para esse quadro dantesco de corrupção no "retorno obrigatório" que é "exigido" dos(as) eleitos(as) via editais viciados das licitações públicas, etc., etc?! Financiamento público de campanhas eleitorais, já! Que é para ir acabando aos pouquinhos com a fonte de todas as quadrilhas, mensalões, manipulações da opinião pública - via Imprensa venal e desavergonhada - entre tantas outras formas de corrupção que começa com o dinheiro dos empresários(as) brasileiros(as) colocado em campanhas eleitorais. Bom, já que chegamos até aqui, agora temos elementos para exigir o julgamento imediato do Mensalão Mineiro, o do PSDB. Ainda bem que o Joaquim Barbosa, como novo presidente do STF, não vai se negar a apressar o dito cujo... Espero que a VEJA seja tão sibilina como foi e está sendo até a eleição de Fernando Haddad em São Paulo. 

Comentário de Romildo de Paula Leite em 24 outubro 2012 às 14:12

  Por eles tendo sido presos, não tem direito de formarem quadrilha para se perpetuarem no poder.

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 24 outubro 2012 às 14:02

Gilvan A Ramos,

Mandela na  africa  do sul, o contexto  sócio econômico difere sobretudo do nosso pais.

basicamente  a  cultura. porém nossa  cultura impõe  fundamentos aleatórios aos  fundamentos  de  retidão, de seriedade e outros.

passou uma  informação aqui no nosso sistema de  comunicação, que uma  funcionária  foi demitida PELA MÁQUINA  DO GOVERNO, porque denunciou coisas  semelhantes. Artimanhas que  estavam sendo executadas no "minha casa minha vida".

só nos  resta uma  coisa: Joaquim Barbosa NELES.

 

Comentário de GILVAN ALVES RAMOS em 24 outubro 2012 às 13:41

Lula, presidente de todos(as) brasileiros(as), esteve preso; Dilma, presidenta de todos(as) brasileiros(as) esteve presa. Será que vale pro Brasil a frase de Nelson Mandela: - "Na África do Sul, primeiro a gente vai preso, e depois vira Presidente"?!

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