Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Agência da Unicamp põe 144 patentes no mercado. O setor têxtil...

Comentário:   No meu melhor  conhecimento  a Unicamp  ( onde  trabalho  desde  1977)  lidera o depósito de patentes entre  as  Universidades  brasileiras, e  está abaixo, apenas, da  Petrobrás, no Brasil. Tive a oportunidade de fazer uma palestra  dirigida  ao setor  têxtil  em  Recife , viabilizada pelo meu caro amigo Luiz  Barbosa  da  ABTT, onde  falei sobre as diversas modalidades de inovação, desde  a  simples  cópia, até as inovações mais elaboradas e  complexas.  O setor têxtil costuma ser incluído  entre  os  setores de baixa para média  tecnologia  ( "low tech "  to  "médium tech" )  que são vistas com certo  preconceito pelas  agência de  financiamento, mesmo nos países  centrais , o que está mudando, já  que estudos recentes mostram que  estes  setores inovam  sim. Mas um dos pontos centrais  de instituições que  queiram inovar é o respeito  aos trabalhadores,   incluindo os  da  área  da educação, e  com  o devido respeito à   sua  dignidade . Professores   e pesquisadores não podem,  em instituições sustentadas pelo governo,  ser  sumariamente demitidos . Uma instituição -  SENAI- que permite a intervenção, demissões arbitrárias , de forma  truculenta, onde  só aparece   destruição,  até  hoje  não justificada  - nada  se sabe  dos planos  do interventor sob mando da elite  de  Brasília.  Falo  do   caso  do  SENAI-CETIQT, o  SENAI não terá condição de inovar  de forma  significativa ( vejam próximo post  sobre inovação no  SENAI), mesmo que venha  a ter sofisticados  laboratórios. Sem cérebros  não se inova. Sem respeito aos  cérebros não se inova. Sem concursos  públicos  sérios para os cargos de professor e  garantia  de emprego não se inova. De onde  vem o  dinheiro  do  CNI? Não é  do  bolso  do seu  Presidente ou Diretor  do CNI. É preciso mudar o  tipo de gestão  dos  sistema S . Em  última  análise  é  seu dinheiro que paga  tudo  isto. E mais:  as  associações  profissionais e  de classe estão  sendo omissas  senão  coniventes  com este  crime, e não revelam como este ato criminoso  foi elaborado. Foi elaborado nos  bastidores sem discussão ou debate.  Eu estou ligado  ao setor  têxtil desde meus  tempos  de  aluno  do  ETIQT, tendo graduado1961, e tendo trabalhado no CETIQT  de  1978  a 1983, assessorando  e participando na  criação do Centro que  até  onde  sei  foi o primeiro  Centro de  Tecnologia  do  SENAI. Eu  fui  o primeiro  Diretor  de Pesquisa  e  Ensino  do Terceiro  Grau já no  CETIQT. O Brasil vem sendo descontruído aceleradamente  , especialmente partir  de  89. Tem havido, inclusive, desmantelamentos e parálise  de instituições  de excelência,  uma  sucessão de crimes lesa  pátria, que faz parte  de nosso processo  de desindustrialização. O povo foi às ruas  contra o desmantelamento  do Brasil. Vamos ficar parados? A  ABIT  nada tem a  dizer?

Agência da Unicamp põe 144 patentes no mercado

Métodos e processos inovadores estão sendo disponibilizados para empresas
20/11/2012 - 09h20  | Maria Teresa Costa teresa@rac.com.br
Foto: Cedoc/ RAC
Universidade Estadual de Campinas divulga resultados de suas pesquisas em site aberto
Universidade Estadual de Campinas divulga resultados de suas pesquisas em site abertos
As informações de 144 processos, métodos e produtos inovadores com patentes depositadas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão sendo disponibilizadas pela Agência de Inovação Inova Unicamp para empresas que desejam licenciar e continuar o desenvolvimento de tecnologias oriundas da universidade e oferecê-las para a sociedade. As inovações são muitas. Vão desde processo e método para produção de fármacos contra colesterol, passam por quebra-mar de pet, por processo de produção de bioquerosene e até descristalizador de mel.

Essa vitrine tecnológica está acessível desde a semana passada no site www.inova.unicamp.br. A agência é responsável pela gestão da propriedade intelectual, especialmente de patentes, e pela transferência de tecnologias protegidas da universidade. A transferência é formalizada por meio de contratos de licença para uso e exploração da propriedade intelectual.
Estão nessa vitrine oito projetos em agricultura e saúde animal, oito em alimentos e bebidas, quatro em biotecnologia, seis em construção civil, 13 em energia e combustíveis, 12 em materiais, um em moda, nove em nanotecnologia, 20 em química, oito em softwares, 15 em tecnologia da informação (TI), oito em tecnologia verde e 34 em saúde.
Segundo a diretora de propriedades intelectual e transferência de tecnologia do Inova, Patricia Magalhães de Toledo, as pesquisas que estão na vitrine tecnológica da agência são as mais recentes, mas aos poucos serão inseridas as mais antigas, disponibilizando assim todo o acervo de inovação desenvolvido na universidade. “Estamos enfatizando as que pesquisas que tem perfil comercial que possam beneficiar as empresas inovadoras que buscam, além de suas pesquisas, outras fontes de inovação para seus portfólios”, afirmou.
“A agência auxilia a empresa interessada em uma pesquisa em todo o processo, inclusive no contato com o pesquisador. O objetivo é fortalecer ainda mais a relação universidade-empresa e, a partir de um possível licenciamento, fazer com que a empresa comercialize a tecnologia e consequentemente faça com que ela beneficie diretamente a sociedade”, disse.
Uma novidade do novo portal da Agência é a segmentação realizada para tornar o site mais atrativo para seus públicos específicos. No menu principal, há a divisão em Comunidade Unicamp , Empresas e Empreendedores. De acordo com Patricia, essa diferenciação foi feita para que o público-alvo encontre a informação que necessita rapidamente. “A ideia é que o site se divida nos diversos escopos de atuação da Agência para que, assim, a informação procurada seja acessada de maneira mais ágil e eficiente”, afirmou.
As pesquisas que estão sendo disponibilizadas aparecem na vitrine separadas por área de conhecimento — construção civil, agricultura e saúde animal, biotecnologia, energia e combustíveis, materiais, moda, nanotecnologia, química, saúde, software, tecnologia da informação e tecnologia verde.

Exibições: 293

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Comentário de Luiz Eduardo Mello em 29 julho 2013 às 11:26

A musica diz tudo..."quem sabe faz a hora e nao espera acontecer,porque esperar nao e' saber...

Comentário de Mauro Ferreira da Silva em 29 julho 2013 às 6:31

Não resolveremos apenas lendo estes excelentes artigo e comentários.....

Comentário de Mauro Ferreira da Silva em 29 julho 2013 às 6:13

Recados dados!

Não resolveremos apenas lendo estes excelente artigo e comentários: DEVEMOS AGIR, ANTES QUE SEJA

TARDE DEMAIS...

Comentário de Luiz Eduardo Mello em 29 julho 2013 às 0:56

O corpo docente das escolas têxteis normalmente era formado por empresários e por aqueles que trabalhavam na Industria.

Como o Povo(Governo também e' Povo) quebrou a industria,essa mao de obra especializada terminou...acabou...nao existe mais...

Falamos sempre da carga tributaria que nos e' imposta exigida para satisfazer o apetite dos políticos que elegemos...para encobrir os erros das ma' administração daqueles que estão no poder por nossa causa...para atender as necessidades  dos aconchavos feitos entre Governos e os pessimos e egoistas brasileiros...para bancar a nossa ineficiencia de fazermos o primitivo que e' gerar filhos os edurcar dentro das normas basicas de civismo e civilidade fazendo que toda a sociedade fique exposta a violencia e aos maleficio das drogas...

Ninguem importa confeccoes ou contrabandeia artigos texteis se nao houver comprador...a desculpa de adquirir com justificativa de preco menor por serem menos tributato e' ser covarde e dar as costas a necessidade de mudanca radical qe nossa sociedade precisa e que,de maneira comprometedora com o futuro,sempre protela.

Luiz

o

 

Comentário de SERGIO COELHO BASTOS em 28 julho 2013 às 18:23

MEU CARO EDSON,

EU ME FORMEI NO CETIQT EM 1972 E FUI TRABALHAR EM GRANDES EMPRESAS. JÁ SÃO 40 ANOS DE ESTRADA.

HOJE ESTAMOS LIDANDO COM OS TECNICOS TEXTEIS RECEM FORMADOS.  SABE QUAL É A QUALIDADE DESSES TECNICOS ??? BAIXISSIMA !

NÃO É PRECISO DIZER QUE ISSO É REFLEXO DA QUALIDADE DOS PROFESSORES DO CETIQT....

EU FUI ALUNO DO DALTON, NAGHETTINI, WALMIR, GONZAGA, ELIEZER  ENTRE OUTROS.... E HOJE ?

QUEM SÃO OS PROFESSORES ??? QUAL A EXPERIENCIA DELES NA INDUSTRIA ???

QUAL DELES ENTRA NA SALA DE AULA COM UM GIZ NA MÃO E FALA POR 2 HORAS SEGUIDAS SOBRE EMGOMAGEM, QUALIDADE, METODOS E DIFICULDADES DA ENGOMAGEM ?

NÃO ESTOU CRITICANDO AS PESSOAS MAS SIM O MODÊLO QUE ESTA SENDO IMPLANTADO NO CETIQT  E SABEMOS QUE ESSE NEGOCIO DE TEXTIL NÃO É COISA PARA  LEIGOS !

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço