Comentário: O saldo comercial foi negativo , em tempos relativamente recentes, até que o Real fosse desvalorizado em 30% em 1999.Depois da desvalorização o saldo começou a "virar" para o lado positivo. Foi um dos fatores que levaram à eleição do candidato do PT, cujo governo foi beneficiado pela desvalorização e pelos superávits que se seguiram. O efeito do câmbio é fatal nas relações comerciais entre os países. Temos o quinto Big Mac mais caro , em dólares ,s do planeta, sendo que fora a Venezuela, os outros países com Big Mac mais caro que o nosso tem renda per capita muito acima da nossa ( Suécia, Suíça, Noruega). O Real está desvalorizando , a expectativa é que continue a desvalorizar. Como consequência tudo que importamos ficará mais caro em Reais, impactando a inflação. Nossa exportação ficará mais competitiva.
Do UOL, em São Paulo
01/08/201315h15 > Atualizada 01/08/201316h21A diferença entre exportações e importações do Brasil --a chamada balança comercial-- registrou um resultado negativo de US$ 4,989 bilhões de janeiro a julho, informou nesta quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Esse é o pior saldo do comércio exterior do Brasil acumulado nos sete primeiros meses da série histórica, iniciada em 1993.
A conta do comércio internacional do país nesse mesmo período não fica negativa desde 1999, quando houve um deficit de US$ 578 milhões.
O desempenho no acumulado de 2013 é bem diferente do verificado em igual período de 2012, quando houve superavit de US$ 9,927 bilhões.
Somente em julho, a balança comercial teve deficit de US$ 1,897 bilhão. No mês passado, as exportações somaram US$ 20,807 bilhões e as importações, US$ 22,704 bilhões, ainda segundo o ministério.
Em junho, o resultado tinha sido positivo em US$ 2,301 bilhões.
Apesar do resultado até julho, o governo mantém a previsão de superavit na balança comercial do ano, segundo a secretária de comércio exterior do Ministério, Tatiana Prazeres.
"Na nossa avaliação está mantida a previsão de um saldo positivo na balança comercial ainda que, bastante inferior ao verificado no ano passado", disse.
Para ela, o déficit de US$ 1,897 bilhão no comércio exterior em julho foi "atípico" e "chamou a atenção".
Excluindo as transações de petróleo e derivados, "temos sim a maior exportação brasileira na sua história no acumulado do ano", frisou, ressaltando o peso desses produtos no comércio internacional do país.
O deficit dos sete primeiros meses do ano é resultado de quatro meses de resultado negativo: janeiro (US$ 4 bilhões), fevereiro (US$ 1,3 bilhões), abril (US$ 995 milhões) e julho (US$ 1,897 bilhão). A balança comercial foi positiva nos outros três meses: março (US$ 162 milhões), maio (US$ 760 milhões), junho (US$ 2,301 bilhões).
Uma das explicações do forte deficit no acumulado do ano é o registro de aproximadamente US$ 4,6 bilhões em importações de petróleo e derivados que ocorreram no fim de 2012, mas que foram registradas apenas em 2013.
(Com Reuters e Valor)
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