Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Algodão: Setor textil dá sinais de recuperação

Fonte:|noticiasagricolas.com.br|

De acordo com a Safras&Mercado, Depois de registrar uma trajetória de demissões, o setor têxtil e de confecção brasileiro traz os primeiros sinais de recuperação. Dados do ministério do Trabalho mostram que, em julho, foram criados 6.133 empregos que geraram um saldo de 449 postos de trabalho, no acumulado de janeiro a julho.

"Percebemos a tímida reação do setor, principalmente se compararmos com os números do mesmo período do ano passado, quando chegamos ao saldo de 36,9 mil empregos", ressalta o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, Aguinaldo Diniz Filho. "Com isso, mostramos o grande potencial gerador de empregos que o nosso setor tem. Mesmo em tempos de crise, estamos de pé e enfrentamos, inclusive, a concorrência chinesa apesar da falta de isonomia competitiva que temos com aquele país", complementa.

Mas, se por um lado, há sensível recuperação no que se refere a emprego, por outro o setor têxtil e de confecção fechou o mês de agosto com um déficit acumulado de US$ 1,36 bilhão em sua balança comercial, excluindo fibra de algodão. O resultado deve-se ao valor de US$ 2,12 bilhões em importações realizadas de janeiro a agosto deste ano contra US$ 759 milhões em exportações.


Ainda segundo a reportagem da Safras&Mercado, se forem incluídas as fibras de algodão o déficit cai para US$ 1,02 bilhão. "Boa parte desse resultado negativo pode ser atribuído ao crescimento das importações de vestuário que foi de 21%, comparando os primeiros oito meses de 2009 ao mesmo período de 2008", destaca o presidente da ABIT.

Segundo ele, a valorização do Real nos últimos meses pode agravar os resultados negativos, fazendo com que o setor tenha déficit de mais de US$ 2 bilhões no ano de 2009. "Neste cenário, é imprescindível que as empresas e principalmente o governo tomem medidas para controlar o crescimento das importações de vestuário e para incrementar a competitividade do produto nacional, além de criar mecanismos que incentivem as exportações", comenta Diniz Filho. As informações são da ABIT.

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