Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Aluguel de objetos cotidianos muda forma de consumir em Belo Horizonte

Cada vez mais produtos do dia a dia podem ser seus por apenas um dia.
Roupas, malas, brinquedos e até assessórios de luxo podem ser alugados.

Um tipo de mercado está ganhando força em Belo Horizonte: o aluguel de coisas, como roupas, malas e até brinquedos.

Pela internet, a dona de casa Keila Mourão aluga brinquedos para as filhas. Neste mês, um patinete e uma minicozinha. “Queremos primeiro testar o interesse da criança em determinado brinquedo, antes mesmo de comprar. No meu caso, especificamente, é uma questão de espaço também”.

Foi justamente a falta de espaço que deu a ideia para o negócio de Thiago Santiago Botelho. No apartamento de 40 metros quadrados não havia lugar pra guardar malas. Daí, ele montou uma loja de aluguel de bagagem. “É como se tivesse um armário virtual em casa, que não ocupa espaço nenhum”, diz. São 15 modelos com diárias entre R$ 8 e R$ 14.

Cada vez mais produtos do dia a dia podem ser seus por apenas um dia. Roupas e acessórios das marcas mais famosas do mundo estão disponíveis para quem quiser desfilar, por exemplo, com uma bolsa de R$ 24 mil. O aluguel sai por R$ 800. “É um investimento alto, que nem sempre é possível de realizá-lo. Então, a gente resolveu tornar este consumo de luxo mais acessível”, conta Marina Perktold Dumont, empresária.

O sistema é de sigilo absoluto, para ninguém descobrir que a peça é alugada. “A gente tem essa possibilidade de usar em diversos momentos essas bolsas super chics, que a gente sonha”, conta Renata Amaral, consultora de imagem.

Outra loja funciona como um banco de roupas. A pessoa leva uma ou várias peças para alugar. Cada vez que uma roupa é alugada, a dona recebe, em dinheiro, 35% do valor cobrado pela loja. Se ela quiser alugar um vestido, ou um brinco, a cliente pode usar o crédito.

“A ideia é que a dona das peças tenha um retorno financeiro com as locações. Nós já tivemos casos aqui de uma determinada peça que já foi locada nove vezes e a dona já recebeu quase mil reais”, conta Margareth Elisei, empresária.

A professora de italiano Ângela Peota adorou a ideia de renovar o guarda-roupas sem gastar. “Um vestido novo, diferente a cada evento, uma peça, um brinco, uma bolsa e não repetir, acho que isso é bem legal”.

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/02/aluguel-de-obje...

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