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Amor De Pai X Amor De Mãe - O Eterno Dilema

Amor de Pai x Amor de Mãe: O Eterno Dilema
Já vou eu me meter num assunto tão abstrato, imensurável, relativo e carregadíssimo de conotações, que só o tema, “amor”, em si, nem definição exata tem.
Partirei da premissa que ambos, pai e mãe, amam muito os filhos.
Geralmente (estou num campo especulativo e hipotético) a mãe da um amor quase que é abrangente, integral, como um manto protetor.
Já o pai, mesmo amando igual, devido as suas conexões neurônicas, doses hormonais e susceptibilidades dos atavismos de “bicho Provedor” ama os filhos no “aqui e agora”, sim, mas sempre com uma visão do futuro.
Uma das preocupações dos pais que conheci é o dilema: “Se eu morrer agora, como ficará meus filhos a minha família?” Essa eterna preocupação inconsciente nos endurece um pouco mais. Faz-nos empurrar mais os guris em direção ao auto-sustento e independência.
No passado e em certas culturas, as crianças buscavam, emulando os pais, começar a vida o mais rápido possível, terem seus próprios ninhos e começarem, novamente, o ciclo da vida. Já hoje vejo os meninos com uma adolescência prolongada ate os trinta ou quarenta anos e sei que grande parte disso é razoes causada por um mundo mais competitivo, mais cão, mais “fura-olho”. Mas também ha um novo elemento lúdico na questão: joguinhos cibernéticos, sites de relacionamento, sexo sem compromisso e abundante que os tornam mais “coçadores de saco” ou “deslumbradas”. Parecem que andam mais desanimados, como na Europa antiga, olhando de esguelha para uma herançinha aqui e outra ali, entrando então no ciclo de Avo Nobre, Pai Rico e filhos Pobres. Mais isso é outra vertente.
Assim mesmo a preocupação do pai é constante e algumas vezes empurramos o “peru ou perua” crescida para fora do ninho paterno e tentamos tirar a mamadeira do homem barbudo ou da mulher sexualmente ativa - que agem como infantes.
Não fazemos isso por sermos FDP, mas por amor; por sabermos que não estando nossos filhos bem preparados, terão muito menos oportunidades de terem uma vida digna ou poder nos brindar com os netos. É o pragmático “Tough Love”, amor duro, mas que resultara em maior possibilidade de sucesso ou mesmo sobrevivencia aos nossos filhos.
Digo a voces mães, nos fazemos isso com cara de durão, mas o pai verdadeiramente amoroso faz isso com o coração sangrando e muita dor que não pode ser dividida com a mãe, que geralmente não nos entende. E muitos de nos dividimos essa dor com o copo. Ninguém (nem ou pai nem a mãe) está certo ou errado. São sexos diferentes, hormônios diferentes e fiações nervosas diferentes.
Mas a mãe, com a sua capacidade de amor total, abrangente e incondicional, muitas vezes não nos entendem, ou em alguns casos o fazem quando o filho esta atrás das grades ou com um cachimbo de crack na boca. Claro, isso não acontece sempre: Na maioria das vezes, os filhos com um tipo de pai atuante, simplesmente se tornam bem sucedidos na vida, esquecem dos empurrões dado pelo pai e têm sempre uma imagem da “Santa Mãe”, que tudo suportava, permitia e entendia. E do pai “carrasco”.
Mas há instancias que mesmo com um pai amoroso e comedidamente e conscientemente firme, os filhos nossos não dão para nada ou atingem muito pouco: Não faz diferença. A maioria das vezes isso é o resultante de “um pai muito duro” e a imagem santificada da mãe, santificada, permanece igual – mesmo em caso que a sua leniência extrema foi a causadora de problema.
Mas esse texto não é um lamento. É a realização dos fatos como são posta no papel na visão do autor, é claro: Não poderia ser na visão de Maomé ou Getulio Vargas.
Isso tampouco é para esmorecer os pais que ainda dão “tough love” (amor duro). Uma vez que nos colocamos um filho no mundo, não é nada mais do que a nossa obrigação e dever amá-los incondicionalmente.
Daí tem o proverbial e tão decantado “sublime amor de mãe”, permeando o universo e religiões, e o “amorzinho do pai”, acanhado, perdido numa gaveta da mesa de ferramentas de nossa garagem.
Como os guris ou mesmo as nossas mulheres percebem o nosso amor, é ate certo ponto imaterial. O Importante e sermos pais atuantes, amorosos, atentos e sempre prontos a apertar um parafusinho aqui e outro lá na criação dos filhos. E mais: nunca devemos estar ciumento com a posição “amorosa” da mãe, consenquencia de atavismos genéticos e construção corporal.
As mães sempre serão AS MÃES. Os pais sempre serão os pais.
O importante e o casal trabalhar sempre junto, dialogando sempre sobre os filhos, e agindo com “soft love” ( Amor Brando) ou “tough Love”, o importante é sempre respeitar e amar os nossos filhos.
SdM
PS- Esse termo não e tão pertinente a mãezona Judia, a Matriarca da família, a que empurra os guris aos limites da excelência – dia e noite!

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