Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Argentina Não Dá Trégua Nem ao Erotismo

Indústria local já enfrenta problemas com restrições à importação impostas pelo governo

O erotismo argentino não escapou às barreiras protecionistas do governo da presidente Cristina Kirchner. Tal como outros setores, entre os quais autopeças, alimentos, têxteis, calçados e brinquedos, agora as medidas atingem preservativos e vibradores, além da lingerie erótica estrangeiros.

Esses produtos tornaram-se o mais recente alvo da cruzada anti-importações implementada pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, homem de confiança da presidente Cristina.

A miríade de barreiras argentinas abarcam licenças não automáticas, acordos voluntários de autorrestrição de venda para o mercado argentino, entre outros. Além disso, desde o dia 1.º de fevereiro incluem uma autorização especial da Receita Federal como passo prévio para iniciar um trâmite de importação.

A "blindagem" da Argentina contra a entrada de produtos provenientes do exterior é coordenada por Moreno.

Durante reunião com duas fabricantes nacionais de preservativos, a Kopelco e a Buhl, Moreno pediu aos executivos de cada uma delas que produzam 3 milhões a 3,5 milhões de unidades mensais a mais de preservativos. A política do governo Kirchner é de que os preservativos passem a ser contabilizados como compras públicas para o setor de saúde do país.

Atualmente, o governo precisa recorrer a fornecedores asiáticos. A ideia é incrementar a produção nacional para evitar a saída de dólares, política que se tornou uma das principais metas da Casa Rosada.

Os executivos da Kopelco e da Buhl, que respectivamente possuem 52% e 35% do mercado local, prometeram a Moreno que aumentarão a produção para evitar a falta do produto, já que a escassez - por causa das restrições às importações -já é notada nas farmácias e supermercados.

Os empresários informaram o secretário que o consumo de preservativos no país oscila entre 150 milhões e 180 milhões de unidades por ano. Quando foi informado sobre o número, Gillermo Moreno ficou visivelmente surpreso. Na sequência, fez observações sobre o que ele definiu - com palavras de baixo calão - como "uma intensa atividade sexual" de seus compatriotas.

Na reunião com os empresários, Moreno disse ainda que o governo estava impondo restrição total à compra de vibradores importados (todo o consumo nacional é abastecido pelo exterior).

Fabricantes de outros "brinquedos eróticos" também estão com problemas para abastecer o mercado, já que a importação de silicone médico está restrita. Representantes do setor ainda ressaltam que a a produção nacional de lingerie erótica está entrando em colapso, uma vez que grande parte dos tecidos especiais vem do exterior.

Fonte:|http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,argentina-nao-da-tregua...

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Comentário de adalberto oliveira martins filho em 10 março 2012 às 13:49

VIVA A ARGENTINA!!!!! isto será passageiro.....logo mais as industrias serão formadas, estruturadas e alicerçadas vao então gerar emprego e recuperar o país!!!!   e por que motivo nao vender para o Brasil, que tem uma pilitica de favorecer à todos , menos aos brasileiros!!!!!  que a Argentina continue a criar empregos, criar renda...um pais de 38.000.000 de habitantes saíra da pobreza rapidamente.....enquanto que nós Brasil vamos com bolsa familia, bolsa gás,bolsa leite e os cambaus até qdo????

competencia é competencia!!!! é tomar atitudes na hora exata!!!!.....nao chores por nós Aregentina....

Comentário de silvia borges em 9 março 2012 às 18:30

NAÇÃO FICA MAIS NERVOSA - o governo estava impondo restrição total à compra de vibradores importados (todo o consumo nacional é abastecido pelo exterior).

A boa consequência da medida governamental é que os relacionamentos e casamentos irão melhorar. Como diz uma amiga, se vibradores mudassem os móveis de lugar, não precisaríamos casar! Então estamos juntando o últil ao agradável - VIVA A ARGENTINA!

AÍ, Ô PESSOAL DE NOVA FRIBURGO, TA NA HORA DE INVADIR A ARGENTINA com maleiras de roupas íntimas eróticas, moçada!

Comentário de Sam de Mattos em 9 março 2012 às 15:36

Jonas: Para preservativos estao usando a tripa do "chorizo". com a agravante do no na ponta e o incomodo da Pimenta do Reino.

Comentário de Sam de Mattos em 9 março 2012 às 15:34

 

É, é um problema duro. E pau mesmo...

Bem, na ausência de vibradores e congêneres, creio que as Argentinas necessitam buscar "the real thing", a coisa real; um retorno modesto ao velho romance, a uma sacanagenzinha, em fim um retorno as "raízes", não importando o quão modesta elas são...

Comentário de Jonas Vieira em 9 março 2012 às 11:34

E de onde será que Os argentinos vão buscar a matéria prima pra fazer os seus preservativos????

Provavelmente os "grandes fabricantes" vão importar a mp da china.  Ou quem sabe, já trarão pronta e embalada só para distribuir....No Brasil seria assim.  Ou não??

Comentário de Textile Industry em 9 março 2012 às 11:15

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