Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Arquitetura do entretenimento: Mark Fisher e a cenografia dos shows - Tendere

Às vésperas do Dia Mundial do Rock, lembramos um dos maiores cenógrafos do mundo, responsável pelo palco dos shows de Rolling Stones a Madonna.

 

Palco do Rolling Stones no show de comemoração de 50 anos da banda, em 2012. Fisher trabalhou com grandes nomes da música. Foto: Stufish

 

Cenografia é o entreato do espaço, do tempo, do movimento e da luz no palco.”

Josef Svoboda

 

Com a aproximação do dia mundial do rock (amanhã!) e a morte de um grande profissional do ramo (não, não estamos falando de um músico, mas, sim, de Mark Fisher, famoso cenógrafo de shows), o assunto não poderia ser outro: a cenografia dos palcos.

 

A cenografia utiliza elementos como luzes, cores, formas, linhas e volumes para criar uma ambientação do espetáculo, ou seja, sua constituição visual. Essa atividade surgiu no teatro, sendo, hoje, o profissional responsável por esse processo o cenógrafo. Alem de sua origem teatral, passou a fazer parte de diversos gêneros de espetáculo ou apresentação, dos shows de rock aos desfiles de moda (pense nos recentes desfiles da Chanel).

 

Sketch do palco do U2, do show 360º realizado em 2009. Foto: Stufish

 

 

A experiência de um show é muito influenciada, além da música e dos integrantes da banda, pelos elementos que constituem o cenário do palco e tornam o concerto mágico. Mark Fisher, o profissional citado no início desse texto, que faleceu no último dia 25, era especialista em criar os mais incríveis e admirados designs para shows, com sua empresa Stufish. Entre seus clientes fiéis destacam-se U2, Rolling Stones e Madonna, mas atendeu a muitos outros artistas, como AC DC, Elton John e Metallica. Fisher era arquiteto especializado na “arquitetura do entretenimento”, tendo sido responsável também por projetos com o Cirque du Soleil e pelas cerimônias de abertura e encerramento dos jogos olímpicos de Pequim em 2008.

 

Show do U2, em 2009. Foto: Stufish

 

No Brasil, com o mercado de shows crescendo, é hora de investir no segmento. De acordo com estimativas da consultoria PwC, o mercado de shows no país deve crescer anualmente 7,3% em média até 2016. Festivais de música, como Rock in Rio, Lollapalooza e Planeta Terra, são responsáveis por um grande número de shows. E é também uma área lucrativa: segundo um estudo encomendado pela produtora Geo Eventos, responsável pelo Lollapalooza, foram movimentados mais de 2 bilhões de reais em patrocínios de eventos de entretenimento, em 2012.

 

Turnê Black Ice, do AC/DC, em 2008. Foto: Stufish

 

Ana Brandão

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