Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Ceará atrai 51 empresas com destaque para o setor Têxtil

Previsão de investimento com instalação de indústrias para os próximos três anos é de R$ 3 bilhões

 

Com a chegada das 51 novas empresas de médio e grande porte ao Ceará, foram gerados sete mil empregos somente este ano (GEORGIA SANTIAGO) 

Com a chegada das 51 novas empresas de médio e grande porte ao Ceará, foram gerados sete mil empregos somente este ano (GEORGIA SANTIAGO)

 

O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede) contabiliza 51 empresas de grande ou médio porte – dos segmentos de indústria, comércio e serviço – implantadas no Ceará em 2010. O órgão considera o número um recorde, que garantiu investimento de R$ 567 milhões em empreendimentos e gerou sete mil empregos diretos no Ceará.

Além das 51 empresas instaladas no Estado este ano, 101 protocolos foram assinados para implantação de empresas, 60% do total de documentos assinados desde 2007. A previsão é de que os investimentos fiquem na ordem de R$ 3 bilhões e gerem outros 15 mil empregos diretos.

O setor campeão na atração de empresas foi a indústria têxtil. O presidente do Sindicato da Indústria Têxtil do Ceará (Sinditêxtil), Ivan Bezerra Filho, credita desempenho do setor às condições tributárias ofertadas pelo Governo do Estado, como a redução da alíquota interna de ICMS de 17% para 7%. “O governador (Cid Gomes) criou um ambiente muito propício para atração dessas empresas (têxteis). Quando reduziu a carga tributaria interna, fez com que as empresas passassem a vir ao Ceará”, afirma.

Valdemar Zanotti, controlador da Zanotti Textil, é um dos empresários que afirma ter investido no Ceará devido às condições do governo citadas por Bezerra. “O Estado nos deu todas as condições de infraestrutura, por esta razão os investimentos destinados à expansão da empresa em 2011 serão todos no Ceará”, disse Zanotti. A Zanotti Textil tem matriz em Santa Catarina e em 2010 investiu R$ 34 milhões na fábrica de Pacatuba (Região Metropolitana), unidade que gerou 340 empregos diretos.

Ivan Bezerra diz que o “grande desafio de 2011” para o setor empresarial será aumentar a competitividade com produtos importados. “São concorrentes desleais”, afirma Ivan. “Os importado têm incentivo fiscal na importação e não pagam na entrada, enquanto pagamos impostos internamente”. Ainda de acordo com Bezerra, está previsto um investimento de R$ 500 milhões para os próximos três anos a fim de tornar a indústria local mais competitiva.

Atualmente o Cede negocia instalação de unidades das empresas Hering e Eternit, e procura facilitar condições fiscais para montagem de um centro de distribuição de confecções da marca Marisa, que atenderia as regiões Norte e Nordeste.

 

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Desde que recebeu incentivos tributários no setor têxtil, o Estado recuperou quatro posições no ranking dos maiores produtores e está na quarta posição. O Ceará já foi o segundo maior produtor do País.



FONTE: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2010/12/30/noticiaeconom...

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Comentário de Otacilio Marinho Júnior em 30 dezembro 2010 às 10:02
Como estamos a muito tempo no setor Textil, vemos de bons olhos esta iniciativa do Ceará, e verificamos que com pequenas ações, podemos proporcionar melhorias iniqualaveis, pois com a ida destas industrias a infraestrutura do local muda.Os governos dos estados deveriam atentar para esta maneira de se governar.

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