Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.

Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...

 

A qualidade já é equivalente! E a velocidade de reação é impressionante !

Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...

Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

 

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares !

 

Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios...estamos perante a uma escravatura amarela e  alimentando-a... ( eis a questão !!! )

 

Hora extra ? Na China...? Esqueça !!!

O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não

vão receber nada por isso !

 

Atrás dessa  " postura "  está a grande armadilha chinesa.

Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de  " poder "  para ganhar o mercado ocidental.

 

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos " marqueteiros " ( inocentes úteis ) ocidentais,

que preferem terceirizar a produção, ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a MARCA.

 

Difícilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos E.U.A. um produto " made in USA ".

É tudo " made in China ", com rótulo estadunidense.

 

As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... ( banana nanica x ouro )

Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.

Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas (sic!)e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de  "  estratégia PREÇONHENTA  ".

 

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

 

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as MARCAS, com os DESIGNS - suas GRIFES - os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o DESMANTELAMENTO dos já poucos parques industriais ocidentais.

 

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. SÓ HAVERÁ NA CHINA.

 

Então num futuro próximo, veremos os produtos chineses AUMENTANDO OS SEUS PREÇOS, produzindo um  "  choque de manufatura  ", como aconteceu com o choque PETROLÍFERO NOS ANOS SETENTA.  Aí, meus caros, JÁ SERÁ TARDE DEMAIS !!!

 

Então o mundo perceberá que REERGUER AS SUAS FÁBRICAS TERÁ UM CUSTO PROIBITIVO E IRÁ RENDER-SE AO   P O D E R I O   C H I N Ê S

 

PERCEBERÁ QUE ALIMENTOU UM ENORME DRAGÃO E QUE ACABOU REFÉM DO MESMO......DRAGÃO ESTE QUE AUMENTARÁ GRADATIVAMENTE SEUS PREÇOS, JÁ QUE SERÁ ELE QUEM DITARÁ AS NOVAS LEIS DO MERCADO, POIS SERÁ QUEM MANDA, JÁ QUE TERÁ O MONOPÓLIO DA    P   R   O   D   U   Ç   à  O

SENDO ELA, E APENAS ELA, QUEM POSSUIRÁ AS FÁBRICAS, INVENTÁRIOS E EMPREGOS, IRÁ REGULAR OS MERCADOES, E NÃO MAIS OS   "  P  R  E  Ç  O  N  H  E  N  T  O  S  "

 

IREMOS, NÓS E OS NOSSOS FILHOS, NETOS... ASSISTIR A UMA INVERSÃO DAS REGRAS DO JOGO ATUAL, JAMAIS VISTO, QUE TERÃO NAS ECONOMIAS OCIDENTAIS O IMPACTO DE UMA BOMBA ATÔMICA...CHINESA

 

QUANDO O MUNDO OCIDENTAL ACORDAR, SERÁ TARDE ! NESSE DIA, OS EXECUTIVOS " PREÇONHENTOS " OLHARÃO TRISTEMENTE PARA OS ESQUELETOS DAS SUAS ANTIGAS FÁBRICAS, PARA OS TÉCNICOS APOSENTADOS TOMANDO UNS TRAGOS NO BAR DA ESQUINA, E CHORARÃO SOBRE AS SUCATAS DOS SEUS FABRIS DESMONTADOS.

 

E ENTÃO LEMBRARÃO, COM MUITAS SAUDADES, DO TEMPO EM QUE GANHARAM DINHEIRO COMPRANDO "   B  A  L  A  T  I  N  H  O   DOS  E S C L A V O S  "  CHINESES, VENDENDO CARO SUAS  "   M A R C A S   -   G R I F E S   "  AOS SEUS CONTERRÂNEOS.

 

ENTRISTECIDOS, ABRIRÃO SUAS " MARMITAS " E ALMOÇARÃO AS SUAS MARCAS QUE DEIXARAM DE SER MODA E QUE, POR ISSO, DEIXARAM DE SER PODEROSAS, POIS FORAM TODAS COPIADAS.

 

 

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR JÁ OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO BRASILEIRA, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.

Exibições: 220

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Comentário de luis carlos em 4 fevereiro 2011 às 7:19
Ja esta mais que na hora de o governo nao ajudar empresas brasileiras que vao instalar seus parques industriais na  china,acabar com o insentivos para quem tem esta ideia....
Comentário de Luca Segafreddo em 4 fevereiro 2011 às 7:17

A China investe em educaçao sim, porém deveria-se analisar o que significa etimologicamente a palavra "educaçao". Sem duvida nenhuma este pais joga na sociedade, a cada ano, multidoes de ingenheiros e medicos e jovens formados em varios assuntos, porém permanece educaçao de regime. Por exemplo, a semana passada foi censurado na China qualquer acesso a internet que tenha algo a ver com a palavra "Egito", ninguém se pergunta o porque? Dentro da Comunidade Europeia, a Itàlia tentou varias vezes de defender a produçao textil, de um lado por interesse proprio sendo que, nos anos 90, era o pais mais poderoso da Europa neste setor (ainda é, mesmo sendo a sombra do que era), do outro para defender a da Europa, que era uma area de grande exportaçao do Made in Italy, propondo medidas para tentar de parar a inundaçao dos produtos Chineses. Sempre enfrentou o veto de paises como a Inglaterra, que tinha abandonado faz tempo a fabricaçao e gozava de importaçoes baratas e de uma cultura do consumidor medio inglés grudada no preço e nao na qualidade. A industria textil italiana seguiu a onda e também foi pra China, sacrificando o setor industrial nacional de mais emprego que tinha pois, possuindo as grifes, nao tinhas medo de perder fatias de mercado por causa da delocalizaçao da produçao. Atràs do textil, que abriu o caminho, foi muita outra industria italiana sem que nada fosse feito e sem que nada fosse comentado pelos sindicatos. No textil o consumidor italiano, aparentemente, é um pouco mais exigentes e nunca viu de forma muito positiva a produçao Chinesa. Entao o mercado se adaptou e asistimos a dois fenomenos importantes e distintos: 1) surgiram empresas de confeçao na Italia que sò recebem vestuario totalmente feito na China, fazem um controle de qualidade escrupuloso, repassam, arrumam todo bonitinho e, depois de ter substituido a etiqueta com Made in Italy, colocam no mercado. 2) Os Chineses compraram dezenas de empresas textil na Italia, principalmente em Prato, ao do

Comentário de cris.eloisa em 4 fevereiro 2011 às 6:27

Concordo pleamente com a posição de que o Brasil não esta investindo na educação, que é o pensamento chinês que mais vale a pena seguir. Ao invés, segue criando um país consumista como Estados Unidos.

Consumir não é a palavra errada, mas CONSUMO CONSCIENTE e a produção inteligente, do berço ao berço, é um dos pilares que o Brasil teria a maior chance de crescer e exportar para o mundo.

Comentário de Sam de Mattos em 3 fevereiro 2011 às 23:44

Hans-Juergen: Com poucas palavras tu dissestes o que demorei uma pagina. Parabens.

Note tambem: A China Ja esta ha tres decadas investindo pesadissimo em outro "front": Educacao. Ai esta o grande perigo. Se nao saiormos da OCA, em breve seremos os "caboclos" ou indios mansos da China. COMO CONVENCER BRASILIA QUE O TEMPO URGE? Enquando isto acontece, sempre o velho bulshit (gross scheise) dos "casuimos", "aliancas", "divisoes de estatais a coligacoes", cestas basicas, cesta familia, safadezas e por ai vai. E duro nao ser imbecil e amar a nossa patria. PQP. Sam

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço