Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Os mercados estão com  as  fronteiras abertas e  a oferta de produtos tem sido  bastante significativa.

 

Não concorremos apenas  com o vizinho de cerca e algumas  organizações de outros estados.  Nossos concorrentes vem dos quatros do mundo.

 

A intenção de quem cria e  fabrica um produto é colocá-lo no mercado pelo maior preço possível, maximizando o retorno aos seus esforços e disposição de correr risco.  Contudo, quando este é igual a todos os ofertados,  tenderá a ser  adquirido pelo menor preço.

 

Para valer mais, é preciso que lhes  seja incorporado um diferencial de  serviços reconhecido pelo cliente.

 

A primeira questão a ser formulada é o que você, como gestor, sabe dos serviços  que seus  clientes reconhecem nos seus produtos?

 

Caso dissertasse sobre isso e fizesse uma pesquisa, comparando-as,  as informações seriam iguais?

 

Fazendo o mesmo para os produtos de seus concorrentes,  sua percepção seria confirmada?

 

Havendo  diferenças irrelevantes  nas respostas fornecidas pelos seus clientes a respeito dos produtos suas chances de conseguir preços maiores são remotas.

 

O produto vale a percepção do serviço que presta; na compra de iguais busca-se o menor preço. Para  uma vasta oferta, onde o referencial é o preço, o mercado  tomou  emprestado o termo   commodity.

 

Commodity é um termo de língua inglesa   que significa mercadoria. É utilizado nas transações comerciais de produtos de origem primária nas bolsas de mercadorias.

Usado portato,  como referência aos produtos em estado bruto ou com pequeno grau de industrialização, de qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores.

 

Gosto de pensar que diferenciação é o resultado da capacidade de questionar o senso comum. Imagine que um produto seja ofertado em garrafas escuras, simplesmente porque alguém, em determinado momento, teve esse idéia.  Foi bem sucedido e o mercado o acompanhou, mas você, após alguns estudos, resolveu envasá-lo em garrafas  transparentes, destacando  no rótulo o serviço adicional que seu produto prestará a quem adquiri-lo.

 

Esta mudança no produto deve ser resultado de sua experiência com marketing, e capacidade perceptiva para entender a leitura que o público fará das mensagens que está passando.

 

Um produto sem visível diferenciação, e uma empresa focado só em vendas, sem cultura e vocação para o marketing, ocuparão lugares comuns no mercado.

 

Grandes marcas resultam da genialidade de um grupo e de sua  disposicão de entender , criar e ou  atender as expectativas do público.

 

Ao criar um produto, ao fabricá-lo,  lembre-se:  São as expectitavas de um grupo que terão que ser atendidas, não as suas!

 

O mercado, os conceitos, as pessoas mudam. Reconhecer esse fator é fundamental, caso contrário poderá ser considerado ultrapassado, fora de moda. Oferecendo  um produto “que meu pai comprava naquele tempo”.

 

Alguns produtos são diferenciados pelo país de origem, que servem como forte indicação de  qualidade, outros carregam a bandeira da empresa onde são fabricados. O  histórico é  uma garantia. Não sendo assim, estes têm que proclamar seus diferenciais  de serviços e qualidades.

 

Diferenciação implica  que sua empresa e  seus produtos representam algo na mente do consumidor, provocando uma vibração facilmente perceptível, que leva à decisão de compra e à disposição de pagar um preço maior.

 

Quais diferenciais têm sua empresa e seus produtos?

 

Por que mereceriam uma recompensa maior?

 

Invista algum tempo nessa análise. É de  suas expectativas que estamos falando agora.

 

Ou, sucesso no mundo das commodities!

 

 

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Articulista, Escritor, Palestrante

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

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Twitter: @ivanpostigo

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Rodrigo Postigo, Editor chefe e apresentador, traz o maravilhoso mundo da engenharia até você na TV FACENS.

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