Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Filho de José Alencar indica que poderá disputar eleição em 2014

BELO HORIZONTE  -  O empresário Josué Gomes da Silva, do grupo têxtil Coteminas, indicou que poderá disputar um cargo eletivo nas eleições de 2014. 

Recém-filiado ao PMDB de Minas Gerais, primeiro partido de seu pai, o ex-vice-presidente José Alencar, Josué disse que se aconselhou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de entrar para o PMDB e que tem muitos possíveis sucessores na empresa, caso venha a se eleger para algum cargo. Ele afirmou ainda que vai trabalhar no que for solicitado pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Josué foi recebido na manhã desta segunda-feira em uma festa de boas vindas no diretório estadual da legenda em Belo Horizonte. Ele se filiou dias atrás, em uma cerimônia em Brasília, dentro do prazo para concorrer no ano que vem.

Perguntado se está disposto a disputar um cargo eletivo em 2014, disse: “Quando me convidavam, eu cogitava só me filiar depois do prazo fatal e aí todos falavam o seguinte: ‘você está dizendo que quer ser soldado do partido, soldado pressupõe estar preparado para a eventualidade de um trabalho em prol do partido, de você vir a ser candidato. Se você não se filiar no prazo correto, você deixa de ter essa oportunidade e, portanto, deixa de ser um bom soldado do partido’”.

Josué garantiu que não discutiu, até o momento, uma eventual candidatura com o vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) e com o presidente nacional da legenda, Valdir Raupp (RO). Este último esteve na reunião desta segunda e disse que Josué tem perfil e potencial de disputar cargos elevados, como o de senador, citou ele, e no futuro até a Presidência da República. 

As especulações em torno da entrada de Josué na política começaram no ano passado. Antes de decidir por uma filiação, o empresário procurou Lula.  

“Sou muito agradecido ao presidente Lula pela forma como ele tratou meu pai”, disse o empresário. “Eu não poderia nunca deixar, em estando propenso a me filiar, nunca poderia deixar de ouvir o presidente Lula e eu o ouvi”. Para Josué, “o presidente Lula é democrata, expõe suas ideias, mas não impõe nada, não determina nada. A filiação ao PMDB foi um dos convites que eu recebi e sempre me calaram fundo no coração”.

Ele lembrou que seu pai costumava dizer que poderia disputar qualquer cargo, de vereador a presidente. “Todas as candidaturas, para quem está militando na política, estão abertas, todos são cargos extremamente honrosos se bem exercidos. Eu não sou candidato a nada, nunca cogitei em ser candidato. Agora, o que eu acredito é que a política é a única forma legítima de construir um país melhor”.

Em Minas, entre políticos do PMDB e do PT, Josué é ou já foi mencionado como possível candidato a senador, a vice do provável candidato do PT ao governo de Minas — o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel — ou como futuro ministro. Especulou-se mais recentemente também que ele poderia assumir a pasta de Pimentel. Se houve conversas sobre isso? Ele disse apenas: “Nada”.

O empresário afirmou que na eventualidade de disputar e obter algum cargo eletivo no ano que vem, conta com possíveis bons sucessores no comando da Coteminas. “Nenhuma empresa chega ao tamanho que ela chegou se não tivesse quadros excepcionais. Isso não é trabalho de uma pessoa, é trabalho de um time”, disse. “Nós temos grandes quadros na empresa. Sucessor existem tantos que não seria prudente agora nomear um sucessor, até porque por enquanto eu não estou me afastando do comando da empresa”. 

Fiel ao governo do PT do qual seu pai foi vice pelo PR por oito anos, Josué disse que está disposto a ajudar na reeleição de Dilma. “Meu trabalho é na reeleição da chapa da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer”, disse o empresário. “Naquilo que eu for convidado para colaborar, eu estarei à disposição. Porque eu acredito que é o melhor caminho para o Brasil”. 

Perguntado se a ajuda que poderia dar à campanha de Dilma seria junto a empresários, ele respondeu: “É óbvio que a minha interlocução com o setor empresarial é grande”.



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