Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Siglas!

 

Uma prática do mundo moderno ou na antiguidade já se usava esse expediente?

 

Bom, não saberia dizer. Essa pergunta me veio à mente enquanto escrevia o título, mas se alguém tiver a resposta será interessante ouvi-la.

 

Não é sobre siglas que quero falar, mas a respeito de conflitos internos, de nossos encontros com nossas verdades e mentiras.

 

Dia desses, enquanto debatíamos uma questão, uma pessoa do grupo disse: - Isso não é verdade!

 

Não por duvidar da palavra de um colega, mas por não concordar com uma tese proposta.

 

Como costumamos dizer: “Foi simplesmente jeito de falar!”

 

A observação de outro colega foi imediata: - Vocês prestaram atenção na força da palavra mentira? É contundente, não?

 

Todos concordaram e destacaram que a palavra “verdade” também tem esse impacto.

 

Também não poderia ser diferente.

 

Tudo indica que sobre isso não restou dúvidas naquele pequeno debate.

 

Lembra da teoria que diz que para se chegar ao entendimento sobre um problema basta perguntar sete vezes por quê? Lá fomos nós!

 

Como não poderia deixar de acontecer veio a próxima pergunta: - Qual seria a maior mentira que alguém poderia contar?

 

Mais alguns minutos de reflexão e vem algo que encontra acolhimento:- Aquela que dizemos a nós mesmos!

 

Hum, parece verdade que essa é a maior mentira!

 

Ok, mas qual o efeito quando mentimos para nós mesmos?

 

Imediatamente ouvimos:- Conflito!

 

Como nunca pode faltar uma piada, alguém dispara: - Você entra em looping!

 

Em seguida, lá do canto, ouvimos: - Hummm... agora entendi.

 

- Legal, bacana, ótimo, mas entendeu o que? -É a pergunta geral.

 

Alguns segundos para pensar e nosso colega diz: - A cada seis meses, há mais de cinco anos, há um gestor que me chama para conversar porque ele precisa melhorar seus negócios. Trabalha com produtos de consumo, está há 30 anos no ramo, atende o Brasil todo, e tem apenas 600 clientes em sua carteira. Sua afirmação é de que seus vendedores não se mexem, tem trocado a equipe com frequência, mas não consegue melhorar os resultados. Eu vou à sua empresa quando convidado. Conversamos, trocamos informações, fazemos reuniões, desenvolvo e envio propostas de trabalho, mas até agora não concretizamos nada. Bom, de fato ele não desenvolveu trabalho com nenhuma empresa com a qual conversou.  Certamente, como falamos, ele está em looping. A outra questão seria se ele estaria, então, ele mentindo para si próprio?

 

Todos atentos ouviram e concordaram que, pelo tipo de produto que ele fabrica, o mercado realmente é bem maior do que o que ele explora, mas quanto a mentir para si próprio só ele poderia dizer.

 

Sabemos também que quando algo nos incomoda e não tomamos uma decisão é porque não sofremos o suficiente.

 

Pensativo, nosso colega diz: - No meu cadastro já o classifiquei como prospect, como cliente, mas não o vejo como uma coisa nem outra. Nossas conversas são eventuais e de oportunidade, sempre que ele quer saber alguma coisa ou refletir sobre um ponto determinado  faz contato.

 

Ouve-se: - Ora, é simples, classifique como MBNT.

 

Não é necessário dizer que ninguém sabia o que isso significava.

 

A explicação é simples: - May Be Next Time, afinal quem sabe da próxima vez ele estará disposto a resolver seu conflito.

 

Temos que nos lembrar que conflitos para serem resolvidos têm que ser transformados em problemas, estes sim tem solução, enquanto permanecerem como dilemas só podemos aguentá-los!

 

 

Ivan Postigo

Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP

Postigo Consultoria de Gestão Empresarial

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

 

Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira...

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

www.postigoconsultoria.com.br

ivan@postigoconsultoria.com.br

 

"Quando a sorte me procura ela sempre me encontra trabalhando“

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