Fonte:|blogdafolha.com.br|
Quase 4,5 mil estabelecimentos do setor têxtil e pontos formais de venda e produção de confecções que juntos geram mais 25 mil empregos. Esses são os maiores beneficiados com a instalação do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco, anunciado hoje (24) durante a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento da Cadeia Têxtil e de Confecções, comandada pelo governador Eduardo Campos.
Uma Organização Social - sem fins lucrativos -, passa a integrar o Plano Estratégico da cadeia e vai funcionar como núcleo gestor. Na sua composição, representantes de secretarias estaduais, Federação das Associações Comerciais de Pernambuco (Facep), Petroquímica Suape, Sindicatos da Indústria do Vestuário (SindVest) e da Indústria de Fiação e Tecelagem (SindTêxtil), terão a responsabilidade de integrar o setor, avaliar, monitorar a execução das atividades e realizar projetos de desenvolvimento, com a proposta de um Plano Estratégico que garanta o sucesso das ações.
No Palácio do Campo das Princesas, o governador lembrou que várias sugestões foram incorporadas ao Plano que tratar também de obras e ações estruturadoras. “Quando a gente pensa coletivamente, não inventa moda. Quando a gente vai na fonte de quem já pensou e estudou sobre o assunto, e a gente elenca, coloca em ordem as tarefas, a tendência é a gente acertar mais do que errar”, disse.
Instituído por meio do decreto nº 33.339, em abril de 2009, e coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDEC), o conselho é resultado do Fórum Estratégico de Competitividade da Cadeia T&C. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Toritama, Luciano Farias, a iniciativa é louvável: “O governador demonstra disponibilidade ao promover uma reunião com essa amplitude. É um importante passo para que o Estado sinta as nossas carências e atue nelas. Nenhum outro governante estendeu a mão assim para nos ajudar”, disse Farias.
Os 35 municípios beneficiados pela cadeia têxtil receberão escolas de referência onde poderão qualificar a sua mão de obra. Já as empresas vão ter mais apoio para consolidar as suas marcas, ganhar inserção comercial, competitividade, aumentar o leque de produtos. Tudo isso será feito em parcerias com sindicatos, associações, municípios, e com o núcleo gestor.
Alguns projetos já estão em andamento como o Centro de Referência da Moda Pernambucana, em Jaboatão dos Guararapes. Fruto de um convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Petroquímica Suape no valor de R$ 1, 9 milhão, abriga um programa de incubação de empresas de designers e estilistas. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, destacou que o principal objetivo agora é “consolidar Pernambuco como o estado mais competitivo do País, tendo como foco prioritário a interiorização do desenvolvimento”.
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