Dentre as empresas contratantes, segundo o levantamento, 19% são de manufatura de bens de consumo, 16% de varejo e 13% de indústrias, sendo 48% de grande porte.
Por Daniela Braun
Setores de manufatura e varejo foram os que mais contrataram novos fornecedores de tecnologia no primeiro semestre, mostra levantamento da startup brasileira MatchIT. Os dados do primeiro Panorama MatchIT foram coletados junto a 577 empresas, sendo 410 fornecedores e 167 contratantes, que buscam a plataforma de inteligência artificial da startup para encontrar prestadores de serviço com perfil que se encaixe em seus projetos. Seria o equivalente a “dar um match”, termo que se popularizou pelo aplicativo de encontros Tinder.
Dentre as empresas contratantes, segundo o levantamento, 19% são de manufatura de bens de consumo, 16% de varejo e 13% de indústrias, sendo 48% de grande porte, com mais de 500 funcionários, 25% empresas médias e 27% de pequeno porte.
A experiência anterior do fornecedor no segmento de atuação da contratante é o fator decisivo de escolha para 32% das organizações pesquisadas, seguido pelo preço, para 23%, de acordo com o levantamento.
Entre as categorias de serviços de tecnologia mais oferecidas na plataforma, 30% são de desenvolvimento de software, 26% de consultoria, 14% de segurança da informação e 13% de inteligência de dados. A maioria dos projetos (92%) fechados na primeira metade do ano, com ajuda da plataforma, tem um valor médio de R$ 300 mil.
Para Rose Ramos, fundadora da MatchIT, a soma indica que as empresas contratantes estão testando o novo modelo de busca de prestadores de serviços de tecnologia para ampliar suas opções de fornecedores. A ideia de criar a plataforma, que funciona como uma espécie de “Tinder de serviços de tecnologia”, surgiu com a experiência da empreendedora em empresas como PepsiCo e Natura.
“Estive à frente de projetos que dependiam de iniciativas de tecnologia e, muitas vezes, com poucas opções de fornecedores que trabalhavam com preços já estabelecidos”, afirma.
Hospedada no Parque Tecnológico da Unicamp, em Campinas (SP), desde o ano passado, startup está prestes a fechar uma rodada inicial de investimentos (pré-semente) entre R$ 600 mil e R$ 800 mil, informa Rose.
Na semana passada a MatchIT também foi aprovada pela Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) e receberá mais de R$ 298 mil da linha de investimentos privados em pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Segundo Rose, os investimentos serão aplicados na melhorias da experiência de uso da plataforma, em desenvolvimento de software para detalhar os perfis dos fornecedores e no aumento da base de usuários, que pagam uma assinatura pelo serviço. “O objetivo é alcançar 1.500 usuários entre 12 e 18 meses”, prevê Rose. Em janeiro, a plataforma reunia 635 empresas, sendo 200 compradores e 435 prestadores de serviços.
Além de cadastros espontâneos, o algoritmo da MatchIT avalia dados de fornecedores em perfis no LinkedIn, sites próprios e indicações de clientes destes prestadores. No fim de agosto, a plataforma acrescentará análises de risco tributário e práticas de ESG dos prestadores de serviço.
Fonte: Valor Econômico
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