Fonte:|nominuto.com|
Sejuc realizou reunião com a Companhia Hering, que deverá utilizar os serviços dos presos na unidade fabril em Parnamirim.
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Leonardo Arruda ao lado do diretor industrial da Hering, Edgard de Oliveira.A mão-de-obra carcerária do Rio Grande do Norte deverá ser utilizada por uma das mais tradicionais indústria têxtil do Brasil, a Companhia Hering. Com o intuito de expandir os projetos de ressocialização implantados no Estado, a Secretaria de Justiça e Cidadania fez os primeiros contatos com a empresa localizada em Santa Catarina.
De acordo com o Secretário Estadual Leonardo Arruda Câmara uma reunião foi realizada com o diretor industrial da Hering, Edgard de Oliveira Filho, no sentido da viabilização da utilização da mão-de-obra carcerária para os produtos da sua unidade fabril do município de Parnamirim.
O encontro foi realizado na cidade de Aparecida de Goiânia (GO), por ocasião da inauguração de uma unidade do Projeto Módulo de Respeito, implantado em um estabelecimento prisional, onde a Companhia Hering utiliza a mão-de-obra dos reeducandos na embalagem de seus produtos.
A Sejuc apresentará à Hering as opções da Penitenciária de Parnamirim (regimes fechado e aberto) e da Penitenciária Feminina de Natal, onde as detentas já desenvolvem o Projeto Transforme-se, a moda por trás das grandes e o Costurando a Liberdade, em implantação.
Recentemente, o Governo do Rio Grande do Norte firmou com o Grupo Votorantim e Prefeitura Municipal de Mossoró um convênio para implantação do Projeto O Futuro em Nossas Mãos, destinado à capacitação de apenados do Complexo Penal e Agrícola Mário Negócio.
Trata-se de projeto pioneiro em todo o Brasil. Serão capacitados 50 apenados, em duas turmas, para a função de pedreiro. Participam também a ONG Movimento de Assistência e Inclusão Social (Mais), sediada no Recife (PE), e o Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai).
O curso será totalmente custeado pela Votorantim, a PMM, através da Fundação de Geração de Emprego e Renda (Funger) que entra com a logística. A Mais, por sua vez, fornecerá a qualificação de mão-de-obra.
Já o Senai é quem vai ministrar a maioria da carga horária (220 horas-aula). Ao término do curso, os reeducandos terão a garantia do emprego nas obras de construção da fábrica de cimento do Grupo, no município de Baraúna.
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