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Natação brasileira prova ascensão no primeiro ano sem supermaiôs

10h00

Um ano sem a enxurrada de novos recordes, mas que mais uma vez confirmou o crescimento da seleção brasileira. Apesar de 2010 ter tido apenas quatro marcas mundiais quebradas na natação, e em piscina curta, o Brasil fechou bem a primeira temporada de veto aos supermaiôs.

Embora o país tenha feito uma campanha inédita no Pan-Pacífico de Irvine, com oito medalhas contra dois bronzes na edição de 2006, alguns dos principais atletas da equipe deixaram os Estados Unidos insatisfeitos com suas marcas e puderam se recuperar antes que a temporada terminasse.

 

A primeira reviravolta foi de Thiago Pereira. Após conquistar quatro ouros na estreia da Copa do Mundo de piscina de 25 metros, realizada em setembro, no Rio de Janeiro, ele decidiu participar das seis etapas restantes (Pequim, Cingapura, Tóquio, Berlim, Moscou e Estocolmo) e ganhou a coroa da competição, com 19 ouros e três pratas.

 

"Não planejei ir a todas às Copas. Decidi logo depois do Pan-Pacífico, quando bati um papo com o David (Salo, seu treinador, em Los Angeles) para saber o que ele achava. Ele me disse: vai. Fui indo, fui indo e fiquei feliz com o resultado, em me tornar o primeiro brasileiro a ser Rei da Copa do Mundo", diz o atleta do Corinthians.

 

"Este ano foi muito bom para mim, o primeiro de um ciclo. Eu esperava mais resultados em piscina longa, principalmente no Pan-Pacífico. Mas o David já me conheceu, eu também o conheci melhor", acrescenta Pereira, medalhista de bronze nos 200m e 400m medley, em Irvine.

 

Quem também venceu a Copa do Mundo, mas de Maratonas Aquáticas, foi Ana Marcela Cunha, tomando o posto que foi de Poliana Okimoto no ano anterior. Além do feito em outubro, a nadadora baiana foi bronze na prova de cinco quilômetros do Mundial, disputado no Canadá.

 

O ápice brasileiro veio na última grande competição do ano, o Mundial de Dubai de piscina curta. Mais focado do que no Pan-Pacífico, Cesar Cielo unificou as conquistas dos 50m e 100m livre ao ficar com o primeiro lugar das provas em que é campeão também em piscina de medida olímpica.

 

"Procuro tentar fazer a perfeição no treino e na hora da prova apenas deixar fluir. A diferença entre eu e o segundo colocado é só de meia braçada, 30cm. Mas é isso que me faz agora poder falar como campeão mundial", destaca o homem mais rápido do mundo nas piscinas.

 

Fora as duas medalhas douradas, Cielo ainda ajudou o Brasil a levar o bronze nos 4x100m livre - em que a equipe superou os norte-americanos - e 4x100m medley. Felipe França (ouro nos 50m peito e bronze nos 100m peito) e Kaio Márcio (prata nos 200m borboleta e bronze nos 100m borboleta) deixando a seleção na sétima colocação geral, sua melhor campanha no torneio.

 

Relembre a proibição dos supermaiôs

 

Os trajes, que eram fabricados de poliuretano e foram proibidos pela Federação Internacional de Natação (Fina) a partir de janeiro de 2010, receberam caráter de doping tecnológico porque auxiliavam na flutuação do nadador, tornando mais fácil e veloz o deslocamento na piscina.

 

Agora são permitidos apenas maiôs feitos com material têxtil - no masculino, sungas e bermudas; no feminino, maiôs que não passem dos joelhos. A nova regra da entidade máxima da natação proíbe qualquer dispositivo que possa aumentar velocidade, flutuação ou resistência.

 

Em vez das 43 marcas superadas na piscina longa do Mundial de Roma, em 2009, a última temporada teve somente quatro novos recordes mundiais, todos estabelecidos na piscina curta de Dubai, em dezembro: 4x200m medley feminino (revezamento chinês), 4x200m livre masculino (revezamento russo), 200m e 400m medley (norte-americano Ryan Lochte).

 

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/29122010/82/n-sports-natacao-brasile...

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