Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fonte:|revistafator.com.br|

Abrapa apresenta projeto “Algodão – Caminhos do Brasil” com exposição assinada por estilistas no Bar dos Descasados

Cambrais, voiles, tricolines, popelines, laise, jacquard, cetim, fustão, sarja, índigo, orgânico, reciclado... Tudo é algodão. Por isso, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com a coordenação de Suely Calafiori, aproveita a semana de moda oficial do Rio de Janeiro para lançar o projeto “Algodão – Caminhos do Brasil”, que visa fomentar o consumo do tecido brasileiro e colocá-lo em seu devido lugar: o de ícone fashion. Isso porque suas tramas, que combinam com perfeição o almejado trio sofisticação, conforto e despojamento, fazem dele o melhor representante do chamado “Novo Luxo”. Em suas múltiplas texturas, o algodão delineia diversos shapes: contemporâneo, casual, chic ou street, eternizado pelo nosso jeans.

Parceiro do projeto “Algodão – Caminhos do Brasil”, o Sebrae, sob coordenação do produtor de moda, Beto Bruno, convocou as estilistas Alessa Migani, Guilia Borges, MelKZ-dA e a cooperativa Costurart, para interpretarem as versões mais nobres do tecido em looks que integrarão a exposição “Nem todo algodão é chita”, que terá inauguração no Bar dos Descasados, no Hotel Santa Teresa, com um brunch no dia 29 de maio. O brunch marca o lançamento do projeto e as criações serão expostas ao público, em seguida, no lounge do Sebrae, no Píer Mauá, durante todo o Fashion Rio.

“Desde 2001, o Brasil é auto-suficiente na produção de algodão e quer exportar para o mundo mais do que o tecido, quer exportar o nosso estilo de vida, desejado internacionalmente”, afirma Suely.

Com isso, a Abrapa assumiu a missão de divulgar o algodão brasileiro no mercado externo. Seminários em países com tradição na produção de algodão passaram a fazer parte do calendário dos produtores brasileiros. “Em contrapartida, trouxemos ao Brasil comerciantes e industriais têxteis do mundo inteiro. Hoje, já figuramos como o 4º maior exportador mundial de pluma, tendo como clientes os mercados consumidores mais exigentes do mundo”, ressalta a coordenadora.

Perfil da Abrapa- A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi criada em 1999, tendo como propósitos garantir e incrementar a rentabilidade do setor, por meio da união e organização dos agentes, buscar a sustentabilidade estratégica, atuando política, social e economicamente junto aos setores públicos e privados, sendo a fomentadora da melhoria da produção com responsabilidade social e ambiental. Dessa forma, tem a intenção de tornar a cotonicultura brasileira cada vez mais competitiva e reconhecida pela sua qualidade, tanto no cenário nacional quanto internacional. Cumprindo este papel, hoje, a Abrapa conta com mais de 1600 associados, que, juntos, representam 96% de toda a área, 99% da produção e 100% da exportação de algodão no Brasil.

O empreendedorismo e profissionalização dos produtores, impulsionaram fortemente a cotonicultura. Esse intenso trabalho fez os números do algodão brasileiro surpreenderem o mundo. A produtividade da lavoura cresceu 90% nos últimos 12 anos, passando de 750 kg/ha para 1.487 kg/ha, uma das mais altas do mundo. A área plantada duplicou, chegando a 1,07 milhão de hectares, na última safra; e a produção total triplicou, alcançando um volume de pluma superior a 1,6 milhão de toneladas.

Sustentabilidade - O engajamento em iniciativa internacional pela produção de um “algodão melhor”, social e ambientalmente responsável é outro ponto importante da política de atuação da Abrapa. A busca pelas biotecnologias vem garantir ao cotonicultor o acesso a novas tecnologias e possibilidade de manter igualdade com seus principais competidores internacionais Com a credibilidade conquistada internacionalmente, o algodão brasileiro ganhou novo papel no agronegócio mundial. Novos e maiores desafios se anunciam. Abrapa mantém-se empenhada em construir um cenário favorável no qual o crescimento da cotonicultura se dê de forma sustentável, onde a colheita signifique renda efetiva para todos os envolvidos no processo. [ www.abrapa.com.br ] Por: Alzira Andrade.

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