O escândalo atingiu em cheio a seguradora alemã Munich Re quando, na semana passada, foi divulgada a festa sexual, organizada em 2007, para premiar os 100 melhores funcionários da unidade Hamburg-Mannheimer International (HMI).
Um caso que, segundo duas prostitutas entrevistadas pela revista «Der Spiegel», não é o único.
Contratadas por várias empresas para «festas de motivação», as duas profissionais do sexo revelam mesmo que muitas grandes empresas reservam um orçamento para realizar orgias sem que apareçam na contabilidade oficial.
O sector dos seguros é o que pratica mais este tipo de acções para os funcionários.
As duas entrevistadas sublinham ainda que estas festas saem mais barato às empresas do que outro tipo de acções motivacionais, como por exemplo, viajar.
A festa realizada pela HMI, em Budapeste, com cerca de 20 prostitutas, custou cerca de 83,3 mil euros, segundo a revista alemã.
As duas prostitutas entrevistadas acreditam que estas festas aumentam a lealdade à empresa, pois quem participa, partilha o segredo com os outros, ao mesmo tempo que aumenta a auto-estima por se sentirem desejados.
Já sobre o uso de pulseiras para diferenciar as prostitutas contratadas pela HMI (as de pulseira branca eram exclusivas para chefes, as de vermelho eram para vendedores comuns e as de amarelo para recepcionistas), uma das entrevistadas considerou a medida «repugnante», a outra «motivadora para os trabalhadores».
O escândalo da HMI, que levou a despedimentos das pessoas envolvidas, não foi o único. Já em 2005, a Volkswagen foi notícia por um esquema de corrupção que envolvia desvio de dinheiro e orgias entre os executivos.
Fonte:|agenciafinanceira.iol.pt|
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