Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O Desmonte da Petrobrás

Fonte: O Blog do Stephen Kanitz

XongasO melhor editorial da semana foi "O desmonte da Petrobrás", do Estado de São Paulo de quarta feira.

Falta capital, a produção de petróleo caiu, passamos a importar petróleo novamente, um desastre.

E termina com: "O passo mais  importante deve ser a consolidação de um novo estilo administrativo,  moldado segundo objetivos de uma empresa de energia."

Finalmente, alguém percebe que o problema da Petrobrás é de estilo administrativo.

Qual era o velho estilo administrativo?  E quem foi que o implantou?

Não foi Dilma, e sim FHC.

Como alertei ano passado em A Lenta Destruição da Petrobrás, muito antes do desmonte acontecer.
Segundo a Revista Piauí, "Landim da Petrobrás foi sucedido por um presidente que não sabia nada do ramo."  "Eu não entendia xongas de petróleo", disse o próprio, na sala de seu escritório.


Quem diz "Não entendo xongas de petróleo", tem como obrigação moral NÃO ACEITAR O CARGO de Presidente da Petrobrás.
Vale a pena ler o artigo na Revista Piauí na integra.
Ninguém achou estranho na época que:
1. FHC convidasse alguém para ser Presidente da Petrobrás, sem o "due diligence necessário".

2. Que o convidado tenha afirmado entender Xongas de Petróleo.

3. Mas conhecia "gente", o suficiente para que o presidente Fernando Henrique ignorasse completamente o xongas.

Ou seja, mesmo depois de FHC saber que o candidato não sabia Xongas de Petróleo, o convidou.

4. Pior, o candidato também não entendia Xongas de Administração, economista que era.

E ia substituir o Landim que fizera um MBA na Harvard Business School.

Mesmo assim, o candidato ACEITOU o cargo! Como o seu sucessor, outro economista, que vivia pedindo conselhos para outros.

O pior é a número 5.

5. O jornalista que entrevistou anos depois este ex-Presidente da Petrobrás, escreve:

XXX operou uma revolução na gestão da Petrobrás.

Abriu as caixas-pretas que pôde abrir, preparou-a para jogar com a concorrência e até extrapolou, querendo  acrescentar um X no santo nome da ex-estatal.

Primeiro o uso de gestão, o que  mostra que o jornalista também não entende Xongas de Administração, e  por isto acreditou quando XXX disse que fizera uma revolução na  administração.

Como vemos, 8 anos depois, a Petrobrás está totalmente desmontada.

Pela revolução que a Piauí foi a primeira a elogiar.

Como jornalistas são o espelho da  sociedade, não é de se estranhar que nem o Estado de São Paulo, nem a  Piauí, tenham percebido o óbvio.

Com exceção dos leitores deste blog, a  maioria dos brasileiros acredita que qualquer um pode administrar a  maior empresa brasileira, sem os conhecimentos técnicos e preparatórios  de um MBA.

Como o Estado mostrou, o problema da Petrobrás é achar um novo estilo administrativo, e não petrolífero.

Enquanto prevalecer esta ideia que para  "gerir" a Petrobrás pode se entender Xongas de Petróleo e Administração, vamos ver este país sendo desmontado, lentamente.

Parabéns, lei 7988/45.

a. Detalhe: XXX era adepto da teoria  do Gestor. Simplesmente mandou mudar o nome da Petrobrás, para  Petrobrax, e criou uma crise para sua "gestão".

Deputados do PT, PCdoB, Psol, PCB, PS, fizeram uma campanha nacional contra, e XXX teve que voltar atrás,  apesar da ideia ser boa.

Faltou conhecimento de Administração.

Um Administrador formado, teria  submetido a decisão aos 10 milhões de acionistas, numa  assembleia ordinária de fim de ano. Isto por Responsabilidade  Profissional, ele deve seu cargo aos acionistas, não ao FHC, como ele  achava.

Com a aprovação dos 10 milhões de acionistas, nenhum deputado abriria a boca, só para cutucar o PSDB.

 

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