
em Brasília, onde cumpriram mandados na
Operação Esopo (Foto: Luciana Amaral/G1)
A Polícia Federal cumpre mandados nesta segunda-feira (9) em prédio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, durante ações da Operação "Esopo", que combate fraudes em licitações e desvio de recursos públicos. O Ministério do Trabalho, em Brasília, também foi alvo da operação nesta manhã.
De acordo com a assessoria da Fiemg, policiais chegaram à sede da federação e impediram funcionários de entrar no prédio, que fica na Avenida do Contorno, na Região Centro Sul. A Fiemg ainda não se posicionou sobre a operação.
Em Brasília, o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto, foi encaminhado para a delegacia da Polícia Federal para prestar depoimentos. Ele ficou por cerca de um hora no local e foi liberado na sequência, segundo assessoria do Ministério. Roberto foi ministro interino da pasta de dezembro de 2011 a maio de 2012. Ele não foi localizado pelo G1. Agentes disseram que os materiais apreendidos, vão ser encaminhado para Minas Gerais. A PF de Brasília informou que não vai se pronunciar a respeito do caso.
A operação envolve também o Ministério Público Federal, a Controladoria Geral da União e a Receita Federal. Segundo a PF, o esquema criminoso atuava por meio de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), constituída por empresas, pessoas físicas, agentes públicos, prefeituras, governos estaduais e ministérios do governo federal. Em cinco anos, o prejuízo seria de R$ 400 milhões, em 10 estados e no Distrito Federal.
Segundo a Polícia Federal, o nome “Esopo” é uma referência ao escritor grego autor da fábula “Lobo em pele de cordeiro” e é usado para explicar a conduta da Oscip investigada. A organização, conforme a polícia, se valeu da justificativa de atuar em parceria com o poder público para obter lucros.
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI