Gestão empresarial não é o preenchimento de um volante de loteria, em que se aguarda o sorteio, para ver se a sorte nos premia!
As questões envolvidas são muitas. Numa rápida pincelada, podemos pensar em algumas:
O consumidor que se espera alcançar;
O produto oferecido;
A longevidade desse produto;
O diferencial de qualidade;
A marca que o destaca;
A embalagem que o apresenta;
As cores que lhe dá visibilidade;
A história da empresa, como alicerce;
A fonte de suprimentos para sua produção;
A forma de distribuição;
A mensagem que carrega;
Os custos que suporta;
O preço de venda que permite obtenção de lucro para reinvestimento;
A obsolescência do produto e de seu parque produtor;
A forma de financiamento do empreendimento;
A expertise das áreas de desenvolvimento e aprimoramento;
Os recursos humanos da região e seu preparo para integração no segmento;
A aderência dos colaboradores à cultura da empresa;
O comprometimento de toda equipe com o empreendimento;
A satisfação e retorno colaborador x empresa.
Continuássemos, poderíamos chegar a cem pontos com facilidade. E cada produto, segmento, mercado, vai nos mostrar suas características.
Nesse processo, as relações humanas são fundamentais, pois a maior ou menor automatização depende do acordo entre gestores. Necessidades levantadas pelas áreas de desenvolvimento e comercialização, que precisam ser supridas pela área fabril, dependem do respaldo das áreas administrativa e financeira.
Por trás desses títulos todos estão os homens. Que podem impulsionar os negócios ou estancá-los.
Vaidade, interesses particulares, inveja, dificuldades de relacionamento, teimosia, desejo de poder, ciúme, relações mal construídas, falta de conhecimento, desinteresse, e tantas outras questões, podem ser alinhadas para demonstrar situações de fracasso.
Não seria, então, o homem racional, com capacidade de correção de pensamento e rota quando o desastre se apresenta?
Infelizmente, nem sempre! Generais e comandantes, ditos geniais, perderam batalhas e as próprias vidas, por não ouvirem conselhos.
Aníbal e seu exército, com seus elefantes, não só não destruíram Roma, quando esta ainda era apenas uma cidade com pouca expressão, como acenderam naquele povo o desejo de conquista por segurança, fato que os levou a criar aquilo que ficou conhecido como “O Império Romano”.
A pré-potência, que atacava e atacada fez história, foi vítima de sua prepotência. Assim, também, vimos a “Queda do Império Romano”!
Ninguém será tudo, para todos, sempre!
A própria natureza provoca suas extinções. Se pudessem, que nos diriam os dinossauros. Nesse passo, seguem muitas de nossas organizações. Durante um período, gigantes vorazes, algum tempo depois, lentos paquidermes, incapazes de encontrar e garantir o próprio sustento.
As empresas centenárias, no mundo, não são muitas, e mesmo estas correm riscos, o tempo todo. Será que em cem anos, pouco aprenderam?
Em seu seio vamos encontrar gestores que aprenderam e aplicam. Outros que aprenderam e já esqueceram. Uma parte aprendeu, mas negligencia. E muitos que aprenderam e se foram.
A reunião de conhecimentos e aplicações é que gera oportunidades de sucesso! Não garante, é verdade. Afinal, os concorrentes estão na mesma corrida, em busca de sucesso!
Por isso, entenda que: O resultado da sua empresa não pode ser produto do acaso, mas de uma relação construída!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4496 9660 / (11) 99645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
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