Comentário: Encolhimento da indústria ( exemplo: estoque de carros de 44 dias, bem acima do aceito que é de 22 dias ); queda do salário real; aumento do emprego no setor de serviços; aumento da demanda ; 80% do crescimento da demanda coberto por importações , são males que afetam todo setor de manufaturados e principalmente, a indústria têxtil, que precisa estruturar-se para reagir a esta situação , recorrendo a estratégias diferenciadas , de marketing, e não excluindo um posicionamento político. Competência , trabalhos publicados, estudos, não faltam. Falta ação. Vejam o trabalho :
IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA SOBRE A
CADEIA TÊXTIL BRASILEIRA: O CASO DO PÓLO
TÊXTIL DE AMERICANA (SP) de
PAULO FERNANDES KELLER,
1. Doutor em Ciências Humanas (Sociologia) pela UFRJ; Professor Auxiliar Substituto do Departamento de Sociologia do
IFCS-UFRJ.
http://www.editora.ufrrj.br/revistas/humanasesociais/rch/rch28n1-2/...
Vejam também: "
PANORAMA DA CADEIA PRODUTIVA TÊXTIL E DE CONFECÇÕES E A QUESTÃO DA INOVAÇÃO" de
PIB mostra vácuo entre produção e demanda interna
Autor(es): Irany Tereza |
O Estado de S. Paulo - 05/09/2011 |
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Dados apontam uma indústria estagnada, enquanto o consumo, que tem sustentado a economia desde 2008, continua aquecido
Traduzindo: a produção brasileira enfraqueceu e corre risco de perder competitividade; a demanda interna ganhou mais força e mantém pressionada a inflação. "O repique do segundo trimestre pode refletir um comportamento indesejado da demanda", diz Paulo Levy, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre os dados do PIB divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele lembra que o efeito do câmbio sobrevalorizado está norteando o desempenho da economia, desestimulando a produção de bens comercializáveis e incentivando o setor de serviços, que cria menos valor agregado do que a indústria e a agricultura. "A demanda não é exatamente o problema, mas sim as condições para ampliação da oferta com produtividade e competitividade", diz ele. Os dados coletados pelo IBGE mostraram que os produtos importados estão suprindo o aumento do consumo. A indústria de transformação nacional parou. E a estagnação desse segmento amplo - que transforma matéria-prima em bens, sejam eles máquinas, bens de consumo ou intermediários, como aço - foi classificado como "preocupante" pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). "Isso confirma que o principal setor da indústria brasileira (composta ainda pela extrativa, construção e distribuição de eletricidade, gás e água) está sendo fortemente afetado pelo menor ritmo da economia brasileira e pelo avanço das importações de manufaturados", diz o relatório do instituto, que prevê que esse desempenho pode afetar os demais setores da economia. Menos otimismo. Leonardo Mello de Carvalho, também pesquisador do Ipea, lembra que o fato de o PIB a preços correntes ter mantido a mesma relação entre o primeiro e o segundo trimestres do ano mostra que os preços dos bens de capital estão caindo. A alta do preço internacional das commodities permitiu que a demanda continuasse crescendo. "Foi o choque do preço de troca", disse o economista, lembrando que há oito meses consecutivos os levantamentos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) constatam a queda de confiança do empresariado brasileiro. O economista Regis Bonelli, da FGV, se disse bastante impressionado com alguns dados do PIB, embora o crescimento no segundo trimestre tenha alcançado exatamente o nível previsto de 0,8%. "A economia brasileira tem mostrado sinais ambíguos e até, de certa forma, contraditórios. O emprego em alta é um deles. O consumo do governo veio muito forte e a alta do investimento, que pensávamos estagnado ou em queda, também surpreendeu", comentou. |
Ana Cristina Rodrigues da Costa e
Érico Rial Pinto da Rocha
BNDES , no site: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Gal...
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