Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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‘Pode-se enganar a todos durante muito tempo. Mas ninguém consegue enganar a Velha Senhora’

REYNALDO ROCHA

Não se deve comemorar a morte de um homem. Seja por um ato de fé, seja pela solidariedade que nos une a todos. Mas sempre comemoraremos o fim de um embuste, de uma ditadura, de um delírio.

Qual sentimento prevalece? A dor da perda de um ser humano ou o fim de uma mentira que pretendia a volta de uma nação ao passado primitivo?

Para os familiares, a dor conta mais. Aos que hoje choram, o futuro mostrará a verdade. Além das consequências do legado deste déspota histriônico que seria só cômico se não houvesse levado a retroceder à metade do século passado.

No mesmo dia que foi anunciada a morte do ditador risível e caricato, o governo da Venezuela expulsou dois oficiais americanos responsabilizados pela “doença” de Chávez. A continuidade do raio laser que provoca câncer, segundo o
enlouquecido tiranete, atingiu a ele, Lula, Dilma e até Cristina Kirtchner.

Na ONU, Chávez disse que sentia cheiro de enxofre ao fim do discurso de George Bush. Era o representante do “império do mal” ─ que quebrará a Venezuela em poucos meses se parar de comprar o petróleo bolivarian.  E deixará filhotes de Chávez sem ter o que comer se suspender a venda de alimentos.

Dizia-se católico nestes últimos tempos. O mesmo fiel que qualificou os bispos venezuelanos de “fariseus hipócritas” passou a enxergar em Jesus Cristo o “primeiro socialista”.

Chávez comprometeu-se a erguer uma refinaria em Pernambuco em parceria com o Brasil e jamais colocou um tostão na obra. Transformou a Venezuela no país mais corrupto da América Latina, segundo organismos internacionais. O que é um feito, sobretudo enfrentando concorrentes do porte de José Dirceu, Rose e Lula.

Enfim, morreu um bufão. De circo. Que transformou um país em um picadeiro. Somente os esquerdopatas e mitômanos da América Latina – uns por dependência, outros por pura ignorância – consideram Chavéz maior do que é: um troglodita intelectual e um mentiroso patológico, que dizia asneiras aos quilos e platitudes às toneladas.

Ouço analistas reverenciarem a ”estratégia” de Chavéz. Hitler e Stálin (sem comparar Chávez aos mesmos, pois não foi um assassino) também tinham! Um regime fundado na mentira, no engodo, na ofensa, no sectarismo, no delírio quase infantil é um legado que precisa ser superado. Não se cria uma nação com idiotices promovidas a doutrina política.

Chávez alterou a Constituição. Intimidou a imprensa. Perseguiu juízes, prendendo alguns e aposentando compulsoriamente outros tantos. Montou uma fórmula eleitoral segundo a qual 50% dos votos valiam (para o goveno) 80% das cadeiras do Parlamento. Atacava os USA de dia e assinava contratos de venda de petróleo à noite. Incentivava Morales, a Lhama Boliviana, a expropriar (roubar) refinarias do povo brasileiro. Financiou as
FARCS.

Preferiu ser tratado em Cuba para garantir a mentira que tanto cultuou. A falta de informação, as melhoras constantes, a operação exitosa. Escolheu usar a vida para dar continuidade acelerada à própria morte. O importante era (e foi até o último momento!) ocultar de todos o que acontecia. Como fez com a economia, as liberdades civis, o respeito ao Judiciário, a ingerência em outros países (comprando apoio com óleo)Sua morte continua a ser usada de modo indecente, imoral e antiético. Como sempre foi o chavismo.

Pode-se enganar a todos durante muito tempo. Mas não dá para enganar a Velha Senhora. Esta é implacável. Não respeita ditadores que se julgam acima da vida ou da morte.

Não são. Ao menos neste momento, Chávez aprendeu o que vem a ser democracia. Pena que não tenha como utilizar a lição.

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/feira-livre/

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Comentário de SERGIO COELHO BASTOS em 7 março 2013 às 20:54

 

E OS BUFÕES DO BRASIL AINDA DIZEM QUE A AMERICA LATINA PERDEU UM GRANDE LÍDER...CLARO QUE UMA BABAQUICE DESSAS TINHA QUE SAIR DA BOCA DO LULA.

NA PRATICA O QUE ACONTECEU FOI QUE O PALHAÇO SE FOI DEPOIS DE FAZER COCÔ NO PICADEIRO.

 

 

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