O Brasil , como País, tornou-se o equivalente a um bordel de baixo meretrício, gerido por uma super "madame". O Congresso faz a parte mais escandalosa do esquema de prostituição política.Temos "políticos de programa", "juiz de programa", "jornalista de programa", "empresário de programa" ( exemplo, os mamadores da tetona chamada BNDES ), e donos de fábrica, que se auto intitulam "empresários". Dois processos em curso merecem destaque: a desindustrialização galopante, a partir do meio da década de 80, e a desconstrução de nossos valores morais , cultuados pela nossa maioria cristã. Não tenho dúvidas que a partir de 1989 todos os governos empenharam-se em destruir o que podiam e o que podem.As evidências são inequívocas, como no caso abaixo. Devo dizer que acredito que não chegaremos ao extremo caso da Venezuela, a vigorosa "república bolivariana" reduzida à embaraçosa situação de uma "República em busca de papel higiênico". O mobjetivo ,maior reduziu-se a manter o bumbum limpo.Mas a desconstrução aqui atingiu até a Petrobrás e Eletrobras. No meio da confusão ainda há os que falam em inovação. Nossa inovação foi a de transformar o que era o Brasil numa bordel. É isso aí.
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GUSTAVO PATU
RENATA AGOSTINI
DE BRASÍLIA
Depois de um período de rara bonança, os preços dos produtos do comércio exterior do Brasil acumulam a variação mais desfavorável desde o final da década de 90.
Com a freada da economia mundial, produtos que encabeçam a pauta de exportações brasileira se desvalorizaram a partir do ano retrasado; de lá para cá, porém, as mercadorias importadas não ficaram mais baratas.
Análise: Brasil sofre os efeitos da perda de apetite da China
'É preciso outras formas de crescimento', diz consultor do Banco Mu...
Editoria de arte/Folhapress | ||
Dados coletados pela Funcex (Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior) apontam que, no período de 12 meses encerrado em março passado, houve piora de 4,5% nos termos de troca --a relação entre os valores do que é vendido e comprado pelo país.
A deterioração contabilizada desde 2012 é a mais aguda em 13 anos, ou seja, desde quando a crise dos países do Leste Asiático fez desabar os preços dos produtos primários agrícolas e minerais.
Não se trata de uma catástrofe: a despeito do revés recente, os preços do comércio internacional permanecem em um dos patamares mais favoráveis da história.
O Brasil, no entanto, perdeu um dos principais motores do crescimento econômico dos últimos anos. "É preciso ter clareza de que esse período extraordinário acabou", diz Otaviano Canuto, consultor do Banco Mundial para economias emergentes.
Por "período extraordinário", entenda-se o que vai de 2004 a 2011, quando os preços das exportações brasileiras tiveram alta de 150%, taxa inédita desde o "milagre econômico" dos anos 70.
Não por acaso, foi também a era de maior crescimento da renda nacional --em que o Produto Interno Bruto cresceu a uma média anual de 4,2%-- desde que a crise da dívida externa deu início à "década perdida" de 80.
O ciclo de prosperidade foi impulsionado pela ascensão da China, que multiplicou a demanda por commodities, como são chamados no comércio internacional produtos básicos tão diversos quanto a soja e o minério de ferro.
REVERSÃO
Fundamentais na pauta brasileira de exportações, commodities são mais sensíveis aos humores da economia global do que produtos mais elaborados como máquinas e equipamentos. Elas explicam tanto a melhora anterior quanto a piora recente dos termos de troca.
Os preços das vendas externas do país atingiram seu pico em agosto de 2011, aponta Rodrigo Branco, economista da Funcex. A queda, que chega a 5,5% nos 12 meses até março, foi puxada por minerais metálicos, metalurgia, alimentos e outros artigos.
"Há uma queda mais de longo prazo de preços de produtos nos quais o Brasil tem vantagens comparativas", afirma, citando como exemplo o ferro e a soja, prejudicados pela estagnação dos países ricos e a desaceleração da demanda chinesa.
Para Lia Valls Pereira, especialista em comércio exterior da FGV, o cenário atual não indica mais piora. "Os preços neste ano não estão subindo, mas pelo menos deixaram de cair."
Diferentemente do que ocorreu no auge da crise global, em 2009, a desvalorização dos exportados não foi acompanhada de um barateamento semelhante dos importados.
Combustíveis, produtos químicos, veículos automotores e máquinas sustentaram uma alta de 0,9% dos preços dos importados no ano passado. Nos 12 meses encerrados em março, há uma queda de 1,1%
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