A produção industrial cresceu 8,9% na Argentina em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano passado.
A informação é do INDEC (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos), o IBGE da Argentina. O instituto assinalou que no mês passado, a atividade industrial registrou um crescimento de 1,4% em comparação com janeiro. O resultado mostra que a economia do país está em trajetória de alta.
Nos primeiros dois meses do ano, a atividade industrial acumulou alta de 9,7%, o mesmo crescimento que foi registrado no mesmo período do ano passado.
Assim como no Brasil, os industriais argentinos vem reclamando da chamada "guerra cambial" e dos efeitos das importações sobre a produção local. Um dos alvos de reclamação é o Brasil.
BARREIRAS
Na primeira reunião do ano para tratar do comércio bilateral, em fevereiro, Brasil e Argentina decidiram criar uma nova comissão para analisar exclusivamente as barreiras de importação adotadas pelos dois países.
A medida foi acertada após a Argentina ampliar de 400 para 600 os itens de sua pauta sujeitos às licenças não automáticas, que permite ao governo analisar, por um prazo de 60 dias, se libera ou não a importação de determinado produto.
A Argentina ampliou sua lista de itens submetidos às barreiras de importação, incorporando produtos como os têxteis, eletrônicos, da área de metalurgia, além de autopeças e carros de luxo.
Além de tentar proteger a indústria local, a medida visa ainda não comprometer a balança comercial da Argentina. As importações do país aumentaram no ano passado 46%, ante uma expansão de 23% das exportações. O movimento coloca em risco o superavit da balança comercial.
Outro assunto discutido no encontro em Buenos Aires foi o deficit do país na sua relação comercial com o Brasil (em 2010 foi de US$ 4 bilhões, segundo a consultoria Abeceb). O tema virou uma queixa constante do governo Cristina Kirchner.
FONTE: AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
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