A frase lhe parece estranha ou assustadora?
O marketing da obsolescência, que tem como propósito tornar produtos ultrapassados, com novas tendências e costumes, gerando motivação para novas compras, agitando o mercado, tem na evolução tecnológica e de processos grandes aliados.
Com a velocidade dos acontecimentos, tudo fica ultrapassado rapidamente, tecnologia, processos, idéias e claro os produtos. Isso hoje é indiscutível, quando pensamos como criadores, mas raciocinemos como empresários e empreendedores: será que realmente acreditamos nisso, agimos como esse espírito e disposição?
Sua empresa é inovadora ou aguarda as demais para seguir a tendência?
Como em um jogo de xadrez, empresas esperam as formadoras de conceitos moverem suas pedras para planejarem suas próximas jogadas. Isso inclui não só novas linhas produtos e coleções, mas tabelas de preços, participação em feiras, lançamentos de catálogos e inserções em mídias.
Você poderia perguntar: - Como ficam os argumentos de vendas?
Simples: “Somos tão bons quanto...”
Pare um minuto e pense: quem pagaria o mesmo preço por uma cópia, se podem ter o original?
Aqui encontramos aquilo que se argumenta ser o pulo do gato: sabe aquele pessoal que diz que vende geladeira para esquimó? Sim, os vendedores, os representantes comerciais. Eles mesmos!
Hora de mostrar que são feras: eles que se virem, vendam. Temos o mesmo produto, o mesmo catálogo, as mesmas mídias. O que tá faltando?
O que o consumidor vai falar? Bom, alguns dirão: - Relaxe, o consumidor não sabe nada...
Psiu, chega mais! Deixa eu te contar umas coisas: o consumidor quando decide por uma marca, se torna fã. Aquele que não se apegou a uma marca, pelo mesmo preço, decide por relevância e conceito de inovação. É verdade que em algumas situações o consumidor não sabe o que quer, mas com certeza ele sabe o que não quer!
Sabe quando nossa seleção de futebol pega uns times ”fraquinhos” e rala para ganhar por um gol, isso quando não empata, e a gente diz que não há mais bobo no mundo? Pois é caríssimo, no mercado é pior ainda. Tem comprador “batendo de primeira”, sem deixar a bola cair no chão!
Estar na vanguarda é um grande diferencial em um mercado competitivo, contudo é necessário lembrar que isso requer investimentos, o que para muitos é considerado custo. Para outros, claro, está fora de alcance.
Copiar é mais fácil e rápido do que criar, é mais barato também, contudo há um aspecto estratégico, poucas vezes observado: o conhecimento sobre o produto que chega no mercado por criação, já está obsoleto para o criador.
Note que, não importa se você está construindo uma casa ou elaborando um texto, acertos, erros e reflexões conduzem seu aprendizado. Há o desenvolvimento de conceitos, a divulgação de informações e o registro de dados, permitindo a gestão do conhecimento, aspecto do qual o copista não se beneficia em sua totalidade.
Lembra da palavra engenharia? Então, ela, em sua amplitude, é a ciência que trata da aquisição e aplicação de conhecimentos científicos e técnicos na criação e materialização de utilidades.
Perceba que não disse uso de informação apenas, pois gestão do conhecimento vai além, extrapola fronteiras. Empresa com essa vocação é inovadora e seus movimentos são aguardados pelas seguidoras.
Empresas seguidoras o são por muitas razões:
Algumas seguidoras, mudando a cultura, poderiam exercitar talentos e vocações, mas copiaram tanto e por tanto tempo, que não se dão conta que suas limitações não residem na falta de informação e sim na deficiente acumulação de conhecimento.
Com isso, continuam copiando, e não percebem que produto no mercado é conhecimento que já se tornou obsoleto!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
Rodrigo Postigo, Editor chefe e apresentador, traz o maravilhoso mundo da engenharia até você na TV FACENS.
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