Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A Indústria Textil demanda muito trabalho mecânico, mental e físico para render poucos lucros, pelo menos ultimamente. Não digo isso me referindo a um século atrás quando a tecnologia textil era a de ponta, algo que estávamos pondo os Ingleses, Franceses, Alemães, Americanos, Irlandeses e outros para escanteio. 

Geralmente hoje, poucas pessoas no mundo desenvolvido estão investindo nessa indústria em grande escala, mundo afora. A indústria textil passou mais para países de mão de obra relativamente barata e que necessita de empregar muita mão de obrar, necessita gerar empregos. Todavia em países Sócios Capitalistas, esta indústria da uma ALAVANCAGEM POLITICA ao Coronel, ao Capitão do Mato. Acordos são feitos com Prefeitos e Deputados, plataformas politicas são criadas na base de "geração de emprego" e por ai afora.

O capitalista "puro sangue" deveria evitar estar no setor textil. E isso acontece. A maioria foge dele como o diabo foge da cruz. É muito mais fácil fazer dinheiro comprando e vendendo papeis, com imobiliária, com especulações na bolsa e add infinitum. No Brasil somos um país muito socializado. Temos muitos partidos e esses demandam esse e aquele Ministério, essa ou aquela Presidência de Estatal ou prefeituras de cidades grandes, etc. Posições são dadas como despojos de guerra do "vencedor" criando-se o “Caciquismo”, uma forma mais recente do sistema das Capitanias Hereditárias.

Dai, com o foco maior NA POLITICA, na globalização do ser humano como numero votante, distorções medonhas são criadas: Criam-se a Indústria da FOME , da SECA e da IGNORANCIA que todos nos sabemos. O foco do investimento puro, os fundamentos  capitalista Keynesiano passa por este processo de debacle, de distorção perversa, e no final o HOMEM, que deveria ser o foco, a meta dos funcionários públicos e dirigentes eleitos por nos, passam o segundo ou terceiro plano, pois somente o numero de seus votos são visado.

Isso é um sistema perverso, uma distorção da Democracia nos Trópicos e um ato desumano. Esse sistema medonho causa uma corrupção desenfreada, a vida humana se torna barata, e passamos a ver gatunagens como o roubo alimentos, o desvio de verbas para áreas afetadas por tragédia, roubo de merenda escolar, de remédios, criação de empregos fantasmas, enfim e a DEMOCRACOA MACUNAIMA se torna um sistema quase tão perverso como uma ditadura, como ou mesmo mais perverso do que o capitalismo selvagem.

É por essas razoes que eu sempre digo: A NOSSA FORCA ESTẨEM NOSSO NUMERO. Mas o que acontece? Nossos Sindicatos não atuam. Nossas entidades se tornam clubes  de politiqueiro, buscando um quinhão ou mesmo uma migalha caída da mesa dos poderosos.

Também a Oligarquia de Caciques nos põem uns contras os outros. Põem-nos em constante fratricidas guerras partidárias. Os advogados de nossos sindicatos muitas vezes fazem acordos mais para o lado do dono do que do empregado. Ha uma distorção geral no sistema. Mas isso não é coisa nova. Foi assim que Hitler conseguiu subir ao poder e anexar tantos países - ate que a Inglaterra pos- Chamberlain, deu a ele um "basta". Foi assim que Roma dominou o mundo, usando da picuinha entre povos e tribos, pondo-os uns contra os outros e depois conquistou a todos - e sabiamente deu a plebe PAN ET CURCUS como entretenimento. Aqui nos dão Cesta Básica, Bolsa Família e Cachaça. Carnaval e Novelas. E assim vemo-nos, ignorantes e satisfeitos. Escravos e pensando sermos libertos. Vivendo no "misere" e obtendo orgasmos com os Eike Batistas e outros Coronéis e capitães do Mato, porem vivendo na merda em uma ilusão tropical “a la Macunaíma”.

A SOLUCAO NOSSA É O NOSSO NUMERO. Não usado isso, a manada de gado só serve para o matadouro. Creio que o Marx (ou Voltaire?) disse que “religião é o opio do povo”. Eu já não acho isso, uma vez o fanatismo já se tornou bem menor. Eu creio que o empreguismo, e a atuação direta do Estado dentro de quase todos os aspectos de nossa vida não nos são salutar; e as distorções criadas por essa interferência, por esse sistema, esta se tornando “o opio do povo”.

Vejamos qual é o grande acerto na vida de um aspirante ao mercado de trabalho no Brasil? Ser um Funcionário Publico; Passar num concurso; trabalhar numa estatal... E isso acaba com a criatividade do povo e indústria privada, o “Laissez-Faire”.

Vejam bem a historia de nossos Grandes Financistas, com algumas poucas exceções, notem como sempre eles tiveram direta ou indiretamente ligado ao Estado: A um pai Superintendente de um Banco Estatal, de Uma Mineradora, de um Ministério, que foi Membro do senado ou um Deputado. E por ai vai. Precisamos decidir se seremos CAPITALISTAS ou SOCIALISTAS. Se capitalista chega de Petrobrás e Banco do Brasil ficar subsidiando isso ou aquilo. Por exemplo, o Teatro deve sobreviver, pelo mérito de seus atores e PELA PROCURA DO POVO, com dinheiro, cultura e interesse pelas Artes, como acontece no resto do mundo, Salvo Cuba, Venezuela, China e Coreia do Norte. Se formos SOCIALISTAS, (o que não é a minha sugestão), que sejamos socialistas puros: Vendo TODOS esfunicados IGUALMENTE. Se formos capitalistas, deixem de ficar sugando isso e aquilo das estatais e reclamando depois que elas geram poucos lucros. Não misturemos as coisas.

Aqui há vários pontos a ser ponderados. Que tem discernimento, que discirna. Que tem olhos, que leia, quem não quer ou é incapaz de compreender o obvio, e não se engajar em pelo menos tentar modificar as coisas, que se chafurdem na merda – mas sem chorar. Sem se lamentar. Foi a usa escolha, a comodidade.

Um bom fim de semana para todos

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Comentário de Sam de Mattos em 4 março 2012 às 0:08

OBRIGADO Heloiza: O que nao lhe falta e o seu sobrenome: LUZ!

Mas, a maioria de nos aqui somos Narcisos: Detestamos tudo que nao eh espelho...

Comentário de Heloiza Lima Luz em 3 março 2012 às 16:03

Definitivamente agradeço a Deus por meus olhos, por minha total incompetência ao conformismo e minha insaciável falta de comodidade.  

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