Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Reynaldo-BH: Dilma Rousseff fez da farsa e da mentira um modo de viver

REYNALDO ROCHA

Foram 26 dias de um silêncio sepulcral. Ayn Rand, filósofa que influenciou uma geração de poetas e mesmo economistas, parece ter decifrado antecipadamente a esfinge do Planalto Central que nos devora:

“Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

Dilma está condenada. Na reunião com o ministério, um pastiche da peça de Pirandello, havia 39 personagens à procura de uma autora. Assim é se lhe parece…

Ou seriam os rinocerontes de Ionesco? Qual absurdo é mais desconcertante?

Dilma é o absurdo personificado. Nós somos a plateia de uma comédia que troca o humorismo pelo drama assustador.

Na Granja da Torta (mantendo o gênero exigido pela presidanta), Dilma falou para quem? Para quê?  Quem lhe dará crédito?

Foi um discurso do nada focando o vazio. A piada – nervosa e envergonhada – que não faz rir.  A farsa renovada. O mundo é culpado da desgraça que herdou de si mesma.

O importante é pagar – na boca do caixa – o ingresso claramente falsificado.

O PT acabou. Lula ignora Dilma. Zé Dirceu quer derrubá-la. Marta bate mais do que apanhou quando  prefeita ou ministra. Os ministros da Casa são Pepe “Legal” Vargas e suas ferraduras, Aloísio Mercadante e o poder que nunca basta, ou um Berzoini que gostaria de empunhar uma bazuca contra o Charlie Hebdo. A alternativa é o controle social da mídia.

Pirandello sempre esteve certo mesmo sem ter conhecido Dilma: “É próprio da natureza humana, lamentavelmente, sentir necessidade de culpar os outros dos nossos desastres e das nossas desventuras”.

Com uma diferença:. Dilma não sente – jamais sentirá – culpa nenhuma por seus desastres e desventuras. Ela É o desastre. E também a nossa desventura! Infelizmente, não se dá conta do quão infeliz é! Nem entende que fez da farsa e da mentira o seu modo de viver.

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/opiniao-2/

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 29 janeiro 2015 às 10:25
Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.

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