Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Reynaldo-BH: Os lulopetistas conseguiram o que queriam. Agora somos Nós x Eles

REYNALDO ROCHA

Não é ainda hora de rescaldos. Há muito que acontecer. Somente os míopes não conseguem identificar no horizonte o que vem lá.

O que leva milhares de brasileiros às ruas após um dia de trabalho, com uma Copa acontecendo?

São desordeiros? Vândalos? São inocentes usados por radicais de esquerda? Ou seriam marionetes nas mãos das oposições? As hipóteses são tão absurdas que não merecem sequer uma linha de qualquer comentário.

São deserdados. Da esperança de um futuro, roubado seguidamente por uma corja que se julgava acima do bem e do mal. Que se sentiam imperadores do Brasil, com um povo pronto a ouvir e aceitar qualquer desculpa ou explicação do inexplicável.

Apostaram na ignorância. Na mediocridade. Na compra pura e simples, na boca do caixa. No uso de nossos esforços e trabalhos como matéria de uso pessoal.

Esqueceram – ou nunca aprenderam a lição. De um povo que derrotou uma ditadura. Que enfrentou um desequilibrado como presidente até escorraçá-lo do Planalto.

Julgavam-se acima de julgamentos. Acreditavam que eram os réus e juízes dos próprios crimes diariamente cometidos. À luz do dia, com a arrogância dos egoístas e egocêntricos.

Minoraram as vozes que ousavam ser de oposição. Demonizaram a discordância. Atacaram o mensageiro. Tentaram por um país de joelhos. Humilharam uma nação, oferecendo auxílios que um dia foi chamado pelo líder da seita de compra de cidadania. E compraram em proporções continentais. Mantendo um povo desprovido de futuro na eterna dependência da ajuda que deveria ser um degrau. Nunca um curral.

Não, ainda não vencemos. Avançamos. De modo definitivo, pois estes passos foram (e são) tão determinados que não serão apagados. As pegadas estão em asfaltos do Brasil todo.

Os deserdados também sentem que ninguém os amparava. A oposição que se escondeu e se recolheu, que foi apática e covarde, talvez agora entenda que são menores que nós.

NÓS SOMOS MAIS! Somos deserdados, mas acreditamos que, mesmo sem heranças (fiquem com elas!) saberemos caminhar por nós mesmos.

Não há um único político com mandato popular que tenha coragem suficiente para aparecer em alguma manifestação. Seria colocado no mesmo saco de lixo. Assim, estão escondidos.

Ontem, modestamente, desafiei o PT a sair às ruas. Era mais uma ironia, que a cegueira e a ignorância ─ em uma feliz coincidência ─ tornaram real.

BEM-VINDO AO BRASIL REAL, senhores petistas!

Aqui há um povo (sim, POVO, conceito prostituído por vocês) que sabe fazer história. Que observa. Que não esquecia. Que esperava por vozes que nunca tiveram coragem de se manifestar.

Aqui há uma nação (conceito que vocês jamais entenderam) que se faz para além de regionalismos, de separações odiosas sonhadas por vocês ou de divisões ridiculamente arquitetadas por quem não consegue enxergar o Brasil.

Há gente decente neste país. Que trabalha. Que não depende de benesses, padrinhos ou tutores. Que ouve e não aceita, mesmo em silêncio.

Vocês, lulopetistas, erraram em quase tudo. Acreditavam-se donos da vontade popular. Imaginavam que bandidos seriam defendidos nas ruas por cidadãos prontos a marchar ao primeiro chamado. Que os crimes seriam esquecidos no dia seguinte. Não estavam sendo esquecidos: estavam sendo armazenados em uma conta difusa que, se não cita detalhes, sente a totalidade.

Acreditaram no bando chapa-branca que mostrava um país de felizes e contentes! Com uma minoria de raivosos e odiosos opositores.

Planejaram a compra de deputados, senadores e partidos como se a oposição fosse resumida a eles. Nunca foram. Eramos nós! E nós não estamos à venda.

Vocês, milicianos, só conseguiram sucesso em um tema: na divisão entre “nós e eles”, tão insistida como mote de atuação do líder lobista e de todos os asseclas da seita.

Conseguiram!

Não sei – ninguém sabe! – o que irá acontecer. Nós x Vocês!.

E para espanto de tantos, sinto informar: NÓS SOMOS MUITOS!

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/feira-livre/

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