A questão da desindustrialização do vestuário no Brasil é objeto de muitas das discussões
dos grandes empresários do setor. Vários estudos realizados por especialistas na área
pretendem compreender qual é a real situação, para que, assim, seja possível determinar
quais ações devem ser tomadas. A indústria do vestuário, segundo alguns especialistas, é
uma das atividades com maior risco de perder sua competitividade frente às indústrias do
exterior.
Assim, para que seja possível compreender se o setor realmente está sofrendo com a
desindustrialização e apontar quais as ações necessárias pra enfrentar a situação, este
relatório traz uma análise do comportamento da indústria do vestuário nos últimos anos.
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DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO VESTUÁRIO BRASILEIRO:
Todos os estudos relativos ao assunto, levam ao único ponto qual seja competitividade.
Pouco meses atrás, escrevemos um artigo relativo a "fúria dos dragões asiáticos", onde enfatizamos o ponto crucial, entre a perda de competitividade brasileira na área têxtil.
Sempre em toda sociedade Industrial e Comercial, o homem se posicionou em um momento extremamente inseguro, qual seja a individualidade de cada pessoa e suas habilidades.
Estamos na época o ISO 9000 e derivações, porém, estes elementos fundamentais como desenvolvimento tecnológicos, não trazem eficiência e qualificação por atividade ou por posto de trabalho.
A industria brasileira necessita:
- Treinamentos que deverão serem exercidos desde a diretoria e por últimos nos postos de trabalho operacionais até o completo fechamento das operações que envolvem o produto.
- DESENVOLVIMENTOS DAS HABILIDADE INDIVIDUAIS, APERFEIÇOAMENTOS DOS MÉTODOS. E PRINCIPALMENTE A EFICÁCIA DOS MOVIMENTOS.
- Controles adequados e eficientes tais como: pacotes dos produtos, com desenvolvimento operacional capaz de produzir facilidade no manuseio das peças em operação. Permitindo também condições seguras nas anotações de produção, e visualização da qualidade por operação, sem prejudicar o ritmo da produção.
- Administração por alcance, visando o cumprimento das metas pré-estabelecidas para cada lote ou tipo de produto;
As atitudes técnicas e administrativas descritas, levam seguramente ao alcance de :
BOA PRODUTIVIDADE (EQUIPARANDO-SE AOS CHINESES E OUTROS)
QUALIDADE DENTRO DO PROGRAMADO (ATÉ MESMO SUPERIOR À ALGUNS PAISES)
FELICIDADE E BOM POSICIONAMENTO PARA TODOS, PELO CUMPRIMENTO DAS METAS
OCORRÊNCIA EFETIVA, DE SEREM PAGOS SALÁRIOS COM INCENTIVOS
POLÍTICA DE ADMISSÃO COM TREINAMENTOS E DIANÓSTICOS DE PROBABILIDADES PARA CADA ADMITIDO
PREÇO DE VENDA (MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO) CAPAZES DE COMPETIR COM TODOS)
Nossas observações “a priori” trazem um ferramental capaz e com dotação de meios de segurança, a não ocorrência da DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO VESTUÁRIO BRASILEIRO.
É possível acrescentar que, nestas providências citadas, não devem ser suportadas ou custeadas pelo GOVERNO BRASILEIRO, porém faz parte da reciclagem, com a formação técnica e administrativa do empresário do setor.
Ainda que seja difícil obter eco quando tratamos da questão Custo Brasil não podemos desanimar. não somos muitos, mas ainda somos "300".
Uns poucos sempre fizeram a diferença para muitos, como ficou registrado na fala de Churchill na II Grande Guerra: "Nunca tantos deveram tanto à tão poucos".
Como na parábola do beija-flor que enchia o bico de água e a derramava sobre o incêndio na floresta.
Os outros animais riam e lhe perguntavam: - Você acha que vai apagar o fogo?
Este sem parar respondeu: - Não, apenas estou fazendo a minha parte.
Vamos lá, daqui a pouco seremos 301!
FERNANDO, PARABÉNS P/S/BELO COMENTÁRIO. TEM TUDO HAVER. MAS COMO PODES OBSERVAR NÃO ENCONTROU ECO !!! COMO SEMPRE !!!
O CUSTO BRASIL, NINGUÉM LEVOU EM CONSIDERAÇÃO. POR ESTAS E OUTRAS DESANIMEI.
Há soluções. Quem viveu há de se lembrar da proposta que houve na Presidencia do Sr. Sarney e foi abandonada. Tratava se da criação de Zonas de Produção para Exportação -ZPE. Zonas estas que funcionaríam com regime fiscal proprio e só na saida dos produtos seríam taxados conforme seu destino, mercado interno, mercado externo.
Sem querer estabelecer parametros, posso citar as Zonas Francas doUruguay, que não são nem mais nem menos que o proposto no Governo Sarney. Hoje até o Grupo Tata (INDIA) tem filiais nas Zonas Francas com centros de inteligencia.
Nas Zonas Francas se cria, se produz e se tranfroma, sempre com mão de obra nacional, gerando empregos que de outra forma não existiriam.
Considero que as entidades de classe que tem os contatos políticos, deveriam propor soluções, tal vez não esta; mais usar a imaginação assim como os Uruguaios a usaram.
A história da indústria textil sempre foi conturbada em todos os países.
Trabalhe em multi europeia que tinha filiais no Brasil, Argentina, França, Espanha, e em todos os lugares faltou um cuidado com o segmento e profissionalização.
Nasci em cidade que tinha vocação textil, pouco sobrou daquele passado.
Participei de muitas reuniões do segmento, e a falta de unidade sempre impediu o sucesso da diversidade. Vi muitos setores afundarem pela política do "o que importa é minha empresa".
Danos ao setor provocam graves problemas de emprego. Imediato, pelas dispensas, futuros,pela falta de pessoas qualificadas.
o modelo de gestão do segmento deu alguns passos para melhoria, mas não o suficiente para concorrer com produtos vindos do exterior.
O potencial só se tornará real quando o segmento se tornar forte exportador.
o processo inverso fragiliza sobremaneira nossa indústria textil e não nos permite o desenvolvimento e consolidação da área.
A questão não se resume a uma proteção imediata, mas a visão do segmento textil para a próxima década.
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