Skaf: Balança comercial de manufaturados terá déficit de US$ 100 bi
Plantão | Publicada em 23/05/2011 às 16h27m
Valor Online
SÃO PAULO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje que a inflação deve recuar em junho e seguir com uma trajetória de queda nos próximos meses. Segundo ele, a opinião é compartilhada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que hoje almoçou na entidade.
Ambos esperam que a inflação encerre este ano dentro da meta, conforme relatou o presidente da Fiesp. "A atividade apresenta sinais de serenidade. A capacidade instalada está dentro do previsto. Por outro lado, a inflação está cedendo. Os dados mostram isso. Por isso, com esse cenário, não vejo sentido aumentar os juros. Teria todo sentido começar a baixar", afirmou Skaf.
Skaf explicou que cada 1% de aumento na taxa Selic gera um impacto de R$20 bilhões nos cofres da União. No almoço, Tombini e o presidente da Fiesp também discutiram a valorização cambial e o impacto negativo sobre a produção nacional.
O real valorizado e yuan (moeda da China) desvalorizado artificialmente, acrescentou Skaf, provocarão um déficit de US$ 100 bilhões na balança comercial de produtos manufaturados neste ano. "Além disso, o câmbio especulativo rouba articialmente a competitividade da indústria brasileira", complementou.
Skaf acredita que a indústria, principal setor afetado com a valorização cambial, merece atenção especial do governo, já que gera os melhores empregos e paga os melhores salários.
(Fernando Taquari e Maiara Faigle)
Skaf: Balança comercial de manufaturados terá déficit de US$ 100 bi
Plantão | Publicada em 23/05/2011 às 16h27m
Valor Online
SÃO PAULO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse hoje que a inflação deve recuar em junho e seguir com uma trajetória de queda nos próximos meses. Segundo ele, a opinião é compartilhada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que hoje almoçou na entidade.
Ambos esperam que a inflação encerre este ano dentro da meta, conforme relatou o presidente da Fiesp. "A atividade apresenta sinais de serenidade. A capacidade instalada está dentro do previsto. Por outro lado, a inflação está cedendo. Os dados mostram isso. Por isso, com esse cenário, não vejo sentido aumentar os juros. Teria todo sentido começar a baixar", afirmou Skaf.
Skaf explicou que cada 1% de aumento na taxa Selic gera um impacto de R$20 bilhões nos cofres da União. No almoço, Tombini e o presidente da Fiesp também discutiram a valorização cambial e o impacto negativo sobre a produção nacional.
O real valorizado e yuan (moeda da China) desvalorizado artificialmente, acrescentou Skaf, provocarão um déficit de US$ 100 bilhões na balança comercial de produtos manufaturados neste ano. "Além disso, o câmbio especulativo rouba articialmente a competitividade da indústria brasileira", complementou.
Skaf acredita que a indústria, principal setor afetado com a valorização cambial, merece atenção especial do governo, já que gera os melhores empregos e paga os melhores salários.
(Fernando Taquari e Maiara Faigle)
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