Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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THE STATE OF THE UNION _ Relatorio anual do Presidente dos EUA

Hoje à noite vimos o mais importante discurso presidencial dos EUA, o chamado STATE OF UNION – O balanço do estado geral do país.  É uma "prestação de contas" presidencial (do executivo) ao Senado (legislativo) medindo o “pulso” da nação. AS BOLSAS SUBIRÃO AMANHÃ (a menos que nada de catastrófico aconteça, e claro) - e deverão subir mais. Houve uma energização no país. Um tipo de união política entre Democratas e Republicanos, só vista em tempo de crises aqui. Também o Obama deu um “cala-boca” nos radicais da Dona Sarah Palin. Tudo isto foi desencadeado pelo “auto-canibalismo” que existia no país, de uma polarização aguda de idéias que paralisava o país. As causas podem ser muitas, variando do incidente das Torres Gêmeas em NY, mostrando a vulnerabilidade do país, ao fiasco da previa administração do presidente Bush, também o fiasco da Guerra do Iraque podendo ir até o desemprego e se esparramando até a ma adaptação de muitos no país em aceitar um presidente negro.

Esta polarização chegou quase a estagnar o país, ódios foram ativados pelos radicas do Tea Party, ala radical dos Republicanos liderado do Sarah Palin e outros seguidores. O nome Tea Party (partido do Chá) é uma alusão radicalizada aos Americanos Coloniais que disfarçados de índios, invadiram navios ingleses em Boston, destruindo a carga de chá (tea) nos navios ingleses atracados. A destruição do chá era um protesto a taxação dos ingleses aos coloniais – sem dar-lhes própria representação em Londres. Foi o brado de “no taxation without representation” – nada de impostos sem a nossa representação - no parlamente Inglês. Explicado este “flash” histórico que deu nome aos radicais do Tea Party, eles criaram um clima tão odioso no país ao ponto que muita gente ligou a radicalização odiosa de parte deste segmento dos Republicanos (do Tea Party) ao incidente do Novo México, onde um guri de parafusos frouxos atirou num grupo de representantes políticos em nível de comarca e em vários participantes.

Este crime foi capitalizado por Obama, mostrando ao povo americano a que nível de ódio havia chegado entre si, se digladiando entre si politicamente não em prol de uma política específica, mas sim contra o partido oponente. Estávamos chegando ao ponto do legendário guerrilheiro boliviano que entrando com seu bando numa vila perguntou: “Hay gobierno”? Um “campesino”, a frente de um pequeno grupo respondeu gaguejando:” Si senor! Hay”... E foi um Ra-ta-ta-ta danado de metralhadora, e depois o guerrilheiro somente disse: “Soy contra!”E estávamos chegando a este nível.

Despertada a nação com o incidente do Novo México, houve uma reaproximação mais racional entre os políticos, reaproximação esta somente vista em tempo de guerra ou de grandes crises, como a financeira que passamos agora aqui e quase que mundialmente, com exceção dos países do BRIC – até então.

Bem o fato e que pela primeira vez em muitas décadas democratas e republicamos participaram na câmara sentados juntos = e não separados em dois blocos como de praxe. Com isso eles demonstraram uma união política aceitável para o bom andamento do país, o que é bom alavancamento para de tirar o pais do desanimo e auto-canibalização.

Vários programas de base foram expostos e aplaudidos por ambos os partidos: Um programa racional para colocar as despesas do país no preto, com impostos mais dos ricos e menos sobre as classes media. Educação terá uma injeção tremenda de verbas. Educação devera mais voltada a ciência e a técnica e menos em advocacia, profissão que transborda pelas beiradas dos EUA. Haverá mais dinheiro aplicado em pesquisas e menos em telemarketing. Também será lançado um agressivo programa de melhoria da nossa infra-estrutura obsoleta, como criação de malhas rodoviárias mais amplas, rápidas e implementação de muitas linhas de trem bala. Também na área de energia os EUA apostarão nas fontes de energia “limpa” e pretende em 2050 usar somente 20% de combustível a base de fosseis. O problema de segurança interna foi bem discutido e as tropas estão retornando do Iraque e Afeganistão.

Sinto também que Obama esta trabalhando bem no que ele sabe melhor, que é o campo de relações globais, haja vista e relação Sino-Americana, indo bem, e a sua recém programada visita ao Brasil e Chile. A modernização do Parque Industrial foi discutida e também geração de empregos tipo o programa do New Deal d Roosevelt, deverão ser criados.

Mas de tudo, palavreados aparte, sinto que o Obama tem a capacidade de amalgamar o país, de curar as feridas, e está assumindo o pulso do país. A sua popularidade cresce e noto um começo de união nos EUA, só vista em tempos de guerra ou de crise profunda. Aí é comum ver os americanos arregaçarem as mangas e sair adiante, como na Segunda Grande Guerra, como na época do Sputnik,  e durantes os muitos maquiavelismos na guerra fria.

E se estas previsões tiverem corretas será isso bom para o Brasil? Obviamente sim. Para o Brasil - e para o mundo -, e o atual mundo globalizado, cheio de “efeitos dominós” onde o empobrecimento de um não mais significa o enriquecimento do outro.

Daí, desejo boa sorte para todos nos - os povos do mundo!

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Comentário de Sam de Mattos em 28 janeiro 2011 às 14:17

 

Queridos:

Nada é absoluto. O Sam de Mattos sub dez (com um dezinho abaixo do “s’” do “Mattos”) é diferente do Sam sub 20, 30 e sessenta. Nós nos modificamos: nada e estático, evoluímos ou “involuimos”, mas certamente não permanecemos estáticos.

Acho que e o mesmo com ideologias, medicina, politica, países, religiões, enfim, “assim caminha a humanidade” nesse universo cinético.

A questão de gostarmos dos USA ou não e imaterial e abrangedora demais. Aqui há coisas boas e ruins, gente boa e má, capitalistas selvagens e filantropos. Nada é absoluto; nem aqui nem no Brasil nem em lugar nenhum.

Pessoalmente amos os dois países (BRASIL e USA) e não vejo esquizofrenia nisto.

Esta imagem de americanos comedores de Hamburgo é pobre e irrealista. Americano pobre sim come mais Hamburgo. Mas não pretendo entrar na vertente do Hamburgo, sanduíche ou macarrão. Essas são invenções respectivamente Alemã, Inglesa e Chinesa e devem ser tratada culinariamente no contexto desses países. A América tem se modificado bastante e eu creio que temos um Presidente “Illuminatti”. Ainda há maquiavelismos de Washington? Certamente: Como os de Pequim, Moscou, Telavive, Teerã, São Luiz do Maranhão, Teresina, e Brasília e São Paulo.  Claro que temos nossos Generais Médicis, nossos Albuinos, Genoinos, Jesuinos e muitos outros suínos. Quem não crê no conceito (Germânico) da REALPOLITIK (com “k”), deve crer em Papai Noel e Branca de Neve – rs rs rs.

Aqui também há safados, mas com um pouco de mais sofisticação: Preferem paraísos fiscais a dinheiro em cuecas, calcinhas e meias.

Agora “o tiro esparramado de espingarda calibre 12”, usando-se cartucho de chumbo grosso, generalizando “o gringo” é isso e o gringo é aquilo, são generalizações. Aos que apregoam que os Gringos são maus, seria mais interessante especificar: Que tipo de gringos são maus? Em que áreas ele não prestam?  Em que época e em qual contesto? Toda a opinião e valida e benvinda. TODOS são intitulados as suas crenças e inclinações.  Aqui e assim. Mas especificando-se o ponto de irritação de um, poderias entender especificamente a área discutida e poderíamos fazer uma melhor avaliação.

Eu já estou na idade que vejo o mundo e suas demais etnias de modo simples e até tacanho: Para mim, conclui que o mundo é dividido somente em dois grupos: Gente boa (ou que TENTAM ser boas) e os F das Ps.

Comentário de Lourival Fadiga em 26 janeiro 2011 às 9:41
magnífico, meu caro sam.é possivel voce me enviar por email o texto original,em ingles, naturalmente?
meu endereço eletronico é:
lourivalfadiga@gmail.com
um forte abraço...

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