Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Para ajudar na compra de roupas online, startup de Copenhague compara virtualmente pessoas de proporções e formas parecidas para ver como ficaria na vida real

Jerod Harris/Getty Images for GUESS

Jamie Chung e Hannah Simone tiram uma selfie durante festa da GUESS, em Palm Springs

Selfie: Fitbay quer te ajudar a comprar mais roupas na internet, isso com a ajuda de selfies

Estocolmo - Um enigma da era da internet: como saber se as roupas que você compra online vão caber e – mais importante ainda – se elas cairão bem em você?

Christian Wylonis quer resolver isso com a Fitbay, sua startup com sede em Copenhague, que compara virtualmente pessoas de proporções e formas parecidas para ver como a roupa ficaria na vida real.

“É a rede social que está faltando”, disse Wylonis, 30, que diz que, por ter um tronco longo, tem dificuldade para encontrar camisas confortáveis. “Queremos ser o Facebook das roupas”.

O mercado internacional online para roupas e calçados se expandirá de US$ 128 bilhões no ano passado para US$ 308 bilhões em 2018, estima a empresa de pesquisa Euromonitor International.

No entanto, os retornos obtidos com compradores que mudam de ideia estão se tornando uma dor de cabeça cada vez maior para os varejistas online.

Cerca de 30 por cento das roupas vendidas na internet são devolvidas aos varejistas, de acordo com a Clear Returns, consultoria com sede em Glasgow, Escócia.

A alemã Zalando SE, a maior loja exclusivamente virtual de roupas e sapatos da Europa, disse que cerca de metade dos artigos que vende é devolvida.

Dublês de corpo

Na Fitbay, os usuários informam a altura, o peso e o formato básico do corpo: pera ou maçã; musculoso ou oval; braços longos ou curtos; etc. Os compradores são comparados com outros usuários do site que têm medidas parecidas.

Eles são incentivados a publicar selfies com as roupas que gostam para ajudarem seus “dublês de corpo” a resolverem se os artigos que estão pensando em comprar vão ficar bem.

Cada usuário tem uma página “Descubra”, que inclui imagens de mercadorias das lojas e fotos de outras pessoas do site usando roupas que compraram e que, de acordo com o algoritmo da Fitbay, o usuário vai gostar.

Essas recomendações podem ser aprimoradas respondendo a perguntas de seguimento, como qual é o tamanho de camiseta Gap ou de vestido longo Forever 21 que o usuário usa.

A companhia está trabalhando em uma maneira de incluir medidas do busto, já que algumas mulheres relutaram em compartilhar essa informação.

A Fitbay é a mais nova de uma longa linha de startups que pretendem evitar que as compras feitas pela internet fracassem por causa da escolha do tamanho errado.

A empresa de tecnologia de moda Clothes Horse, com sede em Nova York, correlaciona as dimensões do corpo com as medidas de muitos varejistas e dá sugestões de roupas de acordo com as suas preferências.

A Fitbay, que conseguiu um financiamento de US$ 2,4 milhões, ganha dinheiro quando os consumidores fazem uma compra em um site onde entraram a partir da rede social. Desde que a versão de teste começou a funcionar, em fevereiro, mais de 100.000 usuários se registraram.

A companhia disse que seu banco de dados tem 4 milhões de artigos, de mais de 1.000 varejistas, como Uniqlo, Ralph Lauren e J.Crew, e oferece soluções à medida para todo mundo, dos varapaus aos tampinhas.

O próximo Spotify?

A Fitbay tem “uma solução inovadora para um grande problema de um grande mercado”, disse Martin Hauge, um parceiro geral na Creandum Advisor AB, uma empresa de capital de risco de Estocolmo que apoia a Fitbay e foi uma das primeiras a investir na Spotify.

“Essa empresa pode ser um sucesso e valer bilhões, como a Spotify”.

Wylonis disse que a vantagem da Fitbay é que a solução se baseia no formato do corpo e não nas medidas, fazendo com que fique mais fácil se registrar porque dispensa o uso da fita métrica.

“Quem conseguir resolver esse problema terá um enorme sucesso”, disse ele. “E espero, e acredito, que seremos nós. Finalmente descobrimos uma finalidade para as selfies”.

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/selfies-ajudam-facebo...

Katarina Gustafsson, da

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“Essa empresa pode ser um sucesso e valer bilhões, como a Spotify”.

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