Mais de 90% dos retalhos produzidos pela indústria nacional são desperdiçados
O Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos da indústria têxtil. São retalhos de calças, camisas e meias que poderiam ser reaproveitados por outras indústrias. No entanto, mais de 90% dos restos de tecido são descartados incorretamente, de acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).
O problema é que milhares de confecções espalhadas pelo País não sabem o que fazer com os resíduos produzidos, como explicou o presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Bonduki.
— No final do dia, as confecções juntam todos os retalhos em sacos de lixo de 200 litros. Parte disso é coletada pelos caminhões e acaba indo para os aterros, onde vai demorar a se decompor. Outra parte pode ser recolhida pelos catadores. Só que muitos retalhos ficam espalhados na rua e, com a chuva, vão parar em bueiros ou ir até para o rio.
Se esses trapos fossem dispensados corretamente, eles serviriam de matéria-prima para diversos setores. Com retalhos de roupas, é possível produzir barbantes, forro de carros (bancos e teto), mantas, cobertores e feltros.
O descarte inadequado obriga as fábricas de barbante, forros e cobertores do Brasil a importar retalhos de tecidos de outros países. Só no ano passado, foram 13.477 toneladas compradas lá de fora.
A despesa do Brasil foi de R$ 27 milhões.
Projeto pioneiro
Para reverter o desperdício e a gastança desnecessária, o Sinditêxtil-SP lança no fim deste mês o projeto Retalho Fashion para organizar o descarte e a coleta dos trapos de roupas em São Paulo. As 1.200 confecções de Bom Retiro, no centro da capital paulista, serão cadastradas.
A prefeitura da capital e o sindicato vão organizar juntos a coleta seletiva para que os restos de roupas sejam encaminhados às indústrias que precisam dessa matéria-prima.
Os catadores da cidade também vão ser capacitados.
Levantamento da CNI
Apesar do índice pouco expressivo de reciclagem na indústria têxtil brasileira, outros setores produtivos têm um grau bastante alto de reaproveitamento de insumos. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) vai divulgar nesta quinta-feira (14) um documento inédito com todos os índices de reciclagem da indústria nacional.
A CNI adiantou que quase 98% das embalagens de alumínio e 95% das embalagens de agrotóxicos são recicladas no Brasil. Mais de 43% dos papéis que circulam no País também vão para reciclagem.
Fonte:|http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=205182&codDep=2
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Pela mesma razao de que nossos cidadaos no exterior trabalham de FAXINEIROS, BABYSITTER, FRENTISTAS, BRACAIS NO CAMPO, NA ESTIVA e aqui so queriam ser funcionarios publicos que falavam com os humildes: "Voce sabe com que esta falando?"
Pela razao terceiromundista de que pano contaminada do exterior e "tecido importado" e os residuos de fabrica brasileiras sao "lixo". Coisas do BANANAO! SdM
Será que o sindicato não estava comendo bola? Este é um assunto mais velho que andar pra frente, demorou!!!!!!!!!!!!!!!
a Juliart em santa Santa Barbara dóeste SP recicla retalhos, mas o maior problema é que temos que treinar o pessoal das confecções, pois eles misturam ao lixo inviabilizando a materia prima.
Todos tinham que fazer isso.
Por quê importar um produto tão valioso para outros paises e esqueser de nossas ongs, instituições para gerar renda e emprego para o nosso povo ?? !! tantos albergues , presidios necessitando de materia prima; Estamos tirando o pão de cada de dia de milhares de familias necessitadas e de pessoas que estão em desiquilibrio social !!!.... não adianta a nossa sociedade vendar os olhos e tanpar os ouvidos para as verdades em negritos, isolados pela midia bruta e cruel; Como o brasil si diz estar preparado para receber a copa do mundo ??.. sem saber siquer como estar nosso cidadões ??.. estamos em um terreno pirigosos onde a sociedade mas sofrida não suporta mais tantas desenguldades,corropições públicas e privadas é um total desecanto social.Eu acho que o brasil , entrou em um buraco sem saida , ou seja muitas dívidas, só para dizer para o mundo que estar podendo , mas me respoda quem estiver lendo esta escrita;Fazer uma copa com sacrifio humano??... eu estou terrivelmente abalado com nossa situação, e fora desta escolha.
O Presidente do Sinditextil - S.P. não sabe o que está falando ou está mal informado. Eu trabalho com reciclados de aparas de malhas para fabricação de fios coloridos para o mercado de rede arterzanais, fios para meias soquetes esportivas , fabricas de cordões, tecidos de limpeza etc... A industria automobilistica de São Paulo consome de suas industrias fornecedoras, desfibrados cinza de varias aparas coloridas de jeans, aparas de malhas de algodão misturadas que dão o cinza quando desfibrados e outras aparas reciclaveis possiveis de serem desfibrados sem fundir. Usam nos painéis e pisos dos autos fabricados com resinas e fibras desfibradas. Fibras de poliester fundem quando desfibradas misturadas com outras de algodão. Seu desfibramento é diferente e de dificil realização por carecer de maquinas especiais. O Kevlar é desfibravel com maquinas de dogas especiais usadas em coletes a prova de bala. O tecido 100% poliester de filamento é quase impossivel desfibrar, porque não tem fibra, o filamento é continuo. Aqui no nordeste, apesar de termos o maior comprador de jeans do Brasil em Toritama - Pe, e Santa Cruz do Capibaribe que especializa-se em tecidos sintéticos, falta aparas coloridas para reciclar e compramos de Santa Catarina, pois São Paulo utilizam sem separar as cores pórque as confecções fazem o corte com varias cores de tecidos sobrepostas, não separam as cores alegando um custo que não compensa, devido poucas quantidades de metragens de tecidos cortadas, principalmente quando se trata de moda. Em Santa Catarina existem fabricas que consomem quase toda totalidade de aparas de confecções 100% algodão de lá e importam determinadas cores que não conseguem por aqui no Brasil e muito menos em São Paulo. Não me venham falar em tecidos usados importados para esse fim, que é mentira. Importam tecidos usados porque a legislação permite e é para serem reaproveitados como estavam fazendo em Santa Cruz do Capibaribe há muitos anos e sómente agora descoberto. Aparas coloridas para fabricação de fios se paga imposto de importação 17% e ainda fica mais barato que aqui no Brasil que é vendida por até R$ 2,00 /Kg dependendo da cor ser forte como azul royal, laranja, verde limão, amarelo canário, amarelo ouro e alvejado principalmente que são muito procuradas. Se precisarem de assessoria nessa área, estou as ordens e conheço o assunto. De qualquer forma a importação será sempre necessária para atender o mercado de fios. Pra a industria automobilistica o cinza dos jeans e de aparas de varias cores misturadas a oferta é grande e barato. Um Kg de desfibrado cinza de jeans é vendido a R$ 0.60/Kg e não paga os custos de desfibramento com energia elétrica e mão de obra e impostos. Quem pagar os impostos não sobrevive. Uma maquina desfibradora de aparas montada com toda sua infra estrutura de prensa maquina de corte de aparas, filtros etc... não fica por menos de R$ 500.000,00 dependendo da capacidade de desfibramento. A Reciclagem deve ser melhor estudada e avaliada por quem entende e não por burrocratas engravatados !
O descarte inadequado obriga as fábricas de barbante, forros e cobertores do Brasil a importar retalhos de tecidos de outros países. Só no ano passado, foram 13.477 toneladas compradas lá de fora.
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