Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

China restringe investimento estrangeiro para fabricação de automóveis

O governo da China anuncia que vai passar a "desencorajar" o investimento de grupos estrangeiros na indústria automotiva do país. A notícia chega no começo da noite desta sexta-feira (30) ao Brasil, primeiros instantes do último dia de 2011 no outro lado do mundo, através das agências de notícias "Automotive News" e "Bloomberg" e tem o peso de uma bomba. O país é, atualmente, o maior produtor de automóveis e o mercado número 1 do mundo.

Retirada a carga de eufemismo típica do protocolo chinês e a falta de detalhes cruciais do novo plano oficial, fica claro que o período de lua-de-mel entre as fabricantes do país e as marcas estrangeiras chegou ao fim. O objetivo do governo, porém, já foi anunciado e se vale da justificativa de sempre: "proteger a indústria chinesa" e evitar o despejo de carros provenientes de outros países no convidativo mercado local.

Um exemplo típico de como tudo funciona atualmente vem do Grupo Renault-Nissan, que tentava uma aliança com a chinesa Dongfeng para entregar carros da Renault através da marca Nissan no país -- até o momento, todo grupo estrangeiro interessado em produzir e vender na China precisa associar-se a um fabricante local.

Após sete anos, a China vai extinguir o regime automotivo atual, que inclui benesses como tarifas reduzidas na importação de maquinários industriais.

As novas regras para a indústria automotiva chinesa, bem como para a participação de grupos estrangeiros, começam a valer a partir de 30 de janeiro de 2012 e vão privilegiar fabricantes locais.

FORÇAS ESTRANGEIRAS
Líderes de mercado, General Motors, Volkswagen, Toyota e Ford têm atuado há anos na China aliadas a joint-ventures locais. Ainda dependente do governo nos Estados Unidos, a GM chegou a transferir o comando de sua divisão internacional para a China, de modo a fortalecer suas ações no país, onde atua em conjunto com as locais Saic e Wuling.

"Esperamos que as novas definições tenham o mínimo de impacto negativo para os planos da GM", declarou Dayna Hart, porta-voz da marca na China, em declaração à "Automotive News".

A Volkswagen segue estratégia semelhante e coloca a China como prioridade dentro do plano de tornar-se a maior fabricante de automóveis do mundo até 2018, mas não quis comentar a nova regulação chinesa.

NOTA:

Apesar da notícia não ter relação com a cadeia têxtil, que é o maior objetivo desse site, a postagem tem uma única intenção: a de ser um tremendo tapa na cara de alguns que ainda insistem em emitir comentários positivos em relação à China, e quem sabe fazê-los acordar para uma realidade muito simples e clara: Estamos diante de uma guerra sangrenta onde a batalha é travada no campo econômico. China usa uma estratégia de dominação com o único objetivo de ser o novo império do mundo. Para isso usará todas as armas possíveis sem o menor pudor e com uma diferença muito simples: Aqui podemos discutir abertamente a questão. Lá todos têm que aceitar de bico calado.

Essa é uma notícia que me faz feliz porque tem o poder de dar um cala-boca nos estúpidos que insistem em achar que não temos o direito e que é uma bobagem nossa luta em defender nossa cadeia e nosso mercado. Se ainda assim acharem que estamos errados, façam um favor ao Brasil: vão embora para a China. Não farão a menor falta para o nosso país.

Exibições: 532

Responder esta

Respostas a este tópico

O objetivo do site é informar, e com informação, ainda que de forma indireta, educar.

Opiniões podem  conflitantes, divergentes, mas devem ter um só foco: Criar um Brasil melhor. 

Jamais teremos uma nação e um governo de primeira qualidade com um povo de segunda.

E assim se formaram as grandes potências.

Tolo aquele que se subordina pelo minimo esforço e risco!

super, mega apoiado!!! que se mudem pra lá todos os imbecis...

Não ví a intenção dos chineses apresentarem suas decisões previamente aos organismos internacionais. Eles acham-se soberanos em seus assuntos internos.
Aquí teremos que aguardar 3 meses, porém ainda sofremos a chance de nada entrar em vigor.
Aquí, até o poder judiciário adia a entrada em vigor de uma medida de proteção aos fabricantes locais (caso da indústria automobilística).

Que venha a desindustrialização e o desemprego interno, em prol da industrialização e emprego lá fora.

Parabens a EMBRAER pela venda de 20 avioes Super Tucano A29 para Forca Aerea dos EEUU que serao construidos sua na fabrica da Florida.

vou consultar meus amigos que fecharam suas fabricas de calçados e têxteis.... com certeza não ouvirem blá, blá, blá..

e viva então a OMC!!!!

Caro Luiz Bento,

A expressão "tapa na cara" e "cala-boca" não têm contexto ofensivo é são destinadas unicamente aos que insistem em achar que não temos o direito de defender nosso mercado para os produtores nacionais, ou seja, que temos que estar escancarados à competição injusta.

A frase que explicita bem isso é "O objetivo do governo, porém, já foi anunciado e se vale da justificativa de sempre: "proteger a indústria chinesa" e evitar o despejo de carros provenientes de outros países no convidativo mercado local."

O que ocorre com a China é que ela não aceita competir pra valer e de igual para igual com os demais países. Ao menor risco de ter seu mercado tomado por outros fabricantes mais eficientes que os seus, o que ela faz??? A frase acima diz tudo. Ela é e sempre foi protecionista ao extremo.

A China tem o maior mercado consumidor a ser explorado do planeta, inclusive, na classe média, estimada em cerca de 400 milhões de pessoas (mais que toda a população brasileira). Poderia contribuir muito com o comércio internacional permitindo que todos participassem de seu mercado interno, inclusive para melhorar o bem estar de sua própria população, mas eles aceitam isso??? Eles aceitam as regras como a maioria dos países democráticos do mundo??? Não, não aceitam.

Quando digo regras, refiro-me a atividades de fiscalização, de atividade sindical, de observação internacional, de regras de proteção ao meio-ambiente, e etc. Tente abrir uma empresa lá, com o capital 100% controlado por você para ver se consegue.

Ora, se eles não aceitam entregar seu mercado para os outros países, porque então devemos aceitar que eles "despejem" suas mercadorias em nosso mercado da forma como fazem???

Luiz, esqueça a poesia pois a China pode ser qualquer coisa, menos ingênua.

Vc tem razao...niguem e' ingenuo...normalmente as pessoas se fazem de ingenuas...
Vamos unidos lutar por nossas posicoes e e' o que interessa.
Bom 2012

Baron.....é isto aí!!!! quem nao estiver ""lutando"" a favor de um país melhor, com futuro para nossos filhos e netos, paera uma sociedade mais justa...que caia fora"!!!!! e rapido!!!

se fossemos um povo um pouco mais patriota, seguramente o Brasil nao estaria esta lastima!!!!

a abertura economica, a tão famosa e necessaria globalização é importante, deste que seja nas mesmas medidas e condiçoes!!!temos que melhorar nossos produtos.....mas fazemos alguns produtos bem melhores que qualquer país!!!se houve melhora na industria automotiva e hoje temos carros melhores ( nem tanto....) foi devido a concorrencia e oferta de preços mais justos  com melhor ofertas de ""algo a mais""  em relaçao aos nacionais....é hora de nao apenas proteger as industrias automobilisticas que cá estão....mas faze-las ter um produto melhor e com preços mais baixos!!!! da mesma forma em outros segmentos.......mas o governo vê apenas o setor automotivo!!!! pois garante a arrecadação dos impostos!!!!

excelente matéria!!! parabéns!!!!

" Que vão para a china"...., acompanhando as visões dos colegas dos dois lados, não posso deixar de comentar....

A "china" pode  ser grande em todos os numeros, pode contar os anos antes de Cristo,e tudo mais...., Se  a "china", esta nesta situação foi por planejamento estratégico, mesmo fazendo funcionarios escravos,poluindo o meio ambiente e adicionando produtos toxicos nos texteis que usamos,  não esta mendindo esforços para chegar no seu objetivo.....(alguem tem duvida qual é?), pois quem invande o mundo  deslealmente passando por cima dq qualquer coisa, mesmo se falando em "pessoas"..., não existe segredo, pois quem conhece custos sabe disto.Agora não vem me dizer que temos que ir na "china" para ver como se faz...., pois o que tem la tem aqui, a diferença é quantidade da "china" aliado a falta de responsabilidade daquele pais, que não se preocupa com o bem do operador, apenas sugam seus esforços por um prato de comida.Pode até existir boas condiçoes de trabalho lá, mas mais de 90% é trabalho injusto...., Se aqui no Br, fizermos isto tbém conseguimos competir com eles, mas para isso temos que administrar  nossa empresa na cadeia ou na sarjeta,pois se a lei  trabalhista não tirar nossos lucros, o trabalho escravo leva para a grade.Nos temos maquinas tão modernas quanto existe na china  ou qualquer outro lugar do mundo, e sei de muitas  empresas na mesma situação aqui no BR.Ainda vai dizer que precisamos ir para a "china", que va para "china" quem pensa isto.Pois a "china", começa a mostar seus objetivos, invadir o comercio mundial e fechar seu interno..., para quem não sabe...., isto chama estratégia.Então se o BR, tiver coragem e vergonha na cara , vai montar suas estratégias tbém, a começar por nós na estratégia de votar em  quem tem uma estratégia para o Br, e não em quem vai nos oferecer um favor....., pois se for diferente..., não precisaremos ir a china.....pois  a bandeira  da "china", vai estar em Brasilia no lugar da nossa...."Ò patria amada"....

 

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço