Tecnologia, organização, eficiência e qualidade das fábricas chinesas fizeram crescer entre os empresários cearenses a certeza de que compensa mais encomendar seus produtos no exterior do que produzir a linha no CE
Em todo o Brasil, o setor de confecção e têxtil emprega 1,7 milhão de pessoas, sendo que 7% desses empregos estão no Ceará %u2013 cerca de 120 mil vagas
No final de 2011, cerca de 30 representantes de indústrias de confecção e têxtil do Ceará estiveram na China visitando fábricas e conhecendo seus processos produtivos. O que os empresários viram é preocupante para o futuro das empresas cearenses. Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar.
Erick Picanço, consultor de negócios e diretor comercial da indústria de lingerie Feminize, de Maranguape, diz que a tecnologia, organização, eficiência e qualidade das fábricas chinesas fizeram crescer entre os empresários cearenses a certeza de que compensa mais encomendar seus produtos, a partir de moldes enviados, do que produzir toda a linha no Estado.
“A ideia é que parte de nossa produção seja substituída, terceirizada na China. Aqui não vamos conseguir ter preço”, diz. Essa medida representaria uma redução de 40%, aproximadamente, dos custos das empresas cearenses, mantendo a mesma qualidade e, inclusive, aceitando encomendas dentro do padrão de produção local.
Vagas perdidas
Mas o dado mais preocupante seriam as vagas de trabalho que seriam perdidas no estado. Em todo o Brasil, o setor de confecção e têxtil emprega 1,7 milhão de pessoas, sendo que 7% desses empregos estão no Ceará – cerca de 120 mil vagas. “Estimamos que, só em Maranguape, geramos mil empregos diretos. Para o município, a substituição da produção pela importação seria terrível”, afirma Picanço.
Em 2010, os produtos chineses representaram 30% das importações de têxtil do Ceará. “E, de lá para cá, não aconteceu nenhum movimento tributário que modificasse este cenário. As estimativas são as de que, em 2011, esse volume de importações tenha sido de 35%”. O sistema tributário chinês e os impostos sobre a produção também seriam bem menores e mais convidativos para os empreendedores que aqui. “Enquanto isso, tivemos uma redução de 20% da alíquota do contrato patronal, além de um novo imposto que recolhe 1,5% do faturamento das empresas”, reclama.
Testes
Até a Copa do Mundo de 2014, o consultor acredita que parte desse processo de produção estará vindo da China. Sem citar nomes, Erick Picanço garante que já há fábricas cearenses fazendo testes. “Ficamos assustados com o nível de competitividade que eles geram”, diz.
Na comitiva estavam representantes não apenas do setor de lingerie, mas também calçadista e de modinha (camisetas e shorts).
Malwee
A Malwee irá construir, este ano, sua fábrica no município de Pacajus, a 49,1 quilômetros de Fortaleza. O terreno - de 11 hectares -já foi adquirido e a previsão é a de que sejam investidos, inicialmente, R$ 52,6 milhões.
A fábrica atual da Malwee funciona em um prédio menor, alugado. Com a nova unidade, a previsão é a de que sejam gerados 2.390 empregos diretos, segundo dados repassados pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Comitiva com cerca de 30 representantes das indústrias de confecção, têxtil, calçados e modinha cearenses visitaram indústrias na China e, já a partir deste ano, começarão a fazer testes importando produção destas fábricas.
Números
1,7
milhões de empregos são gerados pelo setor de confecção e têxtil no Brasil.
120
mil empregos são gerados no Ceará pelo setor de confecção, o que representa 7% do total nacional.
40
porcento é a economia que as indústrias cearenses terão com a substituição da produção por importação.
Entenda a Série
Durante quatro dias O POVO ouviu empresários de diversos segmentos econômicos do estado, governo, economistas e especialistas sobre as perspectivas de crescimento de investimentos públicos e privados para 2012. Ficou a certeza de que oportunidades estão sendo criadas mas que, em alguns casos, a ajuda do governo ainda é fundamental para manter a economia aquecida
Fonte:|http://www.2011.opovo.com.br/app/opovo/economia/2012/01/18/noticiae...
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ENTAO QUANDO FECHAREM AS FABRICAS DA INDUSRTRIA TEXTIL E CALÇADOS NO ESTADO DELES E EM OUTROS ESTADOS, O QUE IRA ADIANTAR TER PRODUTOS BARATOS E COM QUALIDADE SE BOA PARTE DO POVO VAI ESTAR DESEMPREGADA E NAO TEM DINHEIRO PARA COMPRAR.
LOPES
ACHO QUE O BRASIL ESTÁ POR UM TRIZ PARA PERDER ESSA GUERRA, AFINAL OS GENERAIS ESTÃO SE ENTREGANDO, E NÓS MISEROS SOLDADOS COM NOSSOS 38 ESTAMOS NOS VENDO DERROTADOS COM TANTOS BOMBARDEIOS DE MISSEIS,SE FICAR O BICHO PEGA E SE CORRER O BICHO COME, A UNICA MANEIRA DE VENCER
É POR ESTRATÉGIA MAS NOSSOS ESTRATEGISTAS ESTÃO TODOS AMARRADOS SEM SABER O QUE FAZER. O QUE SERÁ DE NOS, TEMOS QUE APELAR A DEUS QUE É O UNICO QUE PODE NOS OUVIR E DIRECIONAR-MOS PARA O CAMINHO CERTO.
WILSON
Problema que o Brasil tentar consertar pelo caminho mais burro.
Levanta a mão quem acha que os impostos para importação de têxteis serão elevados, defesas comerciais serão criadas?
Ai invés de haver um incentivo à indústria nacional, redução de impostos para fabricantes nacionais...investimento!!!!!!
E vamos continuar assim, pois o peso do Estado é enorme para quem ouse produzir aqui. Precisaríamos do quadruplo de nossa produção para sustentar tanta gente!
e vamos que vamos........até que demoraram para descobrir as vanytagens de importar da china....mas chegaremos logo no grande dilema : quem vai comprar????????desempregados nao compram!!!!!! e nao temos como colocar este pessoal em outros segmentos para que possam ter renda e gastar!!!! estou simplesmente saturado desta situação!!!!!!
Qualidade de Produtos Chineses
Não querendo ser totalmente cético, mas isto mais parece propagande de de importadores de produtos chineses, pois até hoje quase tudo que vi vindo da China pode até parecer ter qualidade mas após algum tempo de uso você acaba vendo que está totalmente enganado, no caso dos têxteis acabam desbotando abrindo costura rasgando, estão fora de padrões de medida, ou ate mesmo contém produtos químicos nocivos à saude.
Pois afinal produtos de boa Qualidade a preços muito baixos, "Qual é, milagre minguém faz".
O consultor aponta dois problemas e uma solução:
"Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar."
Problema 1 ) Qualidade
Problema 2) Preços
solução 1) Importar
Identificados os problemas, a cadeia produtiva precisa agir para gerar outra solução.
As razões da qualidade, aprender novas técnicas. Qual é a magia chinesa? Reinventaram a pólvora?
Eficácia e eficiência são fundamentais. Não adianta querer ser rapido, fazendo errado.
É sempre bom lembrar que sobram empresas que sequer tem um controle de estoques decente, e os controles de custos sao precários. A partir dai, dá para imaginar o resto.
Os preços, dependem de união das cadeias produtoras e conscientização do povo, para que a derrama acabe.
Na encruzilhada temos: Ou acaba a bandalheira ou acabam os empregos!
A China vem se preparando há muito tempo para conquistar os mercados, e nós poucas pretensões temos mostrado em conquistar o exterior.
Coeteris paribus, perderiamos de saída na esmagadora escala de produção com a qual eles trabalham.
Um dos componentes em nossa gestão, que age contra nós, é nossa ingenuidade.
Muitas vezes nos comportamos como os garotos do campo, que chegam a cidade grande e não sabem o que fazer, ficamos só olhando!
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Bom dia a todos,
Cada vez mais fica evidente que para conseguir competir é preciso evoluir, aplicar conceitos de eficiência e produtividade. Não é um luxo para a indústria do vestuário investir em melhoria de processo e sim uma questão de estar ou não no mercado no futuro.
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Ivan Postigo disse:
O consultor aponta dois problemas e uma solução:
"Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar."
Problema 1 ) Qualidade
Problema 2) Preços
solução 1) Importar
Identificados os problemas, a cadeia produtiva precisa agir para gerar outra solução.
As razões da qualidade, aprender novas técnicas. Qual é a magia chinesa? Reinventaram a pólvora?
Eficácia e eficiência são fundamentais. Não adianta querer ser rapido, fazendo errado.
É sempre bom lembrar que sobram empresas que sequer tem um controle de estoques decente, e os controles de custos sao precários. A partir dai, dá para imaginar o resto.
Os preços, dependem de união das cadeias produtoras e conscientização do povo, para que a derrama acabe.
Na encruzilhada temos: Ou acaba a bandalheira ou acabam os empregos!
A China vem se preparando há muito tempo para conquistar os mercados, e nós poucas pretensões temos mostrado em conquistar o exterior.
Coeteris paribus, perderiamos de saída na esmagadora escala de produção com a qual eles trabalham.
Um dos componentes em nossa gestão, que age contra nós, é nossa ingenuidade.
Muitas vezes nos comportamos como os garotos do campo, que chegam a cidade grande e não sabem o que fazer, ficamos só olhando!
ROBERTO DO AMARAL FERNANDEZ disse:
Caro Ivan,sobre as suas colocações, concordo plenamente com você, sobre a questão :
Identificados os problemas, a cadeia produtiva precisa agir para gerar outra solução.
As razões da qualidade, aprender novas técnicas. Qual é a magia chinesa? Reinventaram a pólvora?
Eficácia e eficiência são fundamentais. Não adianta querer ser rapido, fazendo errado.
É sempre bom lembrar que sobram empresas que sequer tem um controle de estoques decente, e os controles de custos sao precários. A partir dai, dá para imaginar o resto.
No meu simples conceito de empresario de confecção, vejo a situação da seguinte forma: Quando Collor de Mello em 92 ou 94 abriu nossas fronteiras para os produtos importados, não foi para quebrar nossa cadeia produtiva, mas nos dar condição de competitividade a todos os seguimentos, mas infelizmente, as tecelagens não procuram investir em tecnologia e ate mesmo em gestão administrativa e produtiva, hoje as tecelagens que investiram estão com preços competitivos e que precisam apenas dos ajustes dos impostos dados pelo governo, um exemplo disso : empresas que na época tinha maquinas de 1,40 de largura, os chineses nos forneciam com dupla largura para termos um aproveitamento e rendimento melhor na produtividade e com preço diferenciado, quais as empresas nacionais que investiram nessa tecnologia, foram poucas, ou seja ainda estamos vivendo os tempos de Coroneis que buscam mamar no governo, para poderem sair do buraco sem nenhum investimento.
Os preços, dependem de união das cadeias produtoras e conscientização do povo, para que a derrama acabe.
Na encruzilhada temos: Ou acaba a bandalheira ou acabam os empregos!
A China vem se preparando há muito tempo para conquistar os mercados, e nós poucas pretensões temos mostrado em conquistar o exterior.
Coeteris paribus, perderiamos de saída na esmagadora escala de produção com a qual eles trabalham.
Um dos componentes em nossa gestão, que age contra nós, é nossa ingenuidade.
Muitas vezes nos comportamos como os garotos do campo, que chegam a cidade grande e não sabem o que fazer, ficamos só olhando!
Sim concordo que, teremos que ter um investimento na base, e infelizmente isso não acontece do dia para a noite. Acho que o que temos a fazer na primeira instancia e realmente procurar fazermos um acerto junto ao governo na questão impostos e defender nosso território, e nosso 2º passo e começar a verificar sobre as tecelagens que querem investir em seu negocio, porque a cadeia produtiva começa com eles, você poderia me indicar quantas empresas estão preocupadas com o fato de eles não mais produzirem, uma vez que seus investimentos estão voltados para as importações, ate eu acho que eles estão certos.
um abraço
Roberto/faço parte do grupo no item confecção
Ivan Postigo disse:O consultor aponta dois problemas e uma solução:
"Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar."
Problema 1 ) Qualidade
Problema 2) Preços
solução 1) Importar
Identificados os problemas, a cadeia produtiva precisa agir para gerar outra solução.
As razões da qualidade, aprender novas técnicas. Qual é a magia chinesa? Reinventaram a pólvora?
Eficácia e eficiência são fundamentais. Não adianta querer ser rapido, fazendo errado.
É sempre bom lembrar que sobram empresas que sequer tem um controle de estoques decente, e os controles de custos sao precários. A partir dai, dá para imaginar o resto.
Os preços, dependem de união das cadeias produtoras e conscientização do povo, para que a derrama acabe.
Na encruzilhada temos: Ou acaba a bandalheira ou acabam os empregos!
A China vem se preparando há muito tempo para conquistar os mercados, e nós poucas pretensões temos mostrado em conquistar o exterior.
Coeteris paribus, perderiamos de saída na esmagadora escala de produção com a qual eles trabalham.
Um dos componentes em nossa gestão, que age contra nós, é nossa ingenuidade.
Muitas vezes nos comportamos como os garotos do campo, que chegam a cidade grande e não sabem o que fazer, ficamos só olhando!
Mais uma vez uma visão técnica...profissional. Gosto de seus comentários. Eu acredito muito no investimento dentro do nosso país, promover o incentivo às nossas empresas produzirem e venderem, aqui mesmo...tudo bem exportar....mas o alvo ser aqui, para as pessoas que vivem aqui. Teríamos uma melhor distribuição de renda, melhor desenvolvimento enconômico, mas vamos combinar....a nossa tributação não fornece nada de positivo para nos levar a produzir com matéria-prima nacional e esse desânimo e preguiça de todos mexerem o doce e brigar por uma carga tributária mais maleável, por reformas internas e externas nas nossas formas primitivas de pensar é que nos deixa atrelado...``a sombra do bicho papão da china....isso é um absurdo.!!!!
Ivan Postigo disse:
O consultor aponta dois problemas e uma solução:
"Não dá para competir com a qualidade e preços dos produtos chineses. A opção é importar."
Problema 1 ) Qualidade
Problema 2) Preços
solução 1) Importar
Identificados os problemas, a cadeia produtiva precisa agir para gerar outra solução.
As razões da qualidade, aprender novas técnicas. Qual é a magia chinesa? Reinventaram a pólvora?
Eficácia e eficiência são fundamentais. Não adianta querer ser rapido, fazendo errado.
É sempre bom lembrar que sobram empresas que sequer tem um controle de estoques decente, e os controles de custos sao precários. A partir dai, dá para imaginar o resto.
Os preços, dependem de união das cadeias produtoras e conscientização do povo, para que a derrama acabe.
Na encruzilhada temos: Ou acaba a bandalheira ou acabam os empregos!
A China vem se preparando há muito tempo para conquistar os mercados, e nós poucas pretensões temos mostrado em conquistar o exterior.
Coeteris paribus, perderiamos de saída na esmagadora escala de produção com a qual eles trabalham.
Um dos componentes em nossa gestão, que age contra nós, é nossa ingenuidade.
Muitas vezes nos comportamos como os garotos do campo, que chegam a cidade grande e não sabem o que fazer, ficamos só olhando!
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