Reflexões Sobre a Emergência de Uma Nova Estrutura Industrial Têxtil Brasileira.

[Textile Industry]

Este ensaio reflete sobre a emergência de uma nova estrutura industrial têxtil brasileira, baseando-se nos sinais identificados na feira de máquinas ITMA 2011. A partir de observações das máquinas em exposição, consultas de materiais técnicos, entrevistas e discussões com especialistas de diferentes elos e segmentos da cadeia produtiva, foram perscrutados reflexos da influência da alteração da base de compradores de máquinas e equipamentos nos desenvolvimentos tecnológicos apresentados pelos fabricantes. Os resultados sugerem que fatores de produção do capitalismo de acumulação de massa convivem com fatores de produção da nova economia, influenciando a criação de nichos de vantagem comparativa em função das diferentes competências e contingências regionais. O Brasil apresenta-se como candidato ao desenvolvimento de artigos de moda de alta qualidade, e alta diferenciação, posicionado por alguns fabricantes de equipamentos entre as estratégias orientadas pelos produtores - intensivas em ciência e tecnologia, e voltados para a fabricação de têxteis técnicos ou de artigos de alto desempenho - e estratégias orientadas pelo comprador - intensivas em mão-de-obra e ativos organizacionais, orientadas pelos grandes varejistas, baseadas em gigantescas escalas de produtos padronizados. Na nova estrutura industrial têxtil brasileira que germina no novo ambiente global, artistas e designers assumem papel essencial na tradução de símbolos e valores que enfatizem a riqueza e a diversidade dos capitais humano, natural, social, cultural e institucional de suas regiões.

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Reflexões Sobre a Emergência de Uma Nova Estrutura Industrial Têxti...

[Textile Industry]

Caro Sam,

Neste caso não cabe o axioma de que os melhores perfumes estão nos menores frascos.

Trata-se de um excelente estudo que precisa ser avaliado na íntegra e são apenas 22 páginas.

Abraços,

Erivaldo

Sam de Mattos disse:

Com todo o respeito SAO 108 PAGINAS. Ivan, Luis , Eri, da para alguem encapsular o trarado ou ensaio em pelo menos umas 15 paginas? Nao estou sendo cinico, mas gostaria de ler isso. SdM

[Sam de Mattos]

Enta TOFU. Lerei tudo a noite. Mergulhar-me-ei numa poscina de CHANEL Numero Cinco. SdM

Textile Industry disse:

Caro Sam,

Neste caso não cabe o axioma de que os melhores perfumes estão nos menores frascos.

Trata-se de um excelente estudo que precisa ser avaliado na íntegra e são apenas 22 páginas.

Abraços,

Erivaldo

Sam de Mattos disse:

Com todo o respeito SAO 108 PAGINAS. Ivan, Luis , Eri, da para alguem encapsular o trarado ou ensaio em pelo menos umas 15 paginas? Nao estou sendo cinico, mas gostaria de ler isso. SdM

[Julio Caetano H. B. C.]

O anúncio da Expiração do Acordo Multifibras para 2004 foi anunciado com 10 anos de antecedência.
Inúmeros empresários nacionais acreditavam piamente que não ocorreria em 2004, pois haveria uma prorrogação deste prazo.
Os números futuristas do mercado têxtil mundial eram previstos para o pós 2004, mas vistos como ilusionistas.
Hoje constatamos que os "inúmeros" estavam errados, e o pior, continuam errados.
O Prof. Flávio é uma voz solitária  dentro das academias e mercado têxtil brasileiro, não sendo seus pensamentos levados em consideração por serem muito longos e dispormos de pouco tempo para ouví-lo.
Onde andam e o que estão pensando e fazendo nossos Mestres e Empresários?
Quando o Josué Alencar promove um encontro com figurões para discutirem e pensarem o Brasil, poucos entendem e muitos criticam; mas como caminhar para frente no escuro ou com os olhos fechados?
Faço votos que o Prof. Flávio encontre ecos em suas palavras e pensamentos.
ACORDEM Homens Têxteis Brasileiros.  
 

[Gilberto Botaro]

Excelente material, e que pode servir de base para atuais e futuras discussões sobre o posicionamento do Brasil no mercado global e interno. Hoje se somar o potencial consumidor das classes A e B da China e India, é um mercado consumidor maior do que toda a população brasileira... e este publico está interessado em produtos sofisticados e diferenciados, diferente dos produtos que eles exportam...

Se fizermos uma analogia, é como no brasil, exportamos materia prima (de baixo valor agregado)  para o mundo todo (minérios, grãos, etc).. para depois importarmos os produtos mais caros (industrializados)...

O mercado brasileiro necessita elevar a criação da cadeia de valor sobre nosso potencial produtivo e industrial, precisa definir o publico alvo.. afinal a legitimidade de um produto dá a personalidade e garantia de qualidade... ele pode até ser copiado ou imitado, mas se o original se manter fiel ao desejo de consumo, ele sempre terá mercado, local ou global.

[Sam de Mattos]

 

Estimado Júlio: Gostei do seu texto, como sempre claro e bem escrito. Confesso que também achei o Prof. Flavio um pouco prosaico e a minha atenção foi difícil focar. Ainda estou digerindo as suas palavras, o seu texto.

Júlio, agora sobre o seu texto, com respeito: "Quando o Josué Alencar promove um encontro com figurões para discutirem e pensarem o Brasil, poucos entendem e muitos criticam; mas como caminhar para frente no escuro ou com os olhos fechados?" este ainda me causa mais duvidas do que o texto do Mestre Flavio.

(1) Discutirem e pensarem o Brasil? Não ficou claro. Com certeza não foi sobre o Bombeiro da Ex. Sra. Batista.

(2) Ainda no “Discutirem o Brasil”: Discutirem o que? O Brasil de Quem? Nada foi revelado.

(3) Se nada revelado entender o que?

(4) “As criticas” foram mais sobre o fato de não sabermos a agenda discutida.

(5) Sim: Se dependermos do que foi “entendido” entre eles na bendita comilança, “caminharemos cegos e no escuro”. Tudo ficou na moita, e creio que nenhum denominador comum foi encontrado entre eles, exceto a degustação de boa comida e ingestão de bons vinhos.

(6) Quanto a mim sou tacanho. Sinto-me muito mais confortável com esse Pernambucano Grandalhão e Taciturno Chamado Erivaldo Cavalcante orientando a Classe Textil, por meio da sua didática Socratizada, (de nos deixar "bater boca" ate que uma finalmente solução nossa chegue ao contexto e a luz) do que sermos liderados um Capitão de Industria e seus amigos, todos focados em seus próprios negócios e ganhos, o que NADA ESTÁ DE ERRADO.

Porem, em vista de minhas pequenas luzes e mente tacanha e curta, prefiro mil duzentas e vinte tres vezes estar com um Erivaldo ao meu lado, ombro a ombro na hora da “pega para capar”, do que depender de um Dono de Empresa, Deputado ou Senador. A proposito, se voces pensarem que isso é "rasgação de sedas" ou puxa-saquismos, estão enganados. Nunca nenhum favor pessoal foi pedido entre o Eri e eu. Somos amigos, e isso eu não tenho motivo de esconder - ou de ficar na moita ou em cima do muro. Mas amizade à parte, afirmo que há ate puxões de orelhas entre nós, confesso, para alegrar os fofoqueiros.

Julio Caetano H. B. C. disse:

O anúncio da Expiração do Acordo Multifibras para 2004 foi anunciado com 10 anos de antecedência.
Inúmeros empresários nacionais acreditavam piamente que não ocorreria em 2004, pois haveria uma prorrogação deste prazo.
Os números futuristas do mercado têxtil mundial eram previstos para o pós 2004, mas vistos como ilusionistas.
Hoje constatamos que os "inúmeros" estavam errados, e o pior, continuam errados.
O Prof. Flávio é uma voz solitária  dentro das academias e mercado têxtil brasileiro, não sendo seus pensamentos levados em consideração por serem muito longos e dispormos de pouco tempo para ouví-lo.
Onde andam e o que estão pensando e fazendo nossos Mestres e Empresários?
Faço votos que o Prof. Flávio encontre ecos em suas palavras e pensamentos.
ACORDEM Homens Têxteis Brasileiros.  
 

[Julio Caetano H. B. C.]

Sam, este é o grande serviço que o Erivaldo presta à nossa indústria e ao país. Não necessitamos concordar, mas conversar/discutir/meditar/refletir, pois como já escreveu o Nelson Rodrigues "a unanimidade é burra. ABRAÇOS

[Sam de Mattos]

So esperava essa de voce Julio. Alias o meu questionamento nao foi ao seu artigo. Foi a falta de informacao oriunda desta reuniao de figuroes. Falaram tanto sobre nos como os politicos pela classe eleitos...