Na semana anterior a mídia divulgou mais um caso do chamado trabalho escravo no Brasil e mais uma vez uma grande rede de varejo foi multada e teve seu nome manchado em varias mídias.
Analisando o material escrito e também a divulgação via radio, vemos um problema sério a ser resolvido que vem se arrastando a anos, a necessidade de uma adequação na CLT ou no próprio sistema de confecção, porque há diversas interpretações nesses casos, mas uma coisa é certa um trabalhador que recebe 1084 reais por mês não pode ser considerado escravo!
Já é mais que tempo de encontrarmos uma solução para esse problema que começou quando o custo da mão de obra era muito caro (e ainda é) e as industrias de confecção passaram a terceirizar a parte da costura de suas peças. NÃO DEFENDO AS CONDIÇÕES QUE ALGUMAS OFICINAS OFERECEM, mas a analise sobre o trabalho é feita deixando de lado o sistema atual onde a(os) costureira(os) ganham fixo + premio por peça, onde o individuo decide por trabalhar infinitas horas para produzir o maior numero de peças, o que por lei é proibido.
Devemos proteger nossas empresas e juntos pensarmos em uma forma de alterar esse sistema atual, favorecendo tanto os trabalhadores, quanto as empresas que os contratam e obviamente estando dentro da lei.
A alguns anos foi criada a abvtex o que resolveu uma parte do problema, afinal ainda aparecem muitos casos como esse mesmo que muitas empresas só trabalhem certificadas
A produção esta cada dia mais indo para a China, Índia, Paquistão, etc e essa forma de julgamento só favorece esse fluxo e em muitos desses países a mão de obra realmente é escrava.
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Sinceramente, não vi nenhum caso de escravidão, pois como a própria matéria disse, alguém que ganhe R$1084,00 não pode ser considerado escravo.
Acho que tem muito promotor do trabalho querendo se aparecer isso sim, ou foi matéria paga pela concorrência.
Eu li as reportagens e pelo que vi, os bolivianos ficavam em alojamentos totalmente separados das empresas, e pergunto, qual a culpa do dono do estabelecimento, se esse bolivianos eram porcos e não realizavam a higiene do local onde eles dormiam e comiam? O dono do estabelecimento agora é obrigado a cuidar da limpeza, da casa, da comida desses trabalhadores? O empregador não é mãe, nem pai deles.
Outra coisa, se o empregador paga um salário mínimo, e o empregado quer trabalhar mais horas, para produzir mais e ganhar mais, ele não pode? Acho isso um absurdo. Essa CLT, impede as pessoas de ganharem dinheiro, de crescerem na vida, de vencerem. Esse País está criando vagabundos, essa é a verdade.
Estou falando tudo isso, desde que nada seja mediante coação, lógico.
O empresariado tem que começar a se unir, para acabar com essas idéias marxistas retrógradas, e esses pensamentos Petistas, de que o empregador explora seus empregados (sem generalizar, pois acredito que realmente existam casos de exploração, e nesses casos a justiça realmente tem que agir), mas até agora não tenho visto, nenhum caso de escravidão, mas sim casos de falta de higiene (dos próprios empregados), e vontade de trabalhar para vencer, afinal, a grande maioria sai da Bolívia (País governado por um idiota, que tem as mesmas ideias cretinas dos governantes do Brasil atual), ou outro País, com a ideia de que irá ganhar dinheiro no Brasil, e vem para cá para trabalhar, e quando chegam aqui, é esse tipo de coisa esdrúxula que encontram.
Eu já vi uma oficina de costura de Bolivianos em São Paulo, e nela trabalhavam o pai, três filhos maiores de idade, a mãe, uma tia e um primo. E o que vi, foi uma família que não tinha higiene alguma, porém de pessoas trabalhadoras.
Com isso pergunto, onde está a escravidão?? Se todos trabalhavam o quanto queriam, e ganhavam o tanto que necessitavam e esperavam?
Estive pensando muito seriamente, estamos batendo no lugar errado. Estamos sempre espremendo o produtor para entregar as peças com preços estipulados pelas redes de magazines, com markup que eles querem, tudo como eles querem, inclusive personalizando até o limite as peças. Estamos reclamando que não temos produtividade para competir, temos impostos altos, não temos políticas comerciais para competir lá fora.
Só que eles nos magazines usam o poder de barganha deles para ter o melhor de lucratividade no varejo e o produtor nacional tem que se virar para atender como eles querem. Por que não pagar o preço justo então?
A pena para quem não chega no preço, no markup e na customização exigida é ser suibstituído por alguém do Vietnan, de Bangladesh, do Cambodja, de algum outro lugar que o trabalho seria considerado escravo e a ABVTEX não vai lá olhar.
Por que não pagar o preço justo então, adequado a nossa produtividade, nossas exigencias trabalhistas, nossa carga de impostos e dar uma vida digna para quem trabalha com moda e confecção nesse país, em vez de fazer apologia velada ao trabalho escravo e acabar com o setor nacional?
A solução é pagar o preço justo.
Preço justo, sim. Preço caro, não.
O que acontece, é que os faccionistas, estão querendo ganhar muito e produzir pouco.
Então as grandes redes impõem, seus ritmos. A culpa não é dos faccionistas e sim dessa CLT, que como está hoje só trava a produção, o trabalho.
Nos USA não existe nada disso, trabalhou recebe, não trabalhou não recebe. Não tem nada dessas frescuras, e são os maiores.
Pessoal, obrigado pela discussão! Alcino, acredito que é por esse caminho que devemos começar.
Minha visão é de que se os envolvidos no processo se dedicarem nesse tema será possível alterarmos mas não da para culpar um ou outro.
1 - A industria de confecção não pode buscar competitividade fazendo pior que os outros, exigindo preços maiores ou utilizando de artifícios para conseguir o preço certo.
2 - O magazine tem a força de compra e o risco da venda é igual qualquer varejista não pagará mais porque o negocio não permite. Certo que como todo o negocio ele buscará maximizar o ganho e minimizar o risco, a negociação cabe aos envolvidos.
3 - CLT e impostos só mudarão através de uma força gigantesca, primeiro é preciso um consenso sobre o tema.
O setor têxtil vive uma situação particular - por um lado o MP cobra das empresas legalizadas (que não devem utilizar o outro lado como desculpa) e pelo outro a Policia ou o Governo fazem vista grossa as famosas "feirinhas" ou shopping de stand - esses sim em condições X.
Todo mundo precisa buscar uma forma de ganhar $$ e crescer, mas é necessário que tanto as leis quanto as regras sejam as mesmas para todos.
Felipe,
O preço que o magazine "força" também norteia a industria, se pagam 10 todos tem que se virar para fazer por 10, isso ajuda na competitividade. Claro que eles vão forçar a pagar 9 mas isso faz parte do negocio .. vai que alguém consegue fazer por 9!
Quem compra quantidade sempre trabalha dessa forma!
Felipe Armel Dias da Silva disse:
Estive pensando muito seriamente, estamos batendo no lugar errado. Estamos sempre espremendo o produtor para entregar as peças com preços estipulados pelas redes de magazines, com markup que eles querem, tudo como eles querem, inclusive personalizando até o limite as peças. Estamos reclamando que não temos produtividade para competir, temos impostos altos, não temos políticas comerciais para competir lá fora.
Só que eles nos magazines usam o poder de barganha deles para ter o melhor de lucratividade no varejo e o produtor nacional tem que se virar para atender como eles querem. Por que não pagar o preço justo então?
A pena para quem não chega no preço, no markup e na customização exigida é ser suibstituído por alguém do Vietnan, de Bangladesh, do Cambodja, de algum outro lugar que o trabalho seria considerado escravo e a ABVTEX não vai lá olhar.
Por que não pagar o preço justo então, adequado a nossa produtividade, nossas exigencias trabalhistas, nossa carga de impostos e dar uma vida digna para quem trabalha com moda e confecção nesse país, em vez de fazer apologia velada ao trabalho escravo e acabar com o setor nacional?
A solução é pagar o preço justo.
N minha opinião está acontecendo uma luta desigual. As grandes cadeias de lojas de varejo vão ao exterior e pesquisam os produtos e seus respectivos preços. Fazem a conversão para o Real com as taxas e impostos incidentes. A partir dai com as amostras dos produtos trazidas do exterior, muitas vezes de países que praticam realmente o trabalho escravo, começam a barganhar os preços dos fornecedores nacionais que já estão com a corda no pescoço. Muitos aceitam trabalhar pelo preço proposto e quando chega a hora de fabricar descobrem que tiveram prejuízo e começam a recorrer a prestadores de serviço para aumentar sua produtividade. Ai vem o Ministério do Trabalho e os uma multa por trabalho escravo. Porque o Ministério do Trabalho junto com a ABVTEX não viaja para estes países(China, Vietnam,Bangladesh e outros) e verifica as condições de trabalho dos operários?
Senhores, abaixo está meu primeira visão sobre o assunto. Neste busco adicionar uma possível solução à qual me permito fazer um intróito para que se entenda o que fiz: Enquanto presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguape, tive problemas semelhantes, como não podia a preço nenhum prejudicar os trabalhadores e tmpouco os empregadores tomei uma medida hábil e legal que pertence ao Sindicato e pode ser revalidado caso-a-caso no M.T.E. ou anualmentenas discussões patronais-empregados, qual seja a simples solução para os trabalhadores de carteira assinada: um contrato adicional por produção, com sua configuração na Carteira de Trabalho.
Att.
Alcino Frederico Nicol
Felipe,
O preço que o magazine "força" também norteia a industria, se pagam 10 todos tem que se virar para fazer por 10, isso ajuda na competitividade. Claro que eles vão forçar a pagar 9 mas isso faz parte do negocio .. vai que alguém consegue fazer por 9!
Quem compra quantidade sempre trabalha dessa forma!
Felipe Armel Dias da Silva disse:Estive pensando muito seriamente, estamos batendo no lugar errado. Estamos sempre espremendo o produtor para entregar as peças com preços estipulados pelas redes de magazines, com markup que eles querem, tudo como eles querem, inclusive personalizando até o limite as peças. Estamos reclamando que não temos produtividade para competir, temos impostos altos, não temos políticas comerciais para competir lá fora.
Só que eles nos magazines usam o poder de barganha deles para ter o melhor de lucratividade no varejo e o produtor nacional tem que se virar para atender como eles querem. Por que não pagar o preço justo então?
A pena para quem não chega no preço, no markup e na customização exigida é ser suibstituído por alguém do Vietnan, de Bangladesh, do Cambodja, de algum outro lugar que o trabalho seria considerado escravo e a ABVTEX não vai lá olhar.
Por que não pagar o preço justo então, adequado a nossa produtividade, nossas exigencias trabalhistas, nossa carga de impostos e dar uma vida digna para quem trabalha com moda e confecção nesse país, em vez de fazer apologia velada ao trabalho escravo e acabar com o setor nacional?
A solução é pagar o preço justo.
Então aparece o cara que faz por R $8,00 e três meses depos aparece na mídia como vinculado ao trabalho escravo. E daí né, a prática norteia a indústria, mas norteia pasta uma condição insustentável.
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