A coluna Painel, da Folha, traz duas ótimas notícias, entre outras das quais já tratei neste blog:
1) “A prisão de Marcelo Odebrecht levou pânico ao mundo político pelo grau de conhecimento que o presidente da empreiteira tem dos pormenores da engrenagem do financiamento eleitoral ao PT nos últimos anos. Mesmo negando participação de sua empresa no escândalo de corrupção na Petrobras, o executivo teria feito relatos de como o esquema abasteceu campanhas petistas em 2010 e 2014. O temor é que, se ficar preso por muito tempo, Marcelo resolva desfiar esse novelo.”
Quem deve teme. O temor do PT é sempre a confissão possível da sua própria culpa.
Neste caso, ele indica que Dilma Rousseff – hoje reprovada por 65% dos brasileiros, segundo o Datafolha – é mesmo uma presidente ilegítima, eleita com dinheiro de propina.
2) “Atônitos com as prisões, políticos lembravam no fim da semana que ainda está por ser conhecido o teor da delação de Ricardo Pessoa, da UTC, que deve ser homologada nos próximos dias pelo relator Teori Zavascki.”
Finalmente, Zavascki.
A quem já esqueceu, relembro: Ricardo Pessoa, homem-bomba para o PT, declarou aos procuradores da Operação Lava Jato que pagou:
- 7,5 milhões de reais à campanha de Dilma Rousseff, em 2014.
- 2,4 milhões de reais à campanha de Lula, em 2006.
- 2,4 milhões de reais à campanha de Fernando Haddad, em 2012.
- 3,1 milhões de reais à empresa de consultoria de José Dirceu.
Pessoa também afirmou que a gráfica fantasma VTPB foi usada para que dinheiro fruto do petrolão chegasse à campanha petista como se fosse uma doação oficial.
Relembro trecho de uma matéria de maio da IstoÉ:
“Uma das pistas reveladas por Pessoa atinge diretamente a campanha de Dilma e sua contabilidade.
Aos procuradores, o dono da UTC teria indicado que parte dos R$ 26,8 milhões que o PT pagou a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no petrolão.
Só a campanha de Dilma injetou na VTPB quase R$ 23 milhões, dinheiro que daria para imprimir 368 milhões de santinhos do ‘tipo cartão’, modelo descrito nas notas fiscais anexadas à prestação de contas.
O montante é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no país.”
Como comentei na ocasião: o PT paga o suficiente para imprimir material de campanha para dois Brasis e meio, e quer quer que você acredite que o objetivo era mesmo imprimi-lo.
Esse novelo tem de ser desfiado já.
Esperamos que Marcelo Odebrecht e Ricardo Pessoa derrubem juntos a República do PT.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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