A MODA E A ARTE:
Moda é arte. Arte não pode ser amordaçada, encabrestada ou ditada por medíocres Gurus da Alta Costura ou da media. E muito menos pelas novelas e “empreguettes” ou “autistas” da REDE “GROBO”.
Arte não se define. Arte é. É o Nada se transformando no Ser.
Arte é o que transforma o abstrato ou inexistente no “ser”, e o “ser” no espanto, surpresa ou encanto.
A arte trás o niilismo, o nada Sartreriano ou o “vagamente conjecturável” em cores e formas – e ate em alegria.
Dai ando “puteado” quando pessoas (NÃO É O CASO AQUI) não artísticas e que vagamente sabem cortar pano, e com um senso mais ou menos Caldwelliano de atirar tinta em tela, tentam impactar, imbecilmente, os Terceiros Mundistas com MERDE. E o triste é que frequentemente atingem os seus objetivos. Por quê? Por que a grande maioria dos nossos novos ricos são burros, sem cultura e “coloridos”, mas não harmoniosos.
Sou mais modesto: Quando jovem, apreciava os corajosos que “apareciam” (impactavam) por meio de “Nu no Trem da Central”, com “Pingentes de Melancia”, “Brincos de Jerimum”. Eles me pareciam mais autênticos e criativos.
Dai, enervado por essa ignorância extrema de Moda, do bonito, do bom, do chique, e ate do “menos sendo mais”, MUITAS VESES sou mordaz, acido e sarcástico com esses comentários patéticos de moda.
Falemos “do aqui e do agora”: Sobre esse presente artigo e bonito e ilustrativo. Ele fala do ciclo da moda. Fala das indumentárias da década dos 20s voltando com força. Vejo os “tubinhos” franjados, geralmente negros e brilhantes, os vestidos sacos, melindrosas dos anos 60s, as sais rodadas, estampadas e óculos “rabo de Peixe” dos 50’s. Tudo numa combinação eclética, harmoniosa e bonita. Isso é arte, isso é moda, isso é ILUSTRATIVO – e boa educação ate para um “casca grossa” como eu.
Claro que no processo depurativo da Arte temos de lidar com o inço das coisas feias, bregas e sub-arte. Isso é completamente natural, é a separação natural do joio e do trigo.
Mas ultimamente tenho notado “jogadas de marketing”. “manipulação da mídia”, “eventos estrondosos”, como meio de tornar a MERDE, a sub-arte, no aceitável. A coisa não é por ai. O buraco é um pouco mais em baixo... Essa coreografia “de force” e hercúlea para enfiar “patetice artística” em meu reto, como se fosse uma lavagem intestinal – NÃO! Isso não é aceitável. Aliás, brevemente, evitando temas escatológicos e sem dar muita informação pessoal, eis ai um “arquivo” que só permite “saída”. Nada de “entrada”: Nem de subliteratura ou de sub-arte ou sub-moda. Nada, exceto, periodicamente, o dedo da minha medica.
Bem não quero escrever um ensaio sobre o tema.
Mas que me tragam “moda arte”, arte que transcende o NADA de SARTRE e se transforma em algo bonito e tangível e que se sublime no “Etre”. Numa existência. Num “ser”: Ainda que efêmero, que seja bonito, harmonioso ou mesmo gritante, mais que exista a moda e arte – ainda que como uma flor, seja uma existência efêmera, mais impactante enquanto durou.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI