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Barclays vê gasto com E&P de petróleo acima de US$500 bi no ano

Barclays vê gasto com E&P de petróleo acima de US$500 bi no ano

Por Reuters

BANGALORE (Reuters) - Os gastos com exploração e produção de petróleo no mundo devem crescer cerca de 16 por cento neste ano e superar a marca de meio trilhão de dólares pela primeira vez, já que as companhias buscam se capitalizar com a crescente demanda por petróleo, previu o Barclays Capital nesta segunda-feira.

Pesquisa do Barclays apontou que o gasto total em todo o mundo com exploração e produção poderá atingir 529 bilhões de dólares em 2011, aumento de 8 por cento sobre a previsão anterior da corretora, de 490 bilhões de dólares em dezembro.

Os preços do petróleo subiram quase 12 por cento até o momento neste ano, enquanto companhias de exploração e produção seguem para novos territórios e outros alvos pouco comuns globalmente, na busca de petróleo e gás natural.

O substancial aumento nos orçamentos se deve a diversos fatores, incluindo gastos com engenharia e produção para grandes projetos em Gás Natural Liquefeito (GNL), incremento dos gastos no Iraque e mais atividades de exploração em águas profundas --particularmente no oeste da África e no Brasil, disse o Barclays em nota aos clientes.

O aumento nos gastos com exploração e produção --que deve elevar os lucros das companhias de serviços de petróleo em todo o mundo-- está claramente em andamento e os orçamentos foram elevados substancialmente em 2011, apontou pesquisa do Barclays.

'Nós continuamos altistas com as ações de empresas de serviços e perfuração de petróleo', disse o Barclays, que espera que o ambiente de preços mais altos persista nos próximos anos.

AMÉRICA DO NORTE VS INTERNACIONAL

O aumento dos gastos na América do Norte deverá superar o crescimento global neste ano, liderado pela alta dos preços do petróleo.

A corretora agora espera que os gastos na América do Norte cresçam 16,2 por cento neste ano --comparado com sua estimativa de aumento de 7 por cento de dezembro-- na esteira de notícias positivas para o Golfo do México.

'Nós continuamos a acreditar que as principais companhias de petróleo continuarão com o compromisso em águas profundas do Golfo do México e já que a permissão continua os níveis de atividade devem crescer', apontou o Barclays em nota a clientes.

Na semana passada, a maior companhia global do setor, a Exxon Mobil Corp, anunciou duas novas grandes descobertas de petróleo e gás natural no Golfo do México --a primeira da companhia na região desde que a moratória foi suspensa.

O comunicado informou ainda que as principais empresas do setor apontam para grandes ganhos internacionalmente e revisaram moderadamente para cima os seus orçamentos internacionais.

Companhias da América Latina foram as mais agressivas e o Barclays estima que os gastos subirão em 26 por cento, principalmente puxado pela Petrobras --buscando dobrar sua produção até 2020-- e a colombiana Ecopetrol.

O aumento nos gastos na América do Norte deve diminuir entre 10 e 12 por cento no próximo ano e voltar para intervalo de um dígito em meados desta década.

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