Bolsa amarga perda de 10% no semestre, 3,4% só em junho
Por: estadao
Os investidores fecharam o mês de junho e a primeira metade do ano com uma percepção de risco melhor em relação à Grécia. O clima positivo da véspera, embalado pela aprovação do plano de arrocho fiscal de cinco anos, foi renovado nessa quinta-feira. O Parlamento grego avalizou ontem a lei de austeridade fiscal e os maiores bancos da Alemanha prometeram participar de um novo programa de ajuda, deixando a Grécia mais distante de um calote da dívida no curto prazo.
As bolsas em Nova York subiram ontem mais de 1% ajudadas adicionalmente pelos indicadores melhores do que o esperado divulgados nos EUA. Mas a Bovespa ficou devendo uma performance à altura da registrada por seus pares internacionais. A preocupação com um ciclo mais prolongado de alta de juros pressionou os negócios e a elevação do Ibovespa foi de apenas 0,11%, aos 62.403,64 pontos. Para os investidores em Bolsa brasileira, o semestre terminou tarde. A queda do Ibovespa acumulada no período é de quase 10%, dos quais 3,43% foram perdidos em junho.
O euro avançou para US$ 1,45 e o dólar ampliou ainda mais a perda ante o real, carimbando a cotação de R$ 1,5610 (-0,51%) no balcão, o menor valor em 12 anos, segundo o AE Taxas. No mês, o dólar se desvalorizou 1,14%, enquanto no semestre a queda perante o real atingiu 6,19%. Na BM&F, o dólar pronto caiu 0,74% ontem, a R$ 1,560, nível mais baixo desde 1º de agosto de 2008.
Mantendo a tendência dos últimos dias, os juros futuros reforçaram a alta, ainda se ajustando ao Relatório Trimestral de Inflação de junho, divulgado na quarta-feira pelo Banco Central. Cresceu a aposta de pelo menos mais duas altas da taxa básica de juros.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI