Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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BR Malls vende participação em 3 shopping centers por R$ 318 milhões; movimento faz parte de estratégia de renovação do portfólio para aumentar retor

Shopping Paralela fachada
TRANSAÇÃO GERA R$ 318 MILHÕES PARA A EMPRESA, QUE BUSCA INVESTIMENTOS QUE TRAGAM MAIS RENTABILIDADE

A BR Malls, maior empresa brasileira de shopping centers em número de empreendimentos, anunciou na manhã desta segunda-feira a venda de participações em 3 shoppings, como parte de sua estratégia de renovar o portfólio e aumentar o retorno sobre seus investimentos. A empresa disse que usará os recursos da venda para “otimizar sua estrutura de capital e para investimentos que possuam maior rentabilidade”.

A empresa vendeu os 30% que possuía no Center Shopping e no West Shopping, ambos no Rio de Janeiro; e 44% do Paralela Shopping (em Salvador/BA), ficando ainda com 51% do empreendimento. No total, as transações somam 33,5 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) e geraram R$ 318 milhões.

Em julho de 2008, a BR Malls pagou R$ 126 milhões pelas participações no Center Shopping e no West Shopping, vendendo-os agora por R$ 161,4 milhões. Nesse período, a Receita Operacional Líquida (NOI) desses empreendimentos teve um crescimento médio de 9,6% ao ano. Já os 44% do Paralela Shopping vendidos hoje por R$ 156,6 milhões exigiram, em 2011, um investimento de R$ 110 milhões. Nesses quatro anos, o NOI do shopping subiu 14,6% anualmente, em média.

A opinião de O Negócio do Varejo:

Este vem sendo um ano movimentado para o setor de shopping centers. Empresas com dívidas em dólar, a maturidade de vários empreendimentos e o desaquecimento da economia estão fazendo com que empreendedores busquem alternativas para rentabilizar seu portfólio. A General Shopping se desfez de diversos ativos e fez uma série de movimentos para tentar reduzir seu endividamento, enquanto Iguatemi e BR Malls venderam participações em empreendimentos e adquiriram outros, procurando modificar o perfil de seus investimentos.

Em um momento delicado da economia, as empresas estão menos dispostas a manter, em seus portfólios, empreendimentos que não gerem resultados aos acionistas. A gestão dos shoppings e a estratégia de expansão dos empreendimentos (mais focada na compra de ativos do que na construção de shoppings greenfield) reflete esse movimento. É de se esperar que esse movimento de compra e venda de participações em shoppings não apenas continue, mas se intensifique ao longo de 2016.

* Postado Por Renato Muller


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